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16 de Outubro – DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

 

 
O Dia Mundial da Alimentação é comemorado na data de 16 de outubro em diversas partes do Mundo, bem como no Brasil. A data foi criada em 1945 pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura Familiar (FAO) para alertar a população sobre a importância da alimentação saudável, que precisa ser acessível e de qualidade, de forma que todos e todas possam ter Segurança Alimentar e Nutricional.

 

A data também tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para problemas associados à alimentação, a exemplo de questões sociais como a fome, a desnutrição e a pobreza, abrindo um amplo debate em busca de soluções para superação da fome no mundo, de forma a garantir estratégias e políticas públicas para disponibilizar alimentos de qualidade e em quantidade suficiente à população.

 

No Brasil, a pandemia agravou o processo da fome, problemática a qual o país já vinha sofrendo com o desmonte das políticas de segurança alimentar. Desde 2014 o país já havia deixado de ser incluído no Mapa da Fome mundial, ou seja, da lista dos países que têm mais de 5% da população ingerindo menos alimentos do que o recomendável para a saúde humana.

 

A estimativa do Banco Mundial é que aproximadamente 5,4 milhões de brasileiros(as) atinjam a extrema pobreza, chegando ao total de 14,7 milhões de pessoas até o fim de 2020, ou seja, 7% da população, o que recoloca o Brasil nesse triste rol do Mapa da Fome no Mundo.Há alternativas de produção que são estratégicas para superar este quadro e reconstruir o país, oferecendo condições de alimentação à população mais pobre e à sociedade como um todo, que passa pelo fortalecimento da agricultura familiar, porque ela é responsável pela produção 70% da alimentação que chega à mesa dos(as) brasileiros(as), proporcionando o acesso à um alimento de qualidade, mais saudável, de produção orgânica e agroecológica.

 

No Dia Mundial da Alimentação a CONTAG, FETAG-RS e Sindicatos mais uma vez reafirmam a importância dos governos garantirem investimentos na Agricultura Familiar para que ela continue produzindo alimentos saudáveis e diversos, e aproveita para reafirmar a Agroecologia como uma alternativa ao atual modelo de alimentação imposto pelo agronegócio através do uso excessivo de agrotóxicos, o que causa danos extremos ao meio ambiente, à saúde humana, à destruição dos nossos biomas, o que levará a um desequilíbrio na produção de alimentos, com a consequente aumento da fome, da pobreza, e a proliferação de doenças.A agricultura orgânica e agroecológica é uma opção para que a terra continue produtiva, para a preservação da vida e do meio ambiente, além de ser economicamente viável para a agricultura familiar e ao nosso país, pois sendo uma agricultura mais sustentável beneficia a todos e todas, do ponto de vista social, econômico e da saúde da população.

 

 
Fonte: Contag