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Após a FETAG-RS cobrar soluções, falha que prejudicava cadastros no CAR, finalmente, está resolvida

A ação da FETAG-RS junto ao Serviço Florestal Brasileiro, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura que faz a gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) deu resultado. Hoje, em reunião com o diretor geral adjunto do órgão, João Aragão Marinho e com a diretora de Cadastro e Fomento Florestal, Jaine Davet, a federação reforçou as dificuldades que os agricultores familiares do Rio Grande do Sul tiveram por no mínimo 60 dias para obterem o recibo dos seus cadastros por problemas de sincronização de informações entre o sistema estadual e o sistema federal. Isto gerou atraso na liberação dos recursos do crédito rural oficial e desgaste para os Sindicatos que têm função importante no processo.

Participaram da reunião o vice-presidente da FETAG-RS, Eugenio Zanetti, o deputado federal, Heitor Schuch e o assessor do departamento de Política Agrícola da FETAG-RS, Kaliton Prestes.
A sincronização do sistema voltou a funcionar a partir de uma força tarefa realizada pela equipe federal em conjunto com a equipe da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMA), e partir de então os operadores do sistema bem como os agricultores familiares não terão mais problemas na retificação e emissão dos recibos. Outro avanço importante foi a abertura de um canal direto entre a FETAG-RS a equipe do Serviço Florestal que permitirá a resolução de casos que porventura ainda estão pendentes.
Também foi solicitado pela FETAG-RS que o sistema estadual do Rio Grande do Sul seja migrado para o Sistema Federal, pois é recorrente as falhas em períodos que os agricultores mais necessitam dos recursos de custeio para implantação das lavouras. Neste ponto o Serviço Florestal sinalizou de forma positiva e afirmou que já está em tratativas com a SEMA para que a migração ocorra.
De acordo com o Vice-presidente da FETAG-RS, Eugênio Zanetti, “a reunião trouxe luz a um assunto que a Federação está insistindo há várias semanas. Pois não é aceitável que os agricultores sejam penalizados por uma ineficiência do sistema. Ou resolvia-se a sincronização ou em regime de exceção o Bacen deveria abrir mão do CAR para a contratação das operações”.