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Brasília respira o GTB 2011

Grito da Terra Brasil. A Fetag-RS levou cerca de 500 lideranças do movimento sindical da
agricultura familiar do Estado. Pela manhã, a diretoria executiva da
Contag fez relato, em assembleia no Parque da Cidade, sobre as
negociações que vem sido feita com os diferentes ministérios há dez dias
– foram mais de 40 audiências, de uma pauta com 195 itens. Amanhã (18),
às 15 horas, a presidente Dilma Roussef recebe representação dos
trabalhadores rurais, quando deve manisfestar-se sobre a pauta entregue
pela Contag no dia 1º de abril. Antes, às 10h, acontece ato político em
frente ao Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA e, às 14h,
concentração no Ministério do Trabalho.
   A abertura oficial do GTB 2011 ocorreu às 14h30min, em frente ao
Congresso Nacional. Após mística que recordou as 16 edições anteriores
do Grito e das falas dos secretários da Contag, houve deslocamento para o
Ministério da Fazenda – a Contag espera recursos na casa dos R$ 26
bilhões. Entre os pontos a serem discutidos estão o Plano Safra da
Agricultura Familiar e políticas para assistência técnica e reforma
agrária. Além disso, assuntos como educação, previdência social e
combate à pobreza no campo serão tratados.
   O presidente da Fetag, Elton Weber, recorda as inúmeras conquistas da
mobilização ao longo dos anos, como a criação do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); a desapropriação de
áreas que já beneficiaram milhares de famílias; a concessão de
benefícios previdenciários rurais represados no INSS; e a melhoria das
condições de trabalho e salário dos assalariados e das assalariadas
rurais. Já o presidente da Contag, Alberto Broch, assegura que o intuito
do ato é “melhorar as atuais políticas públicas já existentes para o
campo”. Broch destacou que o movimento sindical do campo está
trabalhando desde o início do ano na organização e nos debates das
demandas da população rural, juntamente com as regionais e estados. E
que, na semana passada, foram discutidas questões que dizem respeito a
reforma agrária, agricultura familiar, desenvolvimento sustentável,
educação, saúde e qualidade de vida. Ele diz que o Grito da Terra vai
continuar por todo ano, “vamos continuar pautando o governo e permanecer
nessa luta”, completa.