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Agricultura Familiar, em Francisco Beltrão/PR. À noite, em reunião com o
secretário nacional da Agricultura Familiar, Laudemir Muller, cobrou a
implementação das medidas acordadas em audiência entre a Casa Civil,
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e as entidades
representativas da agricultura familiar, realizada no dia 29 de junho,
em Brasília, que envolvem o endividamento agrícola. “Até o momento, os
agentes financeiros não receberam orientação sobre a prorrogação das
parcelas de custeio de safras anteriores e de operações de investimento
agropecuário vincendas nos meses de julho e agosto, conforme acordado”,
disse.
   
Conforme Weber, a recomendação da Fetag aos agricultores com
dificuldades de pagamento destas operações é de que procurem os agentes
financeiros até a data de vencimento das operações e protocolem o pedido
de prorrogação, conforme orientação encaminhada aos sindicatos.
   
Em relação ao anúncio das medidas do plano safra, o dirigente afirma que
houve ganhos importantes, a exemplo do Suasa, da redução dos juros para
os investimentos e o aumento do prazo para pagamento. Ao mesmo tempo,
se faz necessário avançar mais no que se refere às políticas de garantia
de renda para a agricultura familiar, como o Programa de Garantia de
Preços da Agricultura Familiar – PGPAF, que mesmo sendo importante é
insuficiente, uma vez que os preços de garantia de produtos como o arroz
e o trigo, sequer cobrem os custos de produção. Ele destaca, ainda, que
o acesso aos recursos do plano safra depende da solução para o problema
do endividamento agrícola. Caso contrário, milhares de agricultores
familiares gaúchos não terão acesso aos recursos, estima Weber.

Mais informações: Elton Weber – (51-9325-0040)
Assessoria de Imprensa – 13/07/2011  Luiz Fernando Boaz (51-9314-5699)