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     A proposta da Fetag se baseia nos dados apresentados no dia 24 pelo Conselho Estadual do Leite (Conseleite), que aponta como preço mínimo entre R$ 0,42 e R$ 0,43 sem frete. A Perdigão ofereceu R$ 0,37 e a Fetag solicitou que a sua proposta (valor do Conseleite) fosse levada a São Paulo, cujo resultado final sairá no dia 1° de dezembro.
     Já o presidente da Bom Gosto, Wilson Zanatta, adiantou que deverão acompanhar a evolução do Conseleite, ou seja, deverá chegar nos parâmetros de R$ 0,40 a R$ 0,42 como preço-base. A Nestlé, por sua vez, aproveitou a oportunidade para apresentar os parâmetros que utilizam para remunerar o produtor à Comissão da Fetag. O preço da Nestlé parte a partir de R$ 0,49, pagando em função da qualidade e não pela quantidade.

     O diretor-tesoureiro da Fetag, Amauri Miotto, avaliou de forma positiva as negociações da Comissão com o setor empresarial, mesmo que no momento não se tenha alcançado o objetivo maior de uma elevação no preço pago a contento. “Estamos no caminho certo de sentar para discutir com as empresas, o que já representa um considerável avanço”, pondera.
Miotto disse que a Fetag defende uma remuneração por qualidade, em detrimento da quantidade, como apregoa a Nestlé. “Esse pode ser um grande avanço, mas temos que esperar para ver se ela vai praticar o que diz. Se os laticínios buscam qualidade, eles têm que pagar mais pelo leite melhor”, justifica.

Mais informações: Amauri Miotto (51-9314-5750)

Assessoria de Imprensa – 25/11/2008 – Luiz Fernando Boaz – (51-9314-5699)