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FETAG-RS INOVA COM A PRIMEIRA ASSEMBLEIA VIRTUAL DE SUA HISTÓRIA

Nesta segunda-feira (30), a FETAG-RS realizou sua a Assembleia de Previsão Orçamentária para 2021, que contou com a participação da diretoria da federação, presidentes de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e lideranças do movimento sindical. Devido as restrições impostas pela pandemia do coronavírus, pela primeira vez, foi adotado o sistema de videoconferência, em que cerca de 200 pessoas estiveram conectadas.
Durante toda a manhã, foram realizadas discussões sobre diversos temas, dentre eles a previsão orçamentária para 2021. O tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, apresentou o balanço de receitas e de despesas previstas para 2021, que já havia recebido parecer favorável do Conselho Fiscal, e que hoje foi votado pelos delegados de todos os sindicatos que estavam aptos para votação.
Outro ponto de debate voltou-se para os impactos causados pela estiagem. Mesmo com as chuvas nos últimos dias na região noroeste do Estado, a FETAG-RS afirma que os prejuízos estão consolidados, pois as plantações, a exemplo do milho, não podem mais serem recuperadas, necessitam de novo plantio. Ficou acordado que as 23 Regionais Sindicais da Federação se reunirão para discutir ações estratégicas para pressionar o governo estadual e governo federal para que as medidas solicitadas nas pautas entregues pelas entidades sejam atendidas. A estratégia de ação será definida em reunião na tarde do dia 03, quando a FETAG-RS reunirá suas lideranças através de videoconferência.
Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, a primeira assembleia virtual da FETAG-RS “foi um sucesso. Tivemos a oportunidade de interagir e de discutir os rumos do movimento sindical para 2021 sem nos descuidarmos em relação ao coronavírus. Foi a forma que encontramos para que pudéssemos alinhar nossas pautas e também as receitas e despesas previstas para o próximo ano, o que dá transparência para a gestão”.
Joel finaliza reforçando que a FETAG-RS e os Sindicatos seguem cobrando medidas imediatas do governo estadual e do governo federal para que atendam as necessidades dos agricultores. Levando em consideração que a janela do zoneamento agrícola para plantio de soja encerra em 20 de dezembro e do milho, em 10 de janeiro. “Os agricultores precisam de medidas que possibilitem o financiamento para um novo plantio nas lavouras atingidas dentro do prazo do zoneamento”.