HISTÓRIA

Período de Consolidação da Estrutura: 1970 a 1979

O sindicalismo passou a prestar serviços no campo da previdência social, o que propiciou um crescimento do número de associados e permitiu a estruturação patrimonial dos sindicatos e FETAG.

Em 1972 foi firmado um convênio com a Secretaria Estadual de Agricultura para contratação de 104 técnicos agrícolas para atuar junto aos sindicatos nos municípios que não possuíam extensão rural.
Este período é caracterizado, também, pelo mais absoluto controle da vida sindical, exercido pelo Ministério do Trabalho. Controlava o emprego dos recursos via imposto sindical, os quais deviam ser aplicados em fins pré-determinados pelo Governo, controlando via legislação e impondo o estatuto padrão.

Um dos meios importantes de comunicação da FETAG com os Sindicatos e a base, na década de 70, foi a “Revista Rural TATU”, periódico mensal mantido pela Empresa Jornalística Sul em Revista LTDA, que veiculava informativos da FETAG. Esta revista era distribuída em todo Estado, com apoio da estrutura dos Sindicatos.

Sindicalismo e a Previdência Social RuralOs Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, especialmente a partir da década de 70, passaram a receber incentivo, por parte do Governo, para desempenhar tarefas como atendimento médico e odontológico e no encaminhamento de aposentadoria.

As Regionais Sindicais e a Educação
Em 1975 o Estado foi dividido em nove(9) regiões e dezessete (17) sub-regiões, de acordo com as “culturas, mão-de-obra, população rural, uso da terra, hábitos e origem comuns”. Essas sub-regiões serviram de base para a criação das regionais sindicais, onde cada regional possuía dois ou três coordenadores que eram os responsáveis para receber e buscar informações junto à FETAG e repassá-las aos demais sindicatos.
A criação das Regionais Sindicais veio dinamizar as relações dentro da estrutura da FETAG, e marcou, também, a reestruturação do Departamento de Educação que havia sido criado em 1968. A partir de 1974 o Departamento se afirma com sua primeira atividade – realização da “Semanas de Promoção do Trabalhador Rural” em colaboração com a ASCAR, STAS e Secretaria de Agricultura do Estado.
Aos poucos com a implantação das regionais, os cursos ficaram mais definidos, sendo os principais: Cursos de Administração Sindical; Curso para Funcionários; Cursos de Lideranças Sindicais, Semanas de Promoção do Trabalhador Rural; Cursos de Cooperativismo; Congressos de Jovens e Encontros de Coordenadores Regionais.

Algumas lutas travadas e fatos marcantes
– Nesse período tivemos a realização de 3 Congressos Estaduais, sendo o V Congresso em 1971, o VI Congresso em 1973 e o VII Congresso em 1976.
– A crise da suinocultura, em função dos baixos preços
– A defesa dos moinhos coloniais de trigo
– Participação nas Conferências da soja
– As bolsas de estudo para filhos de sindicalizados, repassadas via convênio com o Ministério do Trabalho e Previdência Social.
– Em 1969 foi firmado um convênio com os Institutos de Educação de Bom Princípio, Nova Prata e Tapera, administrados pela FAG, destinados a ministrar cursos a jovens agricultores.
– 1972 o primeiro trabalhador rural é beneficiado pelo conquista da aposentadoria rural, recebendo meio salário mínimo.