INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.505

INFORMATIVO N° 1.505

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 26/01/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

 

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REUNIÃO COM SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO TRATA SOBRE ANO LETIVO NO ESTADO

 

Na tarde de segunda-feira (25), o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, a diretora responsável pela pasta de Educação do Campo da federação, Maribel Moreira, e o deputado estadual Elton Weber, estiveram em reunião com o secretário estadual da Educação, Faisal Karan, para discutir o ano letivo das escolas.

 

Com o início da pandemia, todas as escolas tiveram que suspender as aulas presenciais e adotar o ensino a distância, o que se torna difícil para muito alunos que não têm acesso adequado a internet, principalmente no meio rural.

 

Quando questionado, o secretário afirmou que ano letivo de 2020, que se encerrará no próximo dia 30, os alunos não serão reprovados pelo conhecimento adquirido, desde que tenham cumprido a carga horária de aulas exigidas.

 

Sobre o ano letivo de 2021, ele terá início a partir do dia 8 de março, porém, seguindo normas de distanciamento social que não permitem mais de 50% de lotação das salas de aula. De acordo com o secretário, todas as escolas da rede estadual receberam equipamentos de proteção, tais como álcool em gel, medidores de temperatura, produtos de limpeza e máscaras que serão distribuídas aos alunos. Também, será implantado modelo em que as atividades deverão ocorrer 50% de forma presencial e 50% de forma virtual, em que as escolas terão autonomia para decidir como ele será realizado, podendo, por exemplo, chamar metade dos alunos para aulas presenciais numa semana, e os demais na semana seguinte.

 

Para suprir problemas de acesso ao ambiente virtual, nas aulas presenciais os alunos já receberão o conteúdo que deverá ser trabalhado nas casas.

 

De acordo com a diretora da FETAG-RS, Maribel Moreira, “algumas dificuldades ainda terão de ser vencidas, como conciliar a lotação das escolas com a lotação dos ônibus escolares, o que é difícil”. Maribel também ressaltou a preocupação com a verificação de temperatura dos alunos, obrigatória ao chegar na escola. “O ideal seria que a testagem fosse realizada ao embarcar no ônibus, mas não sendo possível, caberá aos pais acompanhar a saúde dos filhos”.

 

Também foi tratada a questão das compras da merenda escolar, cuja lei determina que 30% dos alimentos sejam adquiridos da agricultura familiar, o que não vem acontecendo durante a pandemia. No ano letivo 2021, as operações de compra da agricultura familiar serão realizadas novamente por cada escola, por cartão de crédito. Caso o agricultor não possua máquina de cartão, o pagamento poderá será efetuado por link emitido pelo banco, sem nenhum custo adicional para o produtor. O valor estará disponível na conta do produtor em até 24 horas.

O secretário e a FETAG-RS discutiram a possibilidade de criação de um kit com alimentos adquiridos de agricultores familiares e que seriam distribuídos aos alunos nas sextas-feiras, garantindo a alimentação dele e de sua família durante o final de semana.

 

Ao final da reunião, de acordo com o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “foi assumido o compromisso com o secretário de manter um canal aberto entre a FETAG-RS e a Secretaria da Educação, que nos repassará as orientações que forem fornecidas para as escolas. Assim poderemos apontar eventuais falhas e auxiliar nas soluções. Queremos ajudar a garantir a educação das nossas crianças”.

 

 

 

EM REUNIÃO COM A MINISTRA DA AGRICULTURA, FETAG-RS APRESENTA PAUTAS PARA AMENIZAR PROBLEMAS COM A ESTIAGEM

 

Nesta quinta-feira (21), a FETAG-RS participou de mais um audiência virtual com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e com sua equipe. A agenda foi obtida pelo deputado federal Heitor Schuch, a pedido da federação, que foi representada na ocasião pelo presidente, Carlos Joel da Silva, pelo vice-presidente, Eugênio Zanetti, pelo tesoureiro-geral, Agnaldo Barcelos, e pela coordenadora Estadual de Mulheres, Maribel Moreira.

 

A FETAG-RS exibiu uma apresentação com as demandas que são consideradas essenciais para socorrer os agricultores pecuaristas familiares que sofrem com os efeitos de duas estiagens em sequência, que levaram 394 municípios a decretar situação de emergência, e que provocou escassez de milho em partes do Estado, atendidas posteriormente pelo milho balcão da CONAB.

 

Dentre as pautas apresentadas ao MAPA estão a suplementação de R$700 milhões em recursos para o Pronaf Mais Alimentos; reformulação do crédito emergencial para a estiagem; aumento do limite por agricultor para comercializar produtos para o PNAE (merenda escolar); rebate de 30% nas operações de crédito de custeio pecuário; ajuste na linha de crédito do PRONAF Agroindústria (custeio) para taxa de juros de 2,75%; e implementação do auxílio emergencial para a manutenção do grupo familiar e das propriedades da agricultura familiar atingidas pela estiagem.

 

De acordo com presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “as demandas apresentadas para a ministra são urgentes, pois as famílias seguem sofrendo os efeitos das duas estiagens. Até agora, pouco ou nada foi feito. A agricultura e a pecuária familiar precisam de ajuda do governo com medidas eficientes. Colocamos a bola no centro, agora precisamos que o MAPA entre em campo e jogue no nosso time, fazendo as coisas acontecerem. Vamos aguardar o prazo de uma semana pedido pela ministra para responder todos os nossos pedidos”.

 

Joel salientou a grande preocupação da FETAG-RS com a falta de água no Estado. Em algumas localidades rios e açudes secaram e as famílias já enfrentam dificuldades com o abastecimento. No tocante a irrigação, a FETAG-RS sugeriu que o MAPA coloque a disposição do Estado e dos municípios recursos para que reforcem o FEAPER, facilitando o acesso dos agricultores interessados em projetos para reservação de água.

 

A ministra Tereza Cristina garantiu que o MAPA conhece a situação de seca vivida pelo Estado, e que o Ministério tem um programa que trata sobre reservação de água, que a princípio foi criado para a região nordeste, mas que poderia ser aplicado para todo o Brasil. Sobre o pedido de R$700 milhões de suplementação para o PRONAF, a ministra afirmou que já está em contato com o Ministério da Economia em busca de parecer sobre valores que poderiam ser direcionados ainda dentro do atual Plano Safra e a resposta deverá ser dada até o final do mês.

 

Além do deputado federal, Heitor Schuch, também participaram da reunião o deputado estadual, Elton Weber; o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do MAPA, Fernando Schwanke; e assessores do MAPA e da FETAG-RS.

 

 

 

RS: SEMANA SERÁ CHUVOSA

 

Nos últimos sete dias, a chuva forte alcançou apenas a divisa com Santa Catarina, longe das áreas produtoras do Rio Grande do Sul. Na Zona Sul, a estiagem mais intensa diminuiu o nível de reservatórios e a produtividade em fazendas de Arroio Grande e Pelotas. A chuva intensifica sobre todo o RS no momento em que 5% da área encontra-se em maturação, pouco mais de 20% em estágio vegetativo e quase 75% em estágio reprodutivo.

A precipitação mais intensa retornará a partir desta terça-feira (26) e prosseguirá até, pelo menos, a segunda-feira (1) da semana que vem. Mas, olhando para os próximos 15 dias, a chuva não irá parar completamente até o fim da primeira semana de fevereiro.

Se por um lado a chuva forte poupa água de reservatórios e aumenta a umidade do solo, por outro lado, deixa a luminosidade bem mais baixa. Em sete dias, até o domingo que vem (31), estima-se até 100mm no Centro e Oeste do Estado.

Na primeira semana de fevereiro, o acumulado oscilará entre 35mm e 50mm na maior parte das áreas produtoras do Rio Grande do Sul. A tendência é de migração da chuva para as Regiões Sudeste e Centro-Oeste e tempo mais seco a partir da segunda semana de fevereiro.

Apesar da chuva, espera-se calor acima do normal nesta semana na maior parte do Estado e próximo da média na semana que vem. Serão poucos os dias com temperatura máxima mais baixa, casos da quarta e quinta-feira desta semana e entre o domingo e terça-feira da semana que vem.

Fonte: Portal Agrolink

 

 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.