INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.506

INFORMATIVO N° 1.506

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 28/01/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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MAIS UMA VEZ, OS PRODUTORES DE TABACO NÃO SÃO VALORIZADOS

Após dois dias de negociação entre as entidades representativas dos produtores de tabaco e as indústrias tabagistas, realizadas na terça-feira (26) e na quarta-feira (27), em Santa Cruz do Sul, não houve acordo sobre o preço que será pago ao produtor pelo tabaco da safra 2020/2021.

Mais uma vez, a FETAG-RS saiu decepcionada com o resultado das negociações, pois as empresas seguem não valorizando seus principais parceiros, que são os produtores. As propostas apresentadas não cobrem sequer o custo de produção da própria empresa, o que serve de desestímulo ao produtor rural que acaba ficando no prejuízo.

As propostas apresentadas foram consideradas pela FETAG-RS como vergonhosas, pois variaram entre 4% até 4,85%, passando a sensação de que todas elas vão para a negociação já alinhadas.

De acordo com o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, que participou das negociações, “as empresas transferem todos os custos para o produtor, esquecendo que ele é ponto inicial da cadeia e que não tem para quem repassá-lo, o que não acontece com as empresas, que podem repassar os custos no preço final aos compradores internacionais”.

As reuniões deixaram evidente que as empresas preferem não aumentar na tabela e depois fazer isso na classificação, o que é positivo para o produtor em anos bons, mas que prejudica muito o produtor rural nos anos ruins.

Representando a Comissão Estadual do Fumo e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, a FETAG-RS cobrou fortemente para que as empresas revejam sua postura e apresentem novas propostas nos próximos dias que valorizem os agricultores e as agricultoras. Também, foi dado um ultimato às empresas: no próximo ano não haverá negociação caso o levantamento dos custos de produção não seja realizado em conjunto com as entidades e com os próprios agricultores, para que assim se tenha um valor que reflita a realidade.

A FETAG-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais estarão atentos ao desenrolar da classificação e da compra do tabaco, para que os agricultores tenham uma compra justa. Caso isto não aconteça, não hesitaremos em tomar medidas fortes em defesa dos produtores.

 

 

VICE-PRESIDENTE DA FETAG-RS PARTICIPA DE AGENDAS COM O GOVERNADOR EM EXERCÍCIO

 

Representando a FETAG-RS, o vice-presidente Eugênio Zanetti participou nesta terça-feira de agendas de com o governador em exercício Ernani Polo.

No começo da tarde, Eugênio participou de almoço com o governador e com lideranças de entidades representativas de diversos setores, principalmente do setor primário.

Na sequência, Eugênio Zanetti participou da primeira reunião de trabalho sobre o Programa Otimização das Culturas de Inverno, iniciativa que visa a incentivar o cultivo de cereais alternativos de inverno, tais como trigo, aveia, triticale e cevada, culturas consideradas como de grande potencial para o Estado, mas que hoje ainda representam uma pequena parcela de tudo o que é produzido nas lavouras gaúchas.

O plantio dessas culturas poderia ser uma alternativa ao milho, cultura fortemente afetada pela estiagem nas últimas safras. A aveia, por exemplo, usada na alimentação humana, também pode ser uma opção para a fabricação de ração animal, hoje baseada no milho.

De acordo com Eugênio, “incentivar o cultivo de outras culturas é importante, pois o agricultor, principalmente o familiar, deve ter outras alternativas que sejam viáveis e rentáveis. No entanto, não podemos esquecer que o milho seguirá sendo fundamental e que programas que estimulem a irrigação e a reservação de água precisam ser implantados com urgência”.

Também participaram da reunião, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; o governador em exercício, Ernani Polo; o secretário adjunto da Agricultura, Luiz Fernando Rodrigues; o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Zé Nunes; os deputados estaduais Adolfo Brito, Sérgio Turra e Elton Weber; e presidentes e representantes de entidades da cadeia produtiva.

 

 

SAFRA DE VERÃO PODE DERRUBAR PREÇO DO MILHO?

O mercado de milho na Bolsa B3 de São Paulo fechou em queda acentuada nesta quarta-feira (27.01), com a intensificação da colheita de verão no Brasil e na contramão da Bolsa de Chicago (CBOT). Com isto, a cotação de março recuou R$ 1,86 no dia para R$ 83,90; a de maio recuou R$ 1,02 para R$ 81,36 e a de julho avançou R$ 0,36 para R$ 75,35.

“Na última terça-feira o Paraná anunciou que sua primeira safra já está 20% em maturação o que faz prever a iminência da colheita, que poderá irrigar novamente o mercado do Sul. A queda desta quarta-feira (e eventualmente algumas subsequentes) não invalida o que temos insistentemente afirmado neste espaço, que os fundamentos continuam altistas no Brasil”, aponta a Consultoria TF Agroeconômica.

Os analistas de mercado ressaltam que as cotações já superam a alta anterior de Novembro: “Com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e forte demanda nos mercados internos e externos. Além disso, o Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses e meio até chegar a Safrinha brasileira”.

“Por último, ainda temos uma demanda forte (as exportações de frango cresceram 40% e as do próprio milho continuam elevadas) o que leva a crer que os preços permanecerão firmes. Finalmente, o dólar, que tinha recuado 2% na semana, subiu líquidos 2% nas duas primeiras semanas do ano e promete continuar firme por ruídos políticos (que apenas começaram), falta de continuação das reformas e problemas fiscais. Todos os produtos concorrentes do milho (farelo de soja, farelo de milho e o próprio trigo) continuam com preços muito elevados e também com viés de alta para o primeiro semestre de 2021”.

Fonte: Portal Agrolink

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.