INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.516

INFORMATIVO N° 1.516

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 11/3/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

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RS SERÁ RECONHECIDO COMO ZONA LIVRE DE AFTOSA SEM VACINAÇÃO

O Rio Grande do Sul recebeu ontem, quarta-feira (10), a notícia de que teve aprovado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o pedido de reconhecimento de zona livre de febre aftosa sem vacinação. A notícia foi dada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, ao secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.

A oficialização do reconhecimento do novo status sanitário do Rio Grande do Sul e de mais cinco estados (Acre, Rondônia, Paraná e parte do Amazonas e do Mato Grosso) será realizada no mês de maio, na França.

A FETAG-RS, apoiou o pleito do Rio Grande do Sul de antecipar a retirada da vacinação e igualar seu status sanitário aos demais estados da região sul (Santa Catarina já possuía a certificação da OIE e Paraná já havia dado início ao processo), evitando que o Estado ficasse isolado. O reconhecimento da OIE permitirá a busca de novos mercados internacionais para as carnes gaúchas.

No entanto, a FETAG-RS entende que o reconhecimento internacional traz muitas responsabilidades para o Rio Grande do Sul e para os produtores rurais. O Estado precisará implementar políticas que visem a garantir a segurança do rebanho gaúcho, investindo em melhorias de condições de trabalho para os fiscais agropecuários e realizando contratações de profissionais em localidades que enfrentam carências. Para o produtor rural caberá cumprir todos os procedimentos e orientações dos órgãos públicos, informando sempre que houver anormalidade em suas propriedades.

O Rio Grande do Sul deu um passo importante, mas é fundamental que todos trabalhem juntos para evitar que a febre aftosa retorne ao nosso território.

 

 

PRESIDENTE DA FETAG-RS PARTICIPA DO CORREIO RURAL DEBATES

 

O Correio Rural Debates, evento que ocorre anualmente na Expodireto Cotrijal e que é fruto da parceria entre o Jornal Correio do Povo e a Rádio Guaíba, realizado na tarde de hoje, terça-feira (9), de forma virtual, sendo transmitido pelo rádio e pelas plataformas digitais.

Mediado pelo jornalista Sandro Fávero, o debate contou com a participação do presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva; do diretor técnico do Senar RS, Cláudio Rocha; do diretor de Agricultura Digital da Syngenta, Ronaldo Giorgi; e do presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (SIMERS), Claudio Bier.

Em sua primeira participação, o presidente Carlos Joel da Silva tratou sobre o tema do uso das tecnologias no campo e do êxodo rural por parte dos jovens, que muitas acabam desistindo das atividades primárias devido a falta de acesso a internet e a baixa rentabilidade em alguns setores, como o leite, por exemplo. No entanto, aqueles jovens que permanecem, devido a maior aptidão que a juventude atual possui, consegue implantar nas propriedades os benefícios que as novas tecnologias proporcionam, como o uso de máquinas que resultam em ganhos de produtividade e de novas formas de plantio e de cultivo.

Joel também falou sobre a falta de acesso à internet no meio rural, problema que afeta 64% das propriedades rurais, de acordo com dados do Censo Agropecuário de 2017, que também apontou a falta de energia elétrica em 7% das propriedades, problemas antigos e que seguem sendo um grande gargalo para produção rural, já que o agricultor deixa de ampliar sua produção devido a problemas que são alheios a vontade dele e que dependem de melhorias que deveriam ser implementadas pelas empresas responsáveis e pelo Estado.

No que se refere a crédito rural, apesar do grande crescimento proporcionado pela criação do PRONAF e do PRONAF Mais Alimentos, programas que tornaram o acesso ao crédito acessível para a agricultura e para pecuária familiar, deixando de ser um privilégio da agricultura patronal, atualmente existem problemas devido a quantidade de recursos que são colocados a disposição, que acabam se esgotando tão logo são anunciados. “Trabalhamos junto aos governos para que a agricultura e a pecuária familiar tenham cada vez mais acesso a crédito, porém com juros dentro da realidade, o que não acontece hoje, quando as taxas são muito superiores a taxa Selic. Nossa categoria é uma potencial compradora de máquinas e de implementos que modernizem a atividade rural, mas precisa de crédito em condições justas”, afirmou Joel.

No encerramento, Joel salientou alguns aspectos considerados importantes, como a participação das mulheres no dia a dia das propriedades, muitas vezes liderando a atividade familiar; a fundamental participação da agricultura e da pecuária familiar na manutenção da vida ao cumprir seu papel de produzir alimentos, mesmo durante a pandemia; a constante alta nos custos de produção, que tornam o Brasil um país em que se é caro para produzir, o que afeta a lucratividade das cadeias, como o leite e a avicultura; e problemas na infraestrutura de transporte, altamente dependente de estradas que muitas vezes estão em más condições. Segundo Joel, “é importante que se tenha lucratividade no campo, senão é impossível sobreviver e produzir. Em outros países, os produtores rurais são competitivos devido aos subsídios dados pelos governos, o que não existe aqui no Brasil nem para os juros, em que a agricultura familiar paga o dobro da taxa Selic. Também não pode mais faltar recursos dentro do Plano Safra, que precisa ter taxas de juros menores”.

 

ARROZ É UM DOS GRÃOS MAIS CONSUMIDOS NO MUNDO

O Brasil é o maior produtor e consumidor de arroz fora da Ásia. Seu suprimento anual alcança, em média, 15 milhões de toneladas de arroz em casca para atender ao consumo de 12,14 milhões de toneladas. Na última década, o País evoluiu da posição de um entre os 10 maiores importadores mundiais para alcançar o posto de sexto maior exportador em 2011. Essa experiência formou uma moderna e eficiente estrutura comercial, industrial e logística voltada ao mercado internacional. A estabilidade de oferta dá suporte à inserção no comércio mundial, bem como a sua competitividade e tradição no livre comércio.

O Brasil tem mais de 1.100 indústrias processadoras do cereal. Destas, cerca de 70 são consideradas de médio e grande porte, e abastecem 85% do mercado interno. Aproximadamente 40 empresas atuam com exportação, aliando a eficiência no processamento, oferta de múltiplos produtos e adequada capacidade logística para atender às diferentes demandas. Com programas setoriais e qualificação de processos e tecnologias, mais empresas estão se habilitando ao mercado externo.

De acordo com os dados divulgados pela assessoria de imprensa do Arroz Tio João , o arroz branco está tão presente no dia a dia da culinária brasileira, que pouco nos damos conta da infinidade de outros tipos deste grão, que costumam ser preparados das mais diferentes formas, em nível mundial. Embora o tipo “agulhinha” seja o mais popular por aqui, existem variedades provenientes de diversas partes do mundo e que já podem ser encontrados com facilidade no Brasil. Muitos deles oferecem ricas propriedades nutricionais, essenciais para a saúde e, ainda, nos dão a possibilidade de criar receitas e cardápios variados.

Fonte: Portal Agrolink

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.