INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.535

INFORMATIVO N° 1.535

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 18/05/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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DENÚNCIAS DA FETAG-RS SOBRE IRREGULARIDADES CONTRA OS APOSENTADOS CHEGAM ÀS AUTORIDADES EM BRASÍLIA

 As denúncias de depósitos de empréstimos consignados efetuados por Bancos e financeiras nas contas dos aposentados e pensionistas do INSS de forma indevida e a invasão de dados no sistema do Meu INSS foram encaminhadas pela FETAG-RS à Contag e ao presidente do INSS,  Leonardo Rolim.

A Contag agregou denúncias de outros Estados e encaminhou um dossiê com mais de 77 páginas ao presidente do INSS e ao deputado federal Heitor Schuch, que fez a mesma denúncia junto a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.

Chama a atenção o fato de que diversos aposentados e pensionistas tiveram seus dados de acesso ao sistema Meu INSS violados e alterados, o que permitiu que bancos e financeiras acessassem as contas e solicitassem os empréstimos sem o conhecimento do segurado.

Os casos contidos no dossiê são apenas demonstrativos para comprovar as denúncias, pois há centenas de outros casos que já foram registrados junto aos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, que estão auxiliando os aposentados e pensionistas lesados a fazerem a devolução dos valores e restabelecer a senha do Meu INSS.

A FETAG-RS exige providências urgentes para que esses bancos sejam descredenciados para fazer consignados aos aposentados e pensionistas e que sejam bloqueados os consignados para benefícios previdenciários, podendo ser liberados somente presencialmente em uma agência do INSS ou no banco pagador do benefício. Somente com medidas rigorosas esses abusos cessarão.

 

 

TERÇA-FEIRA DE TEMPO SECO E AVANÇO DE FRENTE FRIA

 A previsão para esta terça-feira (18/05) indica a manutenção do tempo seco e quente em boa parte da região central do país. Apesar do avanço de uma frente fria no oceano, as condições não são favoráveis para chuvas sobre o país, exceto no litoral da região sudeste, onde pode ocorrer alguma chuva fraca e pontual.

No decorrer dos próximos dias, haverá poucas mudanças no padrão do tempo sobre todo o país, desta forma as instabilidades ficarão concentradas ao norte do Brasil. Porém, entre o final do dia 20 e 22 há previsão para mudança no tempo com a aproximação de um cavado – região alongada de baixa pressão – sobre o RS e SC, que pode provocar chuvas expressivas especialmente no dia 21 na faixa norte do estado do RS. Sendo que no dia 22, essas instabilidade poderão quebrar o padrão de tempo seco sobre parte do PR, SP e MS.

A chegada de mais uma massa de ar polar associada à frente fria posicionada no oceano, diminui as temperaturas no amanhecer desta terça-feira. E com o tempo aberto, durante a madrugada, há condições para formação de geadas nas áreas serranas dos estados de SC e RS. As temperaturas no período da tarde ficarão agradáveis com a presença do sol, contudo, ao norte do estado paranaense a tarde pode ser de calor, com as temperaturas próximas aos 30°C.

Fonte: Agrolink

 

 

RS: CUSTO DE PRODUÇÃO DO MILHO E SOJA SOBE 25% NA SAFRA 2021/22

 O custo de produção para a soja e o milho devem ser 25% maiores na safra 2021/2022 na comparação com a temporada imediatamente anterior. Os dados fazem parte da primeira estimativa de custos, divulgada nesta segunda-feira, 17, pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS).

Com isso, o desembolso do milho se elevou 27,36%, em relação à safra 2020/2021. O custo operacional por hectare ficou em R$ 4.549,94, aumento de R$ 977,49 por hectare. Já o custo total de produção é de R$ 6.625,43. Em termos de comparação com a safra anterior, o valor é superior em R$ 1.590,85 por hectare. Mesmo assim, neste mês de maio de 2021, a relação de troca está mais favorável se comparado às últimas dez safras, desde a temporada 2011/2012, justificado pelos bons preços neste ano.

Para cobrir os custos, conforme aponta o levantamento da FecoAgro/RS, o produtor de milho precisará colher 51,70 sacas de milho ao preço atual de R$ 88 a saca para o desembolso e vai precisar colher 75,29 sacas para cobrir o custo total. No caso da soja, os cálculos da FecoAgro/RS apontam um desembolso de R$ 3.098,25 por hectare, aumento de 29,98% comparado com safra passada e superior em R$ 714,70 por hectare. O custo total ficou em R$ 4.800,76 por hectare, elevação de 31,78% se comparado com o valor de R$ 3.643,02 da temporada passada.

Para que produtor gaúcho consiga cobrir o seu desembolso será necessário vender a um preço médio de R$ 51,64 a saca e para cobrir o custo total terá que vender a uma preço médio de R$ 80,01 a saca. O sojicultor vai precisar colher 18,78 sacas de soja para cobrir o desembolso e de 29,10 sacas por hectare para cobrir o custo total. Ainda assim, é a relação de troca mais favorável das últimas nove safras, desde a safra 2012/2013.

Segundo o levantamento da FecoAgro/RS, a valorização do dólar frente ao real e a elevação dos preços dos principais produtos agrícolas em relação à ciclos anteriores impulsionaram a alta dos custos dos fertilizantes de demais insumos como defensivos, o que eleva o desembolso para próxima safra. Outro fator destacado na estimativa é o aumento dos combustíveis e nos preços das máquinas e equipamentos, que também apresentaram altas expressivas impactando na elevação nos custos das lavouras.

De acordo com o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, é importante ressaltar que, mantendo-se os atuais preços pagos e os custos projetados, o produtor terá uma rentabilidade melhor na cultura do milho do que na soja, o que é importante para a cadeia de produção animal e a economia do Rio Grande do Sul.

O levantamento da FecoAgro/RS salienta que, embora o produtor de soja e milho esteja mais capitalizado neste ano, é preciso ter cautela, pelo fato de ocorrer momentos cíclicos de bons preços, pois o mercado é volátil e o produtor enfrenta riscos. O estudo ainda conclui que é importante que o produtor se proteja com seguro agrícola e trave seus custos sempre buscando a sustentabilidade na produção.

Fonte: Canal Rural

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.