INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.541

INFORMATIVO N° 1.541

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 10/6/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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 MAPA INFORMA QUE AGRICULTURA FAMILIAR TERÁ PRIORIDADE NO PLANO SAFRA 2021/2022

 

Na manhã quarta-feira (9), a FETAG-RS, a CONTAG e as demais federações que representam a agricultura e a pecuária familiar no país estiveram reunidas com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para tratar sobre o Plano Safra 2021/2022. Na oportunidade, o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke, anunciou prioridade para o setor.

 

A expectativa era de que fossem anunciados valores na reunião hoje, o que não ocorreu, mas o MAPA garantiu que a agricultura e a pecuária familiar serão priorizados e receberão mais recursos.

 

Em sua fala, o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, salientou a importância do trabalho das entidades na articulação para que a suplementação dos recursos fosse aprovada e solicitou que, para o próximo ano, os valores sejam reajustados devido ao aumento no custo de produção de diversas cadeias, como o de proteína animal, que viu os valores das rações dispararem e de grãos, como a soja e o milho que tiveram elevação nos preços dos fertilizantes. Também são consideradas fundamentais a revisão nos valores para enquadramento no Pronaf, a não elevação das taxas de juros cobradas nas linhas do Plano Safra, a operacionalização do PNCF Empreendedor e a manutenção do Proagro.

 

De acordo com Joel, “reconhecemos o esforço do MAPA em viabilizar os programas que interessam a categoria, mas financiar esse ano a mesma área do ano passado, ficou muito mais caro. Entendemos o momento, mas é a agricultura e a pecuária familiar que sustentam a economia e alimentam os brasileiros. Precisamos de recursos para fomentar a atividade e dar segurança aos produtores”.

 

O Plano Safra 2021/2022 esteve ameaçado de não sair do papel, já que o Congresso Nacional realizou cortes no orçamento que seria destinado ao MAPA, o que faria com que programas essenciais não pudessem ser operacionalizados. Depois de muita articulação das federações, dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e do movimento sindical, liderados pela CONTAG, os deputados federais aprovaram a suplementação de recursos para o ministério.

 

A expectativa é de que o Plano Safra 2021/2022 seja anunciado no final do mês de junho, porém, o pedido das entidades é para que uma nova reunião seja marcada antes do lançamento oficial para que os valores sejam conhecidos.

 

A FETAG-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais seguirão cobrando que todas as pautas encaminhadas sejam atendidas. Na semana que vem, a federação irá até Brasília para reuniões agendadas pelo deputado federal Heitor Schuch que terão como tema as políticas necessárias para a agricultura e a pecuária familiar gaúcha.

 

 

COM PROCURA ENFRAQUECIDA, PREÇO DO ARROZ SEGUE EM QUEDA HÁ UM MÊS

 

O Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS vem registrando baixas consecutivas desde o dia 10 de maio. Segundo colaboradores do Cepea, esse cenário reflete a demanda interna bastante enfraquecida, principalmente na “ponta final” da cadeia, devido ao atual contexto econômico no Brasil, com índice de desemprego elevado e poder de compra fragilizado.

 

Do lado da oferta, muitos vendedores estão retraídos dos negócios, à espera de melhor remuneração. Esses agentes apontam elevação dos custos de produção nesta temporada 2020/21 e possibilidade de altas ainda mais expressivas na safra 2021/22. Além disso, as unidades de beneficiamento ainda priorizam o cereal depositado, alegando margens apertadas. Esses fatores reforçam a baixa liquidez.

 

Entre 1º e 8 de junho, o Indicador ESALQ/SENAR-RS, 58% grãos inteiros (média ponderada e pagamento à vista), recuou 2,2%, para R$ 76,67/sc de 50 kg nessa terça,feira, 8, o menor patamar registrado desde 17 de agosto de 2020, em termos nominais, quando o Indicador fechou a R$ 75,88/sc.

Fonte: Portal Agro em Dia com informações do Cepea

 

 

CLIMA FAZ SAFRA CAIR 10 MILHÕES DE TONELADAS

 

 A safra brasileira 2020/21 de grãos deve ser menor do que a projetada inicialmente. Segundo o 9º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta quinta-feira (10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vão ser 9,57 milhões de toneladas a menos. Com isso devem ser colhidas 262,13 milhões de toneladas. A projeção de maio calculava 271,6 milhões de toneladas. Mesmo assim o volume total a ser colhido ainda é superior à safra passada que fechou em pouco mais de 257 milhões de toneladas.

 

O principal fator para isso foi o clima. Grandes regiões produtoras de milho segunda safra sofrem os impactos da seca e o cereal deve apresentar uma redução na produtividade. A estimativa é que a produção total chegue a 96,4 milhões de toneladas, sendo 24,7 milhões de toneladas na primeira safra, 69,9 milhões na segunda e 1,7 milhão na terceira, uma redução de 6% sobre a produção de 2019/20.

 

A queda esperada se deve, sobretudo, ao retardamento da colheita da soja e, em consequência, o plantio de uma grande parte da área do milho segunda safra fora da janela indicada. O maior impacto é verificado nos estados de Goiás, Mato Grosso e  Paraná, grandes produtores da safrinha.

 

A soja já teve sua colheita encerrada e a produção é um novo recorde estimado em 135,86 milhões de toneladas, 8,8% superior à produção da safra 2019/20, o que representa um acréscimo de 11 milhões de toneladas. O resultado garante o Brasil na posição de maior produtor mundial da leguminosa.

 

Para o feijão, a Conab espera que a colheita se mantenha próxima a 3 milhões de toneladas. Com a produção de 3 safras ao longo do período analisado, apenas a primeira foi encerrada. A segunda ainda está sendo colhida e a terceira está em fase de semeadura. Outro importante produto para os brasileiros, o arroz tem produção estimada em 11,6 milhões de toneladas, aumento de 4% frente ao volume produzido na safra anterior.

 

No caso das culturas de inverno, o plantio foi iniciado em abril e intensificado em maio. Destaque para o trigo, produto no qual as estimativas preliminares indicam uma área plantada de 2,5 milhões de hectares e uma produção de 6,94 milhões de toneladas.

 

De acordo com o levantamento, a área plantada deve apresentar um crescimento de 4,2% em comparação com a safra anterior, chegando a 68,7 milhões de hectares. Destaque para a soja, com aumento de 1,6 milhão de hectares, e para o milho segunda safra com ganho de 8,4%, o que corresponde a 1,15 milhão de ha.

Fonte: Portal Agrolink 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.