INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.549

INFORMATIVO N° 1.549

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 08/7/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

A FETAG-RS TAMBÉM ESTÁ NO INSTAGRAM

Siga nosso perfil e fique atento a tudo o que acontece no Movimento Sindical Gaúcho!

E não esqueça que todas as notícias também estão em nossa Página oficial no Facebook e em nosso Site Oficial!

 

 

ESTADO DEVERÁ TER TEMPERATURAS E CHUVAS PRÓXIMAS DA MÉDIA ATÉ SETEMBRO

O monitoramento da temperatura da superfície do mar indica neutralidade no padrão do Oceano Pacífico Equatorial para os próximos três meses, o que significa chuvas e temperaturas próximas da média para julho e agosto, com possibilidade de temperaturas e umidade relativa do ar mais elevadas em setembro. É o que aponta o boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs).

O prognóstico para o mês de julho indica que as chuvas serão pouco acima da média no sul do Estado e próximas da média nas demais áreas. Para o mês de agosto, esperam-se chuvas pouco abaixo da média no noroeste e próximas da média nas demais regiões. Em setembro, as chuvas deverão ficar pouco acima da média no sul, leste e nordeste, e próximas da média nas demais áreas.

Com relação às temperaturas, a maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações ao longo deste trimestre, com a previsão de temperaturas médias próximas da climatologia nos meses de julho e agosto e acima no mês de setembro.

O boletim do Copaaergs é elaborado a cada três meses por especialistas em Agrometeorologia de 14 entidades públicas estaduais e federais ligadas à agricultura ou ao clima. O documento também lista uma série de orientações técnicas para as culturas do período.

Culturas de inverno

  1. Promover práticas de manejo visando a adubação de cobertura, controle de pragas, doenças e plantas daninhas;

  1. Realizar a adubação com nitrogênio em cobertura somente quando houver boas condições de umidade no solo e consultar a previsão de tempo para evitar a aplicação antes de precipitações intensas, de modo a reduzir perdas por lixiviação;

  1. Monitorar o estado sanitário das lavouras, atentando para condições de alta temperatura e umidade relativa do ar especialmente no mês de setembro, o que favorece a ocorrência de doenças fúngicas.

Arroz

  1. Considerando a escassez de água nos últimos meses e, que o prognóstico climático para o trimestre julho-agosto-setembro indica tendência de chuvas em torno da média, os produtores devem ficar atentos para questão da captação e armazenamento de água para próxima safra;

  1. Dentro do possível, dar continuidade à adequação das áreas destinadas à lavoura na próxima safra, principalmente às atividades de preparo e sistematização do solo e drenagem, para possibilitar a semeadura na época recomendada pelo zoneamento agrícola;

  1. Para semeaduras “do cedo”, entre o mês de setembro até meados de outubro, quando a temperatura do solo for baixa, atentar para que a profundidade da semeadura não seja superior a dois centímetros, a fim de evitar redução no estande de plantas e a consequente desuniformidade no estabelecimento inicial da cultura;

  1. Atentar para manutenção da drenagem após a emergência das plantas, para evitar prejuízos no estabelecimento inicial em função do prognóstico de chuvas acima da média no mês de setembro.

Culturas de primavera-verão

  1. Fazer o manejo de culturas de inverno destinadas à proteção do solo;

  1. Iniciar a semeadura quando a temperatura do solo, a 5 cm de profundidade, estiver entre 16° e 18°C, respeitando o zoneamento agrícola;

  1. Escalonar a época de semeadura e utilizar cultivares de diferentes ciclos;

  1. Para a cultura do milho, caso sejam planejadas duas safras, deve-se antecipar o máximo possível a semeadura, respeitando-se o zoneamento agrícola.

Hortaliças

  1. Dar especial atenção para evitar irrigação em excesso e, quando necessário irrigar, dar preferência ao sistema de gotejamento;

  1. Em cultivos protegidos, para melhorar a disponibilidade de radiação solar, realizar a limpeza do plástico da cobertura;

  1. Atentar para manutenção das condições térmicas e de ventilação para evitar acúmulo de umidade do ar em ambientes protegidos;

  1. Quando houver previsão de formação de geadas indica-se o uso de irrigação por aspersão como método de combate à geada;

  1. O prognóstico de precipitação pluvial (chuva) um pouco acima da média no mês de setembro requer atenção quanto à necessidade de monitoramento de doenças, principalmente daquelas favorecidas pelo molhamento da parte aérea e pelo excesso de umidade no ar ou no solo;

  1. Considerando o prognóstico de temperaturas do ar acima da média no mês de setembro, evitar posicionamento de cultivares de inverno a partir de meados de agosto, pois a alta temperatura do ar na fase reprodutiva, no final de ciclo das espécies olerícolas, pode ocasionar distúrbios fisiológicos.

Fruticultura

  1. Preservar a cobertura verde nos pomares seja por meio de espécies cultivadas ou espontâneas, para conservação das propriedades do solo e armazenamento de água;

  1. Com a projeção de adequado acúmulo de frio no período hibernal para quebra de dormência de frutíferas de clima temperadas, ajustar a aplicação de produtos químicos conforme a necessidade de frio das cultivares;

  1. Em cultivos protegidos, para melhorar a disponibilidade de radiação solar, realizar a limpeza do plástico da cobertura;

  1. Quando houver previsão de formação de geadas indica-se o uso de irrigação por aspersão como método de combate à geada. 5. Na implantação de pomares dar preferência a encostas com exposição norte e sem barreiras abaixo do pomar, para facilitar o escoamento do ar frio e minimizar os riscos de dano por geadas.

Silvicultura

  1. Para povoamentos florestais, recomenda-se para áreas de ocorrência de geada o plantio de espécies de eucalipto (Eucalyptus viminalis, Eucalyptus dunnii e Eucalyptus benthamii);

  1. Para viveiros, recomenda-se a utilização de coberturas plásticas que proporcionem condições microclimáticas adequadas para as mudas florestais em épocas frias, bem como a aplicação de água por aspersão nas mudas durante a noite, como método de combate à geada, quando houver previsão de formação de geadas.

Pastagens

  1. Tendo em vista o baixo crescimento das pastagens naturais no período de outono-inverno, recomenda-se manter número reduzido de animais na área;

  1. Fornecer suplemento aos animais (ex. feno, silagem, ração) mantidos em pastagem natural com baixa disponibilidade de forragem;

  1. Realizar o manejo indicado para as forrageiras de inverno, anuais ou perenes;

  1. Realizar adubação nitrogenada em cobertura nas gramíneas cultivadas de inverno.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

VEJA COMO CONTROLAR A CIGARRINHA-DO-MILHO

Os produtores de Rolante receberam, nesta terça-feira (06/07), orientações quanto ao Manejo Integrado de Pragas (MIP), como fazer a escolha adequada de cultivares de milho com resistência à cigarrinha-do-milho e outros aspectos a serem observados na semente do milho. Também receberam informações sobre a importância do monitoramento da lavoura para diagnosticar precocemente a praga, como realizar o tratamento das sementes e o controle da cigarrinha-do-milho, transmissora de agentes causais de doenças, denominadas de enfezamentos na cultura do milho.

As orientações foram repassadas em um evento promovido pela Emater/RS-Ascar de Rolante, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), juntamente com a Secretaria Municipal de Agricultura e Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Rolante/Riozinho (STAF), no espaço de eventos da Associação Esportiva Farroupilha.

No encontro o extensionista da Emater/RS-Ascar, Guilherme Martins Costa, explicou que a presença desse inseto está fazendo com que os técnicos da Emater/RS-Ascar orientem os produtores no manejo das lavouras, visando reduzir a incidência de doenças transmitidas pela cigarrinha na próxima safra, como escolha de híbridos tolerantes aos enfezamentos, uso de sementes tratadas com inseticidas, redução da janela de semeadura, entre outras. O inseto já casou impacto na produção de grão e silagem na safra 2020/2021.

As lavouras atacadas pelo complexo de enfezamentos apresentam como sintomas avermelhamento e amarelecimento das folhas, encurtamento de entrenós com redução do porte das plantas, multiespigamentoe a má formação de espigas e grãos, o que afeta diretamente o rendimento das lavouras.

O manejo da cigarrinha-do-milho e do complexo de enfezamentos deve ser realizado de forma Integrada e regionalizada, envolvendo produtores, instituições de pesquisa, assistência técnica, associações, cooperativas e entidades representativas do setor, segundo Martins Costa.

Dentro do manejo integrado as práticas recomendadas são a eliminação das plantas tigueras de milho após a colheita, a sincronização da semeadura e a redução da janela de semeadura entre produtores, a escolha de híbridos tolerantes, o tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos, o monitoramento da presença do inseto-vetor e, no caso da presença do inseto, a complementação de controle com inseticidas biológicos e/ou químicos nos estágios iniciais da cultura em até 40 dias após a emergência.

Já o agrônomo da STAF, Victor Hugo P. Ferreira, explicou a diferença entre as cultivares de milho e para qual o propósito se destinam para o produtor poder escolher a mais adequada aos propósitos da propriedade, ressaltou a importância do milho híbrido e as vantagens frente ao ataque da cigarrinha e de outras pragas.

Além do repasse de informações, o encontro serviu para que os produtores pudessem esclarecer dúvidas.

Fonte: Portal Agrolink

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.