INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.629

INFORMATIVO N° 1.629

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 19/5/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

As últimas notícias sobre o meio rural você encontra aqui!

FETAG-RS EM REUNIÃO COM A DIRETORIA DE AGRONEGÓCIOS DO BANCO DO BRASIL

Na terça-feira (17), a Fetag-RS participou de videoconferência com a diretoria de agronegócios do Banco do Brasil, representada por seu diretor Antônio Carlos Chiarello, para tratar sobre o programa Terra Brasil e os rebates do Pronaf. A agenda foi marcada pelo deputado federal Heitor Schuch, que participou da conversa.

O vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti, que representou a diretoria da federação, recebeu a informação de que foi corrigido o problema no sistema do Bacen que estava impedindo a emissão dos contratos do Terra Brasil e que a partir dessa semana os projetos que estão no banco começarão a ser analisados e contratados.

Com relação aos rebates, a Fetag-RS cobrou outra vez o entendimento sobre as operações coletivas de Pronaf que foram contratadas com mais de um CPF, aquelas em que o mutuário titular é falecido e as operações que foram enquadradas no Proagro Mais na safra de inverno 2022. Para os produtores de frangos e suínos que tiveram perdas, a informação é a de que o a questão dos rebates foi resolvida.

Na próxima semana a Fetag-RS tem agenda marcada com o Bacen, em Brasília, para tratar deste tema e do próximo Plano Safra.

FÓRUM CELEBRA UM ANO DO RS COMO ZONA LIVRE DE FEBRE AFTOSA SEM VACINAÇÃO

O 3º Fórum Estadual da Febre Aftosa ocorreu nesta tarde (18/5) em formato híbrido, presencial e on-line, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, durante o primeiro dia da Fenasul Expoleite. O evento teve como tema “a biosseguridade como chave do avanço”.

O diretor do Departamento de Sanidade Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Geraldo Moraes, fez a saudação inicial. Ele destacou a conquista da certificação de zona livre de aftosa sem vacinação em maio de 2021 e a história de trabalho e esforço para que se chegasse a este resultado. “Entre as ações realizadas, um dos destaques é o programa Sentinela, que foi importante para esta certificação e que está sendo replicado em outros estados do Brasil, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, destacou Moraes. O desafio agora para o governo federal é garantir este status em todo o país, que hoje tem 20% do rebanho bovino com esta certificação.

O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapdr, Fernando Groff, mostrou as principais ações da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) para garantir a certificação de zona livre e a manutenção deste status. Entre elas, questões estruturais e de pessoal, o Sistema Informatizado de Defesa Animal (SDA), as capacitações em todas as regionais, a avaliação permanente das análises de risco e de mitigação de risco, entre outras. “A vigilância precisa ser permanente, por meio da inspeção dos rebanhos, em eventos, nos abatedouros, em movimentação de suscetíveis”, destaca Groff. “E os produtores podem ajudar revisando o seu rebanho, comunicando o caso de animais suspeitos e colaborando nas ações de vigilância das inspetorias”, ressalta.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, falou sobre o papel do fundo neste processo e a importância desta parceria entre os setores público e privado. Mencionou investimentos feitos na informatização, na capacitação e treinamento de técnicos da Secretaria, na reestruturação dos postos fixos de defesa e na produção de materiais de apoio e divulgação. “O produtor rural é um elo muito importante para a manutenção do status. Ele está na ponta, é quem dá o primeiro sinal de alerta, e precisamos desta parceria entre a iniciativa privada e o Sistema Veterinário Oficial para que estas ações sejam efetivas”, avalia Kerber.

A questão da biosseguridade

A médica veterinária Débora Bernardes apresentou o conceito da biosseguridade, que parte de cinco pilares básicos: ambiente livre de germes, água de bebida limpa, galpão sem pragas, manejo otimizado e superfícies impermeáveis.

“Os desafios para a implantação da biosseguridade são a conscientização dos produtores, não apenas dos processos e dos produtos, mas das pessoas. Uma mudança de mentalidade, que deve ir sendo conquistada aos poucos, um passo de cada vez”, destaca Débora. Entre as ações simples que podem ser adotadas, segundo Débora, estão a manutenção de ambientes secos, EPI para visitantes, higiene das pistas de alimentação, entre outros.

A celebração de zona livre sem vacinação

O Fórum teve um momento final de celebração pelo aniversário de um ano da certificação internacional do Rio Grande do Sul, pela OIE, como zona livre de aftosa sem vacinação. Participaram do ato o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes; o diretor do SDA/Mapa, Geraldo Moraes; a superintendente do Mapa, Helena Rugeri; o deputado Ernani Polo, representando o presidente da Assembleia Legislativa; o deputado Elton Weber, da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha; o presidente do Fundesa, Rogério Kerber e a subsecretária do Parque Assis Brasil e representante do Grupo Gestor do PNEFA, Elizabeth Cirne-Lima.

O secretário da Agricultura destacou a importância da conquista do novo status sanitário. Segundo Lopes, “celebrar um ano de zona livre é um dia de comemoração e de responsabilidade. A secretaria está muito atenta, os servidores da área de Defesa Animal estão preparados e vigilantes e a parceria com a iniciativa privada está construindo as soluções para que este status se mantenha”.

O titular da Seapdr anunciou ainda que um estudo será feito em parceria pela secretaria da Agricultura, secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, Mapa e meio acadêmico para definir uma metodologia que medirá o balanço de carbono nos sistemas agrossilvipastoris do rio Grande do Sul. “Teremos dados oficiais e medidos e devemos apresentar uma prévia deste estudo na Expointer e na COP 27, que será realizada no Egito”. Segundo Lopes, “o Rio Grande do Sul será um modelo a ser seguido, com esta metodologia do balanço do carbono”.

Ao final do evento, foi lida a “Carta do Fórum”, escrita pelo Grupo Gestor Estadual do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), onde reafirma o compromisso de manter o status de zona livre de aftosa sem vacinação. Veja aqui: Carta Fórum Estadual da Febre Aftosa

O Fórum foi organizado pelo Fundesa em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e entidades do Grupo Gestor Estadual do PNEFA.

Fonte: Seapdr

SAFRINHA VEM MENOR COM SECA?

A segunda safra brasileira de milho da temporada 2021/22, popularmente chamada de “safrinha” deve alcançar uma produção de 87,6 milhões de toneladas, projeta a Consultoria Agroconsult. Os analistas de mercado reajustaram suas previsões nesta quarta-feira, 18 de Maio, promovendo um corte de 4,6 milhões de toneladas sobre a perspectiva anterior.

A Consultoria Agroconsult refez seus cálculos motivada pela falta de chuvas generalizada em diversas regiões do Centro-Oeste do Brasil – principal região produtora de milho do País. A nova estimativa teve como embasamento os dados e análises de campo observadas durante a atual expedição “Rally da Safra”.

Com a revisão dos analistas de mercado, a produção total de milho brasileira foi estimada em 113 milhões de toneladas contando as duas safras. O novo número siginifica um corte de quase três milhões de toneladas na comparação com as 116,1 milhões de toneladas no último levantamento, que havia sido divulgado em março.

Mesmo com o reajuste da previsão, a Consultoria Agroconsult ainda projeta “recorde” para a atual temporada. Isso porque a base de comparação sofreu um baque no ciclo 2020/21 – quando o Brasil colheu “apenas” 60,9 milhões de toneladas de milho segunda safra e a produção total foi 29,6% menor, com a Região Sul do Brasil sofrendo com estiagem prolongada e o Centro-Oeste do País perdendo produtividade após diversos episódios de geadas sobre a “safrinha”.

PREVISÃO DO TEMPO

As previsões meteorológicas brasileiras continuam “ameaçadoras em relação ao potencial de rendimento da safrinha”, destaca a Consultoria AgResource Brasil. De acordo com o boletim, há “rápida perda de umidade do solo em andamento nas áreas Central e Norte, enquanto as temperaturas no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo nas próximas 72 horas será de 5 a 8 graus abaixo do normal”.

A AgResource sugere que “uma grande parte da safra no Paraná está em risco de perda de rendimento por conta da geada potencial que reduzirá a produção brasileira de milho em mais 1 a 2 milhões de toneladas, levando a produção para abaixo de 105 milhões de toneladas para as três safras de milho”.

Fonte: Portal Agrolink

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.