INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.659

INFORMATIVO N° 1.659

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 08/09/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

CONAB PROJETA RECUPERAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA SOJA E DO MILHO NO SUL DO PAÍS

O desempenho das lavouras de milho e soja no Sul do Brasil deve apresentar melhora na safra 2022/23, quando comparado com o atual ciclo. Na temporada passada, ocorreram altas temperaturas e estiagem durante o desenvolvimento das culturas de primeira safra, afetando negativamente as plantações. No entanto, a expectativa é de condições climáticas mais favoráveis para o ciclo 2022/23, de acordo com os dados estaduais da Perspectiva para a Agropecuária 2022/23, divulgados nesta terça-feira (06) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, a produção projetada para a soja no próximo ciclo é de 66,48 milhões de toneladas, aumento de 96,3% em relação à colheita estimada em 2021/22.

Se houver normalidade climática, a produtividade para a oleaginosa no RS deve crescer 134,2%, passando de 1.433 quilos colhidos por hectare para 3.356 kg/ha. Já os agricultores paranaenses tendem a registrar uma produtividade de 3.630 quilos por hectare na próxima temporada, frente a 2.161 kg/ha, elevação de 68%.

Aliado a uma melhora na produtividade, a área destinada para a cultura também deve crescer 2% no Paraná, podendo chegar a 5,78 milhões de hectares, e em 4,8% no Rio Grande do Sul, alcançado 6,66 milhões de hectares.

Caso essas projeções se confirmem, a produção da soja apenas nos estados da Região Sul do país deve apresentar uma recuperação de 96,3%, contribuindo para a projeção de uma colheita de 150,36 milhões de toneladas do grão em todo o país.

Só para o Rio Grande do Sul é esperado um volume próximo a 22,35 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 145,3%. No Paraná, a produção estimada é de aproximadamente 21 milhões de toneladas, 71,3% maior que a registrada neste ciclo.

Milho primeira safra

A Conab também aponta para um bom desempenho para o milho primeira safra 2022/23 cultivado nas lavouras da Região Sul. As estimativas mostram um aumento de 53,3% na produção dos três estados.

O maior crescimento tende a ser registrado nos campos do RS, impulsionados pela melhora na produtividade em 99,2%, com os produtores podendo colher 7 mil quilos por hectare. Com isso, é esperado um crescimento na produção da 1ª safra acima de 95%, sendo estimada uma colheita de 5,68 milhões de toneladas.

Já em Santa Catarina, a recuperação da produtividade do cereal chega a 37,5% e pode ficar em 8.342 quilos por hectare. Essa melhora é acompanhada pelo resultado projetado na produção, previsto para 2,95 milhões de toneladas na temporada 2022/23.

Cenário semelhante é esperado para o Paraná, no qual tanto a colheita da primeira safra como a produtividade devem crescer em 23,4%, com expectativa de atingir 8.517 quilos por hectares e 3,69 milhões de toneladas respectivamente.

Fator de risco

“O principal fator de risco para que essas projeções não sejam alcançadas é a possibilidade de chuvas irregulares e mal distribuídas nas principais regiões produtoras no último trimestre do ano e no início do ano seguinte, fator que deverá ser monitorado semanalmente pela Conab nos próximos meses”, pondera a superintendente de Informações da Agropecuária, Candice Romero Santos.

Para a elaboração das estimativas de área e produtividade por unidade da Federação, a Conab utilizou a análise das séries históricas, as informações trazidas de campo pelos Núcleos de Informações Agropecuárias (Nuinfs) e a utilização de 5 modelos de previsão, entre modelos de séries temporais e modelos de machine learning.

“Foram diversas reuniões entre as equipes para avaliação dos cenários trazidos pelos modelos estatísticos e de machine learning para que, a partir deles, fossem avaliados os cenários mais prováveis, considerando os fundamentos de mercado e a dinâmica de produção de cada estado”, pondera o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta, Allan Silveira.

Fonte: Portal Agro em Dia

ATRASO NA SEMEADURA DO TRIGO EVITOU PERDAS COM GEADAS

O excesso de umidade no solo nos meses de maio, junho e julho provocou atrasos na semeadura do trigo no Rio Grande do Sul.

Ainda em desenvolvimento vegetativo, as lavouras não sofreram perdas com às geadas ocorridas no final de agosto.

O clima frio e seco trazido pelo fenômeno La Niña também está favorecendo as lavouras, que apresentam potencial de rendimentos que podem superar as expectativas iniciais.

Com o grande volume de precipitações que coincidiram com a época de semeadura do trigo no RS, a implantação das lavouras foi atrasada.

Contudo, o atraso evitou as perdas com geadas no período crítico da cultura, na floração e no espigamento.

De acordo com o Informativo Conjuntural da EmaterRS, no momento apenas 18% das lavouras estão em floração, enquanto no ano passado 27% estavam em floração nesta época.

La Niña
O Brasil está sob incidência do fenômeno La Niña desde o começo do inverno, no final de junho.

Na Região Sul, o La Niña é marcado pela oscilação de temperaturas e distribuição irregular de chuvas.

De acordo com o analista do laboratório de agrometeorologia da Embrapa Trigo, Aldemir Pasinato, a condição de La Niña é muito favorável ao cultivo de cereais de inverno.

“O trigo gosta de frio e pouca chuva, condições que permitem às plantas se desenvolverem livre de pragas e fungos”.

Segundo ele, La Niña deverá se manter até o final da safra de inverno, com tendência de chuva abaixo da média, mas concentradas em poucos dias. Ainda são esperadas frentes frias e massas de ar frio em setembro, com temperaturas mínimas próximas aos 5ºC nas regiões tritícolas, mas com reduzido risco para geadas tardias nas lavouras.

La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais das partes central e leste do Pacífico Equatorial, o que provoca mudanças na circulação atmosférica tropical, impactando nas temperaturas e no volume de chuva em todo o mundo.

Supersafra de trigo
A produtividade do trigo no Rio Grande do Sul está estimada em 50 sacos por hectare (sc/ha), ou cerca de 3 mil kg/ha. Mas, até o momento, as condições das lavouras demonstram potencial para ultrapassar 60 sc/ha na média.

“Com novos herbicidas no mercado, os produtores conseguiram fazer um bom controle do azevém, evitando competição desta invasora com o trigo na lavoura. Ainda, a eficiência no uso da adubação nitrogenada foi elevada visto que, no momento da aplicação, as precipitações foram moderadas”, avalia Marcelo Klein, após uma rodada de visitas a lavouras no norte e noroeste do RS, onde está concentrada a produção de trigo no estado.

“No quesito às doenças, não verificamos grande incidência de manchas foliares, apenas oídio, mas em baixa frequência e controle satisfatório que não deverá impactar no rendimento final”, conclui.

Historicamente, a primavera é o momento que define a safra de trigo, implicando em problemas como doenças, geadas tardias e chuva na colheita.

Contudo, nesta safra, as previsões são mais otimistas para o trigo gaúcho com presença marcada do fenômeno La Niña, segundo o Boletim Agroclimático do Inmet.

Na estimativa da Conab, a safra de trigo no RS deverá superar os 4 milhões de toneladas, maior volume já produzido na história. Com volume semelhante, no Paraná são esperadas outras 3,89 milhões de toneladas.

Produtores gaúchos e paranaenses deverão produzir 86% do trigo brasileiro nesta safra.

Os números da Conab apontam para uma supersafra de trigo no Brasil, chegando a 9,16 milhões de toneladas de grãos, volume 19% superior à safra passada. O volume deverá atender 70% da demanda nacional de trigo, estimada em 12,7 milhões de toneladas.

Fonte: Canal Rural

QUINTA-FEIRA SERÁ DE TEMPO FIRME E CALOR EM QUASE TODO O RS; MÁXIMAS FICAM ACIMA DOS 30ºC

Nesta quinta-feira (8), a instabilidade se afasta do território gaúcho, dando lugar ao tempo firme. O dia deve ser marcado por sol entre nuvens na maior parte do Rio Grande do Sul, inclusive em Porto Alegre. Apenas Bagé, na Campanha, e Rio Grande, no Sul, podem registrar pancadas de chuva de maneira isolada.

A partir da tarde, as temperaturas devem ficar mais elevadas em todas as áreas do Estado. A mínima do dia, 8°C, ocorre em São José dos Ausentes, na Serra. A máxima pode ultrapassar os 30°C em diversos municípios (confira a lista abaixo). Na Capital, o dia será de céu aberto com poucas nuvens e temperaturas que oscilam entre 14°C e 28°C.

A partir de sexta-feira (9), o tempo instável volta a ter predomínio no Estado, em razão da aproximação de uma nova frente fria. Há previsão de chuva a qualquer hora em Bagé, em Rio Grande, em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Na Capital, de acordo com a Climatempo, há possibilidade de tempestades, bastante volume de chuva e risco de granizo. Nas outras cidades , podem ocorrer pancadas de chuva com trovoadas.

Municípios com as temperaturas mais altas previstas nesta quinta-feira:
Novo Tiradentes, no Norte: 33°C
Vicente Dutra, no Norte: 32°C
Salvador do Sul, no Vale do Taquari: 32°C
Quevedos, Região Central: 32°C
Porto Xavier, no Noroeste: 32°C
Porto Lucena, no Noroeste: 32°C
Pinhal Grande, na Região Central: 32°C
Tunas, no Vale do Rio Pardo: 31°C
São Pedro da Serra, na Serra: 31°C
São Nicolau, na Região das Missões: 31°C

Veja como deve ficar o tempo na sua região nesta quinta-feira (8):
Região Metropolitana: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Esteio, os termômetros variam de 13°C a 27°C.
Serra: a quinta-feira será de tempo firme e de sol entre nuvens. Em Vacaria, os termômetros variam de 11°C a 27°C.
Litoral Norte: tempo firme com sol entre nuvens. Em Torres, os termômetros variam de 15°C a 26°C.
Litoral Sul: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Há possibilidade de pancadas de chuva no decorrer do dia. Em Rio Grande, os termômetros variam entre 14°C e 24°C.
Região Norte: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 12°C a 27°C.
Região Noroeste: a quinta-feira será de tempo firme com sol entre nuvens. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 14°C a 27°C.
Região Sul: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Há possibilidade de pancadas de chuva entre a tarde e a noite. Em Canguçu, os termômetros variam de 9°C a 21°C.
Região Central: a quinta-feira será com sol entre nuvens. Há possibilidade de pancadas de chuva no decorrer do dia. Em Santa Maria, os termômetros variam de 13°C a 29°C.
Campanha: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Há possibilidade de pancadas de chuva a partir da noite. Em Candiota, os termômetros variam de 12°C a 22°C.
Fronteira Oeste: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 14°C a 28°C.

Fonte: GZH

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.