INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.708

INFORMATIVO N° 1.708

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 18/4/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 316 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

 

SOJA: RS PEDE REVISÃO DO VAZIO SANITÁRIO AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Ministério da Agricultura publicou a portaria que estabelece os períodos de vazio sanitário para a soja no Brasil. Esse calendário deve ser seguido por todos os estados, mas o Rio Grande do Sul vai pedir a revisão do período estipulado.

O vazio sanitário é o período de pelo menos 90 dias em que não podem haver plantas de soja vivas nas lavouras buscando combater o fungo causador da ferrugem asiática, doença que pode levar a perdas de 90% na cultura da soja. C

ada estado tem um calendário diferente, definido pelo Ministério da Agricultura com base em estudos. No Rio Grande do Sul, o vazio sanitário da próxima safra deve ser entre 13 de julho e 10 de outubro. Mas a Secretaria da Agricultura vai pedir a revisão.

Segundo Ricardo Felicetti, diretor do Departamento de Defesa Vegetal, a intenção principal do vazio sanitário e calendário de semeadura é a manutenção da sanidade da soja, a manutenção dos princípios ativos onde estão trabalhando a questão do controle da ferrugem da soja, a questão do controle eficiente, nesse sentido é que se objetiva, através do setor e equipe técnica, uma busca de antecipação de dez dias.

O estado já havia feito um pedido semelhante em março. A antecipação busca reduzir mais ainda a permanência de plantas vivas no fim do ciclo que é onde há a maior carga de esporos causadores da doença. A safra 22/23 foi a primeira em que o Rio Grande do Sul adotou o vazio sanitário.

O novo período seria de 03/07/2023 a 30/09/23 para o vazio sanitário e de 01/10/23 a 18/02/24 para o calendário de semeadura. Além do vazio sanitário, o MAPA considera o calendário de semeadura da soja como medida fitossanitária para racionalizar o número de aplicações de fungicidas e reduzir a resistência da doença.

Segundo Felicetti, os esporos vêm acompanhando as correntes de vento, costeando a cordilheira e que acabam chegando, principalmente no oeste do RS, que é o principal ingresso do esporo primário, aquele que chega na área onde não foi afetada e passa a disseminar quando não há o controle efetivo. É importante a observância dos produtores e dos assistentes técnicos sobre o momento adequado do controle para que não ocorram perdas na produção.

Fonte: Canal Rural

 

PREVISÃO DE CHUVA E FRIO PARA ESTA SEMANA NO RS

Os próximos dias serão úmidos e frios no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 15 2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Nesta segunda-feira (17), o ar seco vai predominar na maior parte do Rio Grande do Sul, porém a circulação de umidade do mar para o continente manterá a condição de chuvas isoladas nos setores Leste e Nordeste. Entre a terça (18) e quarta-feira (19), o deslocamento de uma nova frente fria provocará chuva na maioria das localidades, com possibilidade de temporais isolados.

 Os volumes de precipitação previstos deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria dos municípios. No Extremo Sul, Litoral Norte. Região Metropolitana e na Serra do Nordeste os totais oscilarão entre 35 e 50 mm e poderão superar 60 mm em algumas localidades.

Veja todos os boletins no site: https://www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.

Fonte: Seapi

MILHO COMEÇA SEMANA EM QUEDA NA B3

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho começa a semana em queda, na contramão do dólar e de Chicago, por boa safra, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Todos os relatórios, produzidos por diversas consultorias, registram a boa safra de inverno de milho no Brasil, confirmando as previsões de aumento significativo de produção e da disponibilidade no segundo semestre”, comenta.

“Com isto, é natural que os preços se ajustem para menor no mercado futuro de São Paulo, respeitando as movimentações típicas deste mercado, que incluem tomadas de lucro e impulsos emocionais. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento maio/23 fechou a R$ 72,00, baixa de R$ -1,80 no dia e baixa de R$ -6,65 na semana; julho/23 fechou a R$ 72,40, baixa de R$ -1,96 no dia e baixa de R$ -7,23 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 73,12, baixa de R$ -1,62 no dia e baixa de R$ -6,43 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou em alta com bloqueio de grãos ucranianos. “A cotação de maio fechou em alta de 1,54% ou $ 10,25/bushel a $ 67 6,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,06% ou $ 6, 75 bushel a $ 642,50”, indica.

“Começo de semana positivo para o Milho em Chicago. O acordo sobre o corredor de grãos do Mar Negro está em check e pode ter um novo capítulo nessa terça-feira dia 18. Do outro lado, Eslováquia, Polônia e Hungria anunciaram um bloqueio aos produtos agrícolas da Ucrânia, alegando que os grãos ucranianos estão deprimindo os preços locais. Vale lembrar que a Ucrânia é um grande produtor de milho, trigo, girassol e cevada”, conclui.

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.