INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.718

INFORMATIVO N° 1.718

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  25/5/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

MAPA E BANCOS ARTICULAM APOIO PARA AGRICULTORES QUE ADOTAM PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS

 

Prestes a lançar o Plano Safra 2023/2024, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) discutiu com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) formas de incentivos para que produtores rurais brasileiros que adotam boas práticas no agronegócio tenham benefício bancário. Uma das possibilidades debatidas, durante reunião em São Paulo, foi o desconto na pontualidade do pagamento do crédito obtido.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, os assessores especiais do ministro Carlos Ernesto Augustin e José Angelo Mazzillo, a chefe da assessoria especial de Comunicação do Mapa, Carla Madeira, e a superintendente de Agricultura e Pecuária no Estado de São Paulo, Andréa Moura, participaram da reunião. O presidente da Febraban, Isaac Sidney, disse que essa é a primeira vez que um ministro da Agricultura e Pecuária se reúne com os bancos para discutir o Plano Safra e confirmou que o grupo se alinhará à proposta do governo federal para apoiar uma agropecuária mais sustentável.

De acordo com Fávaro, o Mapa deverá preparar uma resolução que viabilize a operacionalização do benefício pelo sistema bancário. As instituições privadas informaram que cada uma tem um perfil diferente direcionado ao agronegócio e que o modelo não poderá ser engessado para não dificultar as medidas de incentivo.

Fávaro afirmou que medidas estruturais poderão ser adotadas no ano que vem e que gostaria do apoio da Febraban já para o lançamento do próximo Plano Safra, que deve ocorrer nas próximas semanas. “A gente tem que premiar o produtor que está fazendo sua parte. Ele precisa ser reconhecido”, afirmou o ministro.

O uso de bioinsumos e a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) foram algumas das tecnologias mencionadas no encontro, já que permitem produzir de forma mais sustentável. Fávaro lembrou que o simples fato de o Brasil produzir de duas a três safras anuais na mesma área também é um indicativo de uma agricultura que busca conter impactos.

A intenção do Ministério da Agricultura e Pecuária é que todo o Plano Safra 2023/2024 seja focado no Programa ABC + (Agricultura de Baixo Carbono), uma iniciativa que valoriza práticas sustentáveis para a produção rural. A resolução que será preparada deve indicar também formas de comprovação das boas práticas agropecuárias. A Febraban sugeriu que o Mapa indique algumas diretrizes, mas que as instituições tenham autonomia para adotar formas de controle.

Fonte: Agro em Dia

SAFRA ATUAL TEM REDUÇÃO DE 40,28% NAS DERIVAS DE HERBICIDAS HORMONAIS

O número de propriedades atingidas por derivas de herbicidas hormonais reduziu em 40,28% na safra 2022/2023, quando comparada com a safra anterior. É o que aponta o relatório elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) com as análises realizadas durante a safra de verão no Rio Grande do Sul.

A Secretaria recebeu 55 denúncias sobre derivas de agrotóxicos, que resultaram na coleta de 58 amostras em propriedades dos atingidos (denunciantes). As amostras analisadas foram divididas em combos de princípios ativos.

Em algumas denúncias, os sintomas não indicavam ação de herbicidas hormonais, fazendo com que, nestes casos, outros princípios ativos fossem investigados. Foram feitas análises de herbicidas hormonais em 53 amostras, incluindo o princípio ativo 2,4-D. Destas, 45 tiveram laudo positivo, totalizando 43 propriedades atingidas (houve duas coletas numa mesma propriedade).

As culturas atingidas por deriva de 2,4-D foram da uva, com 26 ocorrências; noz-pecã, oliveira e morango, com duas ocorrências; e tabaco, maçã, tomate, trigo, pêssego, milho e laranja, com uma ocorrência.

“O número de propriedades rurais atingidas por deriva de 2,4-D vem reduzindo desde 2019, quando foram publicadas as primeiras Instruções Normativas da Secretaria. Essas instruções trouxeram diversas ações de mitigação, como o treinamento de aplicadores, a fiscalização direcionada para o uso, comércio e prescrição dos herbicidas hormonais, a declaração de uso, o registro de sistemas de cultivos sensíveis, entre outros aspectos”, detalha o diretor do Departamento de Defesa Vegetal Seapi, Ricardo Felicetti.

Somando-se à redução registrada na safra 2021/2022, de 23,41%, houve uma diminuição de mais de 63% nos casos de deriva no Rio Grande do Sul nos últimos dois anos. “Isso foi possível através do trabalho de orientação e fiscalização da Seapi, com colaboração do setor produtivo, sindicatos, empresas de extensão rural, escolas de capacitação e fabricantes de agrotóxicos”, complementa o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da Seapi, Rafael Lima.

Glifosato e outros princípios ativos

Uma novidade nesta safra foi a análise do glifosato, que está associado ao uso de herbicidas hormonais. Das 53 amostras avaliadas, 30 apresentaram resultado positivo para este princípio ativo, contabilizando 30 propriedades atingidas.

O princípio ativo Clomazona foi investigado em 18 amostras, com 10 laudos positivos em oito propriedades distintas atingidas.

Outros princípios ativos identificados nas amostras foram: Dicamba, uma ocorrência em lavoura de milho, em Três Arroios; Quincloraque, uma ocorrência em noz-pecã, em Cachoeira do Sul; e Fluroxipir-meptílico, uma ocorrência em oliveira, em São Sepé.

Para Rafael, os dados evidenciam um problema de tecnologia de aplicação, gerando deriva de outros princípios ativos que não são herbicidas hormonais. “É necessário capacitar os produtores, dar assistência, regular os pulverizadores e aplicar produtos somente quando as condições de vento, umidade relativa e temperatura estiverem dentro das faixas preconizadas para uma aplicação segura”, alerta.

Fonte: Secretaria da Agricultura

QUINTA-FEIRA DE SOL E ALTAS TEMPERATURAS ANTECEDE RETORNO DA CHUVA NO RS

A quinta-feira (25) será mais um dia de tempo firme e ensolarado em todo o Rio Grande do Sul. A massa de ar seco que atua sobre o território gaúcho afasta grande parte da nebulosidade e faz com que as temperaturas fiquem elevadas.

Segundo os meteorologistas, na metade norte do Estado, está ocorrendo o chamado veranico — quando não chove por quatro ou mais dias seguidos dentro de um período de tempo instável em uma determinada área, e, consequentemente, as temperaturas ficam acima das suas médias.

Em Porto Alegre, os termômetros vão de 15°C a 29°C. À tarde, as  máximas do RS devem ficar acima de 30°C — previstas para, pelo menos, cinco municípios:

Alto Feliz, no Vale do Caí: 32°C

Novo Tiradentes, no Norte: 32°C

Campo Bom, no Vale dos Sinos: 31°C

Pinhal Grande, na Região Central: 31°C

Quevedos, na Região Central: 31°C

Apesar do calor, o amanhecer ainda deve ser gelado em parte do Estado. A menor temperatura do dia, 7°C, aparece em São José dos Ausentes, na Serra.

De acordo com a Climatempo, na sexta-feira (26), o avanço de uma frente fria faz com que o tempo volte a ficar instável em quase todo o Rio Grande do Sul — com exceção da Serra, onde o sol aparece entre nuvens.

No dia, há previsão de chuva isolada logo nas primeiras horas no Sul, na Campanha, na Fronteira Oeste e no Litoral Sul — nas duas últimas regiões, Uruguaiana e Rio Grande, respectivamente, devem registrar os maiores acumulados do dia: 20mm (em torno de 16% do esperado para o mês). Nas demais localidades, a precipitação deve chegar entre a tarde e a noite.

Pela manhã, São José dos Ausentes, na serra gaúcha, marca a menor temperatura do dia: 10°C. Apesar da chegada da frente fria, os termômetros ainda ficam elevados, especialmente na Metade Norte. A máxima, 32°C, está prevista para Alto Feliz, no Vale do Caí, Campo Bom, no Vale dos Sinos, e Novo Tiradentes, no norte gaúcho. A variação térmica na Capital fica entre 17°C e 30°C.

Já no sábado (27), as áreas de instabilidade avançam para todo o Estado e as temperaturas despencam. A previsão indica que a máxima do RS será de 26°C, enquanto os termômetros de Porto Alegre não devem passar de 20°C.

Veja a previsão do tempo para a sua região nesta quinta-feira:

Região Metropolitana: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Esteio, os termômetros variam de 15°C a 29°C.

Campanha: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Candiota, os termômetros variam de 15°C a 26°C.

Fronteira Oeste: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 17°C a 28°C.

Litoral Norte: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Torres, os termômetros variam de 18°C a 26°C.

Litoral Sul: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Rio Grande, os termômetros variam de 17°C a 28°C.

Região Central: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Santa Maria, os termômetros variam de 16°C a 29°C.

Região Noroeste: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 16°C a 25°C.

Região Norte: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 13°C a 26°C.

Região Sul: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Canguçu, os termômetros variam de 13°C a 25°C.

Serra: a quinta-feira será de tempo firme e ensolarado. Em Vacaria, os termômetros variam de 11°C a 25°C.

Fonte: Zero Hora

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.