INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1486

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 29/10/2020

SITE: www.fetagrs.org.br


Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

 

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CONSELEITE: CAI O PREÇO PAGO AO PRODUTOR PELO LITRO DO LEITE NO ESTADO

 

Nesta terça-feira (27), o Conseleite reuniu-se para definir o preço referência para o litro do leite no mês de outubro. Após 4 meses de altas, o valor do litro pago ao produtor terá queda de 5,18%, estabelecido em R$1,54.

Mesmo com a queda, os valores seguem em alta em relação a anos anteriores, fato que se deve a alta dos custos no campo e na indústria, além dos efeitos causados pela pandemia, que aumentou o consumo de leite e de seus derivados nos domicílios.

 

Dentre os representantes do conselho, existe a preocupação com a elevação nos custos dos insumos, que vem sendo reajustados nos últimos meses. Outro ponto citado na reunião e que pode afetar o consumo de leite é a redução no valor do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal, que passou a ser de R$300,00. O aumento expressivo na importação de lácteos também é motivo de preocupação por parte dos produtores.

 

De acordo com o vice-presidente da FETAG-RS, Eugênio Zanetti, “apesar da queda registrada, os valores ainda são melhores do que em outros momentos, porém, não há razão para euforia. Os custos de produção seguem aumentando e isso é prejudicial aos produtores. Os insumos seguem com um preço jamais visto e ainda temos o risco de ficar sem estoques de milho para a ração no Estado”.

 

A FETAG-RS se posicionou mais uma vez contra a importação e está em constante diálogo com o MAPA para o fortalecimento do programa milho balcão da CONAB.

 

 

 

PREJUÍZOS CAUSADOS POR ATAQUES DE JAVALI PREOCUPAM PRODUTORES DO RS

 

As lavouras de milho do produtor Mariel Ballardin, em São Marcos (RS), assim como várias outras, estão enfrentando problemas com javalis. “Eles derrubam tudo, comem e estragam. É uma coisa séria, gente! Queria fazer um apelo aos ambientalistas: deem uma mãozinha para gente. Vocês não plantam milho, não sabem o que é destruição. Não sabem o que é a dor de plantar, gastar e não pode colher e não ter trato para o gado”, diz.

 

De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, a caça controlada do javali tem se mostrado ineficaz para o controle populacional desses animais. O setor defende a criação de um mecanismo mais eficiente.

 

“Os javalis invadem e acabam cruzando com as porcas e dão a luz ao javaporco. A legislação diz que esse porco ou esse javali, como é uma espécie invasora, não podem ser criados em currais, precisam ser eliminados. O Ibama e a Patram [Patrulha Ambiental] estão indo nas propriedades onde tem denúncia e acabam multando o produtor. As multas são pesadas! E fazem o extermínio desses animais, trazendo outro prejuízo aos produtores”, afirma.

 

Javali: problema sanitário poderia causar prejuízo de R$ 50 bilhões

Esses animais representam um risco sanitário para os rebanhos porque são vetor da peste suína. Por isso, é necessário um controle redobrado em zonas livre de aftosa sem vacinação, status que o Rio Grande do Sul busca conquistar junto à Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

 

Caso o produtor aviste um javali em sua propriedade, a orientação é notificar os órgãos competentes. “Existe, atualmente, um aplicativo para celular em que o produtor pode fazer o registro desse avistamento que vai ser utilizado como informação pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente para fazer a detecção, o monitoramento e o controle dessas espécies exóticas invasoras”, afirma Juliane Galvani, gerente do Programa Nacional de Sanidade Suína do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

 

Além da legislação federal, o Rio Grande do Sul tem um Plano de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali, com execução compartilhada com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema).

 

“Ficaram acertadas algumas reuniões técnicas entre as secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura, outras entidades e o governo do estado para tentar flexibilizar algumas normativas internas, aqui do governo do Rio Grande do Sul, mas também ficou decidido que vamos procurar o Ministério da Agricultura para tentar flexibilizar as normas que permitem a caça do javali e do javaporco. É uma ação que nós vamos focar, através das secretaria e buscar algumas soluções ainda este ano”, diz o secretário de Agricultura, Covatti Filho.

 

A superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Helena Rugeri, afirma que é uma questão preocupante, que requer integração e compartilhamento de responsabilidade entre os órgãos envolvidos. “Sejam os órgãos ligados à questão sanitária, saúde humana e saúde animal, e também uma integração muito forte com o produtor rural. O produtor rural necessita ser orientado sobre o risco que esse animal traz”, diz.

 

O deputado estadual Elton Weber (PSB) é um dos autores do pedido de audiência pública para tratar das estratégias para conter os danos causados pelos javalis no estado. Ele também pretende se reunir com o Ministério da Agricultura, Ibama e outros órgãos federais, em Brasília, para tratar do assunto. “Para que possamos simplificar ainda mais a legislação para permitir que caçadores e controladores possam fazer o seu trabalho de forma mais desburocratizada, e assim contermos, pelo menos, a reprodução e o avanço do ataque dos javalis nas propriedades do Rio Grande do Sul”, afirma.

 

Fonte: Canal Rural

 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.