INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1487

 

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen / Eduardo Oliveira

DATA: 03/11/2020

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.

 

Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuaristas familiares.

 

 

 

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NOTA: FETAG-RS CONTRA O DESMONTE DO SUS

 

 
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul – FETAG-RS posiciona-se contrária ao desmonte do Sistema Único de Saúde – SUS. Acompanhamos na imprensa nacional o posicionamento do Governo Federal sobre a inclusão das Unidades Básicas de Saúde – UBS, dentro do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República - PPI. Para esclarecimento, o PPI é um programa do governo que trata de privatizações, em projetos que incluem desde ferrovias até empresas públicas.

 

 
Importante ressaltar o momento que estamos vivenciando no Brasil com a pandemia Covid-19, a qual evidenciou a importância do Sistema Único de Saúde - SUS. Previsto na Constituição Federal como um direito do cidadão, o SUS realiza fundamental papel para a sociedade, principalmente para o acesso à atendimento de saúde à população menos favorecida de forma gratuita.

 

 

Tratar o SUS como uma atividade que enfraquece os cofres brasileiros, é olhar para cada homem e mulher do país com descaso, com distanciamento e principalmente, com falta de humanidade. A FETAG-RS vê que esta atitude do Governo Federal demonstra a visão dos “comandantes” da nação, demonstrando que saúde e qualidade de vida não são prioridades. Para a FETAG-RS é inaceitável o Governo Federal tratar o SUS como objeto de leilão. O SUS é uma das maiores políticas públicas de saúde do mundo, e é por ela que o Movimento Sindical irá lutar, para garantir que todo e qualquer cidadão possa ter seu direito assegurado.

 

 

Lutaremos para o fortalecimento do SUS, garantindo a universalidade, integralidade e equidade.

 



LA NIÑA DEMANDA ATENÇÃO DOS PRODUTORES DE FRUTÍFERAS DE CLIMA TEMPERADO PARA MINIMIZAR PERDAS

 

 
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e a Embrapa Uva e Vinho divulgam a Edição de outubro do Boletim Agrometeorológico da Serra Gaúcha, com uma avaliação das condições meteorológicas ocorridas em agosto e setembro, além do prognóstico climático associado a recomendações fitotécnicas para vinhedos e pomares até dezembro. Segundo Amanda Heemann Junges, agrometeorologista e pesquisadora da Secretaria da Agricultura, de acordo com os prognósticos climáticos, a primavera 2020 será marcada pela ocorrência do fenômeno La Niña, o que requer especial atenção por parte dos produtores em função das chuvas abaixo da média, especialmente nos meses outubro e novembro.

 

Para o  fitopatologista Lucas Garrido, da Embrapa Uva e Vinho, é importante realizar o controle do míldio, especialmente durante o período de floração, principalmente em regiões mais baixas ou com formação de orvalho. A redução das chuvas também trará alguns benefícios, com uma previsão de redução da incidência de antracnose, míldio e escoriose. Por outro lado, ele orienta que irá favorecer a ocorrência do oídio.

 

O uso de cobertura verde ou morta para garantir a umidade do solo e o uso de irrigação, com especial atenção à real necessidade, bem como da quantidade de água a ser aplicada, são algumas das recomendações apontadas pelos especialistas a serem consideradas pelos produtores para minimização de eventuais perdas. 

 

Destaques da Edição


• O inverno de 2020 foi ligeiramente mais quente do que a média, com temperaturas médias mensais acima da média histórica em junho e agosto, e abaixo da média histórica em julho. Mesmo assim, o número de horas de frio ocorridas de abril a setembro foram adequadas para superação da dormência e brotação das frutíferas de clima temperado na região da Serra Gaúcha


• Durante o inverno (trimestre junho-julho-agosto) foi possível a reposição de água nos solos, rios, lagos e açudes em função da elevada quantidade de chuvas. Em Veranópolis, por exemplo, a chuva ocorrida no inverno foi quase duas vezes a média histórica dessa estação do ano.


• Com a ocorrência do fenômeno La Niña na primavera 2020 são esperadas chuvas abaixo da média nos meses de outubro e novembro. Apesar dos valores de chuva mais próximos da média em dezembro, estão previstas temperaturas do ar elevadas, as quais aumentam a evapotranspiração das plantas.


• Com a ocorrência do fenômeno La Niña na primavera 2020 são esperadas chuvas abaixo da média nos meses de outubro e novembro. Apesar dos valores de chuva mais próximos da média em dezembro, estão previstas temperaturas do ar elevadas, as quais aumentam a evapotranspiração das plantas.


• Diante dos prognósticos climáticos, que tendem a favorecer a polinização e a frutificação efetiva, é recomendada a prática de raleio para o ajuste de carga e garantia da qualidade final da fruta.


• Com a primavera mais seca, atenção aos ataques dos ácaros e da mosca-da-frutas. Na videira, há previsão de uma redução de ocorrência de míldio, antracnose e escoriose, mas aumento do oídio nas cultivares europeias e híbridas.


• Em função das chuvas abaixo da média, é importante manter a cobertura vegetal ou cobertura morta para garantir a conservação do solo e promover maior armazenamento de água no solo.


• As oscilações térmicas  no final de julho e agosto de 2020 estimularam a  brotação precoce de algumas cultivares precoces, como as uvas Chardonnay ou os pêssegos Chimarrita, o que ocasionou perdas por geadas em algumas propriedades. Nesse caso, os especialistas orientam uma avaliação  dos locais que foram afetados pelas geadas nesta safra e a possível troca por cultivares com brotação tardia para evitar as perdas em safras futuras.
 

 

 

Fonte: SEAPDR

 

 

 
AUMENTA PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA AGRICULTURA FAMILIAR

 

 

A participação das mulheres na agricultura familiar chegou a 80% em comparação à masculina em 2019, segundo análise do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), divulgada nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

 
Ainda de acordo com a estatal, o número indica o fortalecimento dessa capacidade produtiva e a tendência da presença das agricultoras por meio das cooperativas e associações que participam do programa.O levantamento mostra ainda a participação do gênero dividida por região, sendo a maior parte do Sudeste (88%), seguida pelo Nordeste (84%), Centro-Oeste (80%), Norte (67%) e Sul (65%).Em relação à renda média anual, no mesmo período, a maior remuneração ocorreu no Centro-Oeste, R$ 7.033,87 e a menor na região Sul, R$ 6.619,70, informa a Conab.

 

Conforme a estatal, o incentivo à maior inclusão feminina no PAA começou a fazer parte das políticas públicas voltadas ao pequeno agricultor a partir de 2011, quando instituiu-se como um dos critérios de priorização na seleção e execução do programa a participação mínima de 40% de mulheres como beneficiárias fornecedoras na modalidade de Compra com Doação Simultânea (CDS) e 30% na de Formação de Estoque (CPR-Estoque).

 

Estes dados constam da publicação Agricultura Familiar:Programa de Aquisição de Alimentos – PAA: Resultados das Ações da Conab em 2019. O estudo faz parte da coleção de compêndios de estudos da Conab e deve trazer novas análises no próximo ano, após a finalização do programa em 2020.A publicação traz também o número geral de participantes nos projetos, que são separados por categoria. A maior presença feminina no ano passado pôde ser observada na agricultura familiar (2.169), seguida dos assentamentos da reforma agrária (1.538), quilombolas (475), agroextrativismo (264), pesca artesanal (133), comunidades indígenas (113) e atingidos por barragens (9).

 


Fonte: AgroemDia

 

 

 
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

 

 

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário. 

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

 

 
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.