INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1490

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 12/11/2020

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

 

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JUVENTUDE RURAL RETOMA REUNIÕES PRESENCIAIS

 

 

Após meses sem encontros presenciais devido a pandemia do coronavírus, a Comissão Estadual de Jovens Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da FETAG-RS reúne-se em Santa Cruz do Sul, a partir desta quarta-feira (11). No encontro, em que foram adotados todos os cuidados recomendados pelos órgãos de saúde, foram tratados temas ligados ao planejamento de ações da comissão para 2021, o Programa Jovem Saber e o Programa de Sustentabilidade do Movimento Sindical e a Plenária Estadual da Juventude Rural para o Congresso da CONTAG.

 

A reunião contou com a participação de jovens de todas as partes do Estado, presidentes de Sindicatos e lideranças do movimento sindical, além da presença do presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, e da secretária-geral da federação e responsável pela pasta da juventude, Jaciara Mller; a coordenadora da Regional Sindical Vale do Rio Pardo de Baixo Jacuí, Vilce Leão; e o presidente do STR de Santa Cruz do Sul, Renato Goerk.

 

Em sua fala de saudação, o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, abordou a importância da participação da juventude no processo eleitoral de 2020, no qual muitos jovens do movimento sindical estão concorrendo em seus municípios, promovendo a possibilidade de renovação política. "A juventude rural não é apenas o futuro, ela é também o presente, pois é nele em que temos que lutar pelos direitos da agricultura e da pecuária familiar para que possamos ter um amanhã melhor".

 

A secretária-geral da FETAG-RS, Jaciara Muller, responsável pela coordenação dos jovens da FETAG-RS, convidou a todos para durante o evento discutir o que já foi feito e planejar as ações futuras. "Precisamos estar presentes e atuantes na busca por espaços e na luta por direitos. É muito bom retomar as reuniões presenciais após 8 meses e poder sentir a boa energia que provém da juventude".

 

Durante o evento, que termina amanhã, uma série de atividades foi preparada pela FETAG-RS, em conjunto com as regionais sindicais e com a comissão de jovens.

 

 

 

RS: PREJUÍZO COM ESTIAGEM NO CAMPO JÁ É DE R$ 12 MILHÕES

 

O pesadelo da estiagem parece estar de volta no Rio Grande do Sul. Na safra 19/20 soja, milho, tabaco, gado leiteiro e outras culturas tiveram perdas significativas devido à falta de chuvas entre janeiro e março. Segundo relatório da Defesa Civil até maio 386 municípios gaúchos decretaram situação de emergência e os principais rios chegaram aos menores níveis.

 

Com a chegada da La Niña a tendência é sempre de menos chuva no Sul. A Defesa Civil gaúcha aponta que já são pelo menos 20 municípios em emergência. Em setembro o órgão já havia se reunido para avaliar os efeitos do fenômeno e apontado que “ a primavera deverá ser marcada por períodos de chuvas irregulares e abaixo da média, probabilidade de tempo seco com temperaturas elevadas".

 

A situação mais grave no Médio Alto Uruguai, onde moradores de municípios como Palmitinho e Frederico Westphalen já são abastecidos de água com caminhões-pipa. A região tem mais dez municípios que já decretaram emergência. O número deve crescer nos próximos dias pois muitos documentos ainda estão em análise.

 

E o penúltimo mês do ano deve seguir a tendência registrada em outubro, com poucas chuvas e bastante calor. Segundo o chefe da 7ª Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil (Crepdec), major Alexandre Moreira Pereira, não há previsão de melhora. “A temporada será de poucas chuvas, serão insuficientes para repor as reservas hídricas e terminar com a estiagem”, aponta.

 

Reflexos no campo

 

Os prejuízos na agricultura já ultrapassam os R$ 12 milhões. As lavouras de milho estão com folhas retorcidas e pouca espigas, com baixo nível de grãos. No tabaco folhas secam no pé e a soja está atrasada.

 

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) as más condições climáticas em outubro, com estiagem em praticamente todo estado, limitaram o avanço da semeadura do milho, que chegou a 73% da área prevista. Muitos produtores aguardam a reposição da umidade do solo para dar prosseguimento às operações. No geral, 3% da área se encontra em germinação, 96% em desenvolvimento vegetativo e 1% em maturação.

 

Essa falta de chuvas já compromete o potencial produtivo do milho. Na Fronteira Oeste, Missões e Alto Uruguai, as lavouras já estão em fase crítica e estima-se que já haja perdas de 20% a 30% sobre a estimativa inicial. No Planalto Médio as lavouras tiveram umidade para germinar, mas depois tiveram a evolução comprometida. Nessa região estima-se 10% de perdas. Algumas áreas que poderiam ser cultivadas com milho podem

acabar sendo direcionadas para soja, caso a situação hídrica permaneça desfavorável, assim como possíveis áreas de safrinha.

 

A soja evoluiu muito pouco, com apenas 5% de semeadura até o final de outubro. Falta umidade para o plantio e germinação. Mas, segundo a Conab, ainda não há preocupação porque os produtores gaúchos costumam concentrar as atividades de implantação da lavoura em novembro.

 

Fonte: Portal Agrolink

 

 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.