INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.559
INFORMATIVO N° 1.559
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 17/8/2021
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo Fetag-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.
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DECLARAÇÃO DO ITR JÁ PODE SER ENTREGUE
A partir de hoje, segunda-feira (16), está aberto o prazo para a entrega da declaração do Imposto Territorial Rural (ITR). O procedimento é obrigatório para pessoas físicas e jurídicas proprietárias, titulares do domínio útil ou possuidoras de qualquer título de imóvel rural.
A declaração pode ser realizada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR 2021, disponibilizado pela Receita Federal. O prazo final para realizar o procedimento é 30 de setembro.
Também deve fazer a declaração a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de 2021 e a data da efetiva entrega da declaração, perdeu a posse do imóvel rural ou o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural.
A Fetag-RS lembra que, de acordo com normativa recente do Ministério da Economia, todos os imóveis rurais precisam ser inscritos no Cadastro de Imóveis Rurais, mesmo aqueles que possuem imunidade ou isenção de Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).
No dia 23 de agosto, a Fetag-RS promoverá uma live em seu canal no Youtube sobre o tema com a participação de analistas tributários da Receita Federal do Estado.
Em caso de dúvidas, procure o STR do seu município.
SANTA MARIA RECEBE ROTEIRO SOBRE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Nesta quinta-feira (12), em Santa Maria, a Regional Sindical Santa Maria recebeu o roteiro de Sustentabilidade Financeira da Fetag-RS, representada pelo tesoureiro geral Agnaldo Barcelos.
Ao longo do dia, as atividades visaram a detalhar as atividades realizadas pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da regional, identificando os aspectos que necessitam de maior atenção por parte movimento sindical, assim como aspectos que estão funcionando bem e trazendo benefícios aos associados.
O público, formado por lideranças e presidentes dos sindicatos filiados a Fetag-RS, apresentou as realidades vividas, como por exemplo, o quadro social em cada município, finanças dos sindicatos e da regional e atividades que são ou ainda estão sendo realizadas.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, “o roteiro de sustentabilidade financeira na regional quis ouvir das lideranças dos sindicatos quais são as suas necessidades e no que a Federação pode auxiliá-los. A partir de agora, tendo feito esse mapeamento, podemos trabalhar no fortalecimento do movimento sindical como um todo e na prestação de melhores serviços para os associados”.
Em sua apresentação, Agnaldo tratou sobre três pilares principais referentes a sustentabilidade: a social, a política e a financeira.
Como alternativas para auxiliar na captação de associados, a federação traz o cartão Fetag Mais, a realização de campanhas permanentes de sindicalização e o Sistema de sócios da Fetag-RS, ferramenta disponibilizada de forma gratuita aos sindicatos, além de novas propostas de serviços que ainda estão sendo elaboradas.
Ao final do evento, os participantes foram desafiados a construir propostas com a finalidade de auxiliar a implementar os serviços prestados nos seus sindicatos para os sindicatos vizinhos, reduzindo as diferenças entre eles e beneficiando os associados.
NOVA ANOMALIA MEXE NAS CHUVAS E CLIMA NO BRASIL
Um novo padrão de anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no Oceano Índico pode alterar o clima e o regime de chuvas no Brasil nos próximos meses, revela a meteorologista Paola Bueno, da Meteored. Segundo ela, trata-se da fase negativa do Dipolo do Oceano Índico, ou DOI.
“Enquanto o El Niño segue em sua fase neutra no Pacífico Tropical, outro importante padrão de variabilidade climática tropical retorna à ativa, o Dipolo do Oceano Índico. O DOI consiste num padrão de anomalias opostas entre as porções oeste e leste do Oceano Índico Tropical. Essa diferença de temperatura implica em alterações na pressão, ventos e no regime de chuvas, afetando toda a circulação atmosférica sobre os trópicos, a chamada célula de Walker”, explica ela.
A agência meteorológica australiana Bureau of Meteorology (BOM) foi a primeira a confirmar o evento. “Essa é uma oscilação com fortes implicações no regime de chuvas e temperatura da Austrália. A agência prevê que, com a fase negativa do DOI, a Austrália receberá acumulados de chuva acima da média, principalmente no leste do país”, acrescenta.
De acordo com Paola Bueno, a última vez que o DOI esteve ativo foi em 2019, quando esteve em sua fase positiva – oposta à que é observada atualmente. “Foi uma das mais intensas registradas na história. Esse evento esteve associado a condições extremas de seca e temperaturas altas na Austrália, que desencadearam o pior episódio de incêndios florestais do país.
O que isso implica para o Brasil? Segundo a meteorologista, apesar de distante, variações de TSM no Oceano Índico podem influenciar as condições climáticas sobre o Brasil via padrões de teleconexões atmosféricas. “A porção tropical é mais afetada pelas alterações da célula de Walker enquanto que ondas de Rossby originadas no Índico ficam encarregadas de alterar o regime de chuvas sobre as latitudes médias”, explica.
“Em 2019 o Brasil foi bem impactado pela fase positiva do DOI, registrando um déficit de precipitação em quase todo o país durante os meses de primavera e atrasando o início da estação chuvosa. Enquanto no extremo sul do país (Rio Grande do Sul) foram registrados acumulados de precipitação acima da média”, aponta a especialista.
Ainda de acordo com ela, alguns estudos mostraram que a fase positiva do DOI pode causar ou influenciar um evento de El Niño, enquanto a fase negativa do DOI pode desencadear um evento de La Niña, devido principalmente às alterações dos ventos e TSM sobre o Pacífico Oeste. “Isso corrobora com a previsão de retorno da La Niña nos próximos meses!”, conclui.
Fonte: Portal Agrolink
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.