INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.625
INFORMATIVO N° 1.625
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 05/5/2022
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta quinta-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
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CONGRESSO DA FETAG-RS NA REGIONAL SINDICAL ALTO JACUÍ
Nos dias 3 e 4 de maio, no município de Quinze de Novembro, a Regional Sindical Alto Jacuí recebeu a equipe Fetag-RS para a realização do 12º Congresso Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.
Durante os dois dias, agricultores(as) e dirigentes sindicais puderam relatar os problemas que estão sendo sentidos e vividos pela agricultura e pecuária familiar, além de buscar alternativas para o fortalecimento do Movimento Sindical.
Nos próximos meses, a federação seguirá visitando Regionais Sindicais. Em um formato diferenciado, o Congresso visa a aproximar a Fetag-RS de seus Sindicatos, mas principalmente dos(as) agricultores(as). Com o lema “Incluir para transformar” o 12º Congresso ouvirá as demandas das regiões e construirá ações estratégicas para o desenvolvimento local e regional.
FÓRUM ESTADUAL DA FEBRE AFTOSA ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS
Estão abertas as inscrições para o Fórum Estadual da Febre Aftosa, organizado pelo Fundesa, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e entidades do Grupo Gestor Estadual do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA). O evento acontece no dia 18 de maio, a partir das 14h, em formato híbrido (virtual e presencial), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, dentro da programação da 16ª Fenasul/43ª Expoleite. Neste ano, o tema vai ser “biosseguridade é a chave do avanço”.
“A certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação trouxe outra perspectiva para a produção de proteína animal do Rio Grande do Sul, mostrando que o setor tem a atenção de um sistema de defesa sanitária robusto, adequado e atualizado. Isso certamente oferece aos mercados uma nova condição”, destaca o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.
Segundo Kerber, é oportuno celebrar esse momento para sinalizar aos setores de produção que há obrigações e avanços a serem feitos para manter o status. “É necessário continuar a trilha de modernização e inovações e o Fórum traz justamente este aspecto, de mostrar o que vem sendo feito e pontuar a importância da biosseguridade”, afirma.
Na programação, temas como biosseguridade na prática, a importância das notificações e as principais ações da Secretaria da Agricultura pós-certificação, além das contribuições do setor privado para a manutenção do status sanitário. Também está prevista a leitura de uma carta do evento e um ato de celebração de um ano de área livre de aftosa sem vacinação, conquista alcançada em 27 de maio de 2021, com a certificação da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
“O Fórum faz parte das ações em comunicação do PNEFA, que tem como objetivo manter a febre aftosa em pauta e mostrar a necessidade de continuarmos protegendo nosso rebanho, bem como, trazer a importância de saber reconhecer os sintomas e de notificar qualquer suspeita às inspetorias”, afirma a médica veterinária Grazziane Rigon, da coordenação estadual do PNEFA da Seapdr.
As inscrições podem ser feitas neste link: https://bit.ly/3F7vai8
Fonte: Seapdr
COPOM ELEVA SELIC PARA 12,75%, MAIOR PATAMAR EM MAIS DE 5 ANOS
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a Selic (a taxa básica de juros) de 11,75% para 12,75% ao ano e sacramentou o mais longo ciclo de aperto monetário ininterrupto da história do comitê, após 10 aumentos seguidos.
Com o aumento a 12,75%, a Selic alcançou o maior patamar desde fevereiro de 2017 (13%), para tentar debelar um processo inflacionário que não para de surpreender. O choque de juros neste ciclo, iniciado em março de 2021, já é o mais forte desde 1999, quando o BC elevou a Selic em 20 pontos porcentuais de uma vez só.
O aumento do juro básico da economia reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito (entre seis meses e nove meses). A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos.
A decisão desta quarta-feira (4), era esperada pelo mercado financeiro, após o BC sinalizar no Copom de março vontade de repetir a dose de um ponto porcentual no encontro seguinte.
Instituições financeiras previam alta da Selic de um ponto porcentual, para 12,75% ao ano.
A alta de juros ocorre no mesmo dia em que o Federal Reserve, o banco central americano, também decidiu elevar a taxa básica do país em 0,5 ponto porcentual, para uma faixa entre 0,75% a 1% ao ano.
Foi o maior aumento de juros feitos nos EUA desde o ano 2000. Apesar de baixa em comparação com a Selic, a taxa americana tende a subir este ano, uma vez que o Fed ainda está no início do ciclo de aperto monetário.
Os EUA, assim como o Brasil, enfrentam uma inflação elevada e o BC americano busca frear a alta de preços elevando os juros.
É uma forma de esfriar a demanda na economia, uma vez que a alta de juros torna o crédito mais caros. Com taxas mais elevadas, consumidores tendem a consumir menos e as empresas podem postergar investimentos.
Maior juro real do mundo
Com o novo aumento da Selic, o Brasil voltou a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo, em uma lista com 40 economias.
Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agora em 6,69% ao ano.
Em segundo lugar na lista que considera economias mais relevantes, aparece a Colômbia (3,86%), seguida de México (3,59%). A média dos 40 países avaliados é de -1,73%.
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.