INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.651
INFORMATIVO N° 1.651
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 11/8/2022
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta quinta-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
RS: PRODUÇÃO DE LEITE CAI 19% E COMERCIALIZAÇÃO MENSAL, 32%, DIZ CONSULTORIA
Um levantamento realizado pela equipe de consultores da SIA, Serviço de Inteligência em Agronegócios, com base em dados de 350 produtores atendidos no Rio Grande do Sul, mostra que a produção diária de leite nessas propriedades teve redução de 19%, ou seja, de 17 para 13 litros diários por vaca. O reflexo também foi sentido na média de comercialização mensal do produto, que caiu 32%, passando de 12,47 mil litros por mês para 8,47 mil litros/mês na comparação com 2021.
Segundo o engenheiro agrônomo Armindo Barth Neto, gerente técnico da SIA, os preços das rações e os custos de produção de milho e pastagens foram impactados pela alta das cotações dos insumos, como os fertilizantes, que subiram mais de 100% entre 2021 e 2022. Além disso, a estiagem também afetou a produção leiteira. Esse cenário fez com que os produtores tivessem menor margem de lucro, redução na receita total e perda de competitividade.
O engenheiro agrônomo pontua ainda que a indústria de laticínios vem tentando compensar a baixa na produção com o aumento do valor do litro do leite pago ao produtor. Os produtores atendidos pela SAI receberam, em média, no segundo trimestre deste ano, R$ 2,33 por litro, alta de 20% em relação ao mesmo período de 2021.
No entanto, o aumento foi insuficiente frente à alta dos custos e a queda na produção de leite. Isso, ressalta Barth, acaba desestimulando os produtores, que passam a não investir em tecnologia, o que reduz a produção e a oferta de leite ao mercado. “Muitos produtores, espremidos pelas margens e pouca escala [pequenas propriedades], acabam abandonando a atividade.”
Conforme o gerente técnico da SIA, no acumulado do último ano, os aumentos no custo de produção do leite chegaram a 28%, valor expressivo se comparado à inflação geral, que alcançou 11,89% (IPCA) ao longo do mesmo período.
Estiagem
“Essa alteração no valor pago pelo consumidor pelo litro do leite em 2022 é resultante de fatores que vão além da entressafra [entre o outono e o inverno]”, diz Barth, assinalando que os demais produtos lácteos igualmente subiram.
Barth lembra que a estiagem no Rio Grande do Sul, entre novembro de 2021 e março de 2022, prejudicou a produção de alimentos para as vacas leiteiras, como soja e milho, principais ingredientes das rações, e a de milho silagem e pastagens, principais fontes de alimento volumoso para os animais.
Tudo isso resultou em menos leite disponível no mercado, enfatiza Barth; “Muitas indústrias têm reduzido as jornadas de trabalho ou paralisado setores. O pouco leite no mercado e a alta concorrência pelo produto acabam aumentando o preço para o consumidor final. Uma crise como esta não é boa para ninguém, porque afeta todos os elos da cadeia, produtores, indústria e consumidores.”
Fonte: Portal Agro em Dia
TEMPO VOLTA A FICAR FIRME NESTA QUINTA-FEIRA EM TODO O RS; TEMPERATURA MÍNIMA PODE CHEGAR A 0ºC
A quinta-feira (11) será marcada por tempo firme e pelas baixas temperaturas no Rio Grande do Sul. Em municípios como Passo Fundo, no Norte, e Bom Jesus, na Serra, há risco de geada pela manhã. Durante o amanhecer, haverá formação de nevoeiro no norte do RS , em Rio Grande, no sul do Estado, e em Porto Alegre.
A chuva foi embora, mas o frio deve seguir atuando nos próximos dias em todo território gaúcho. De acordo com a Climatempo, isso ocorre devido a entrada de uma massa de origem polar no Rio Grande do Sul. A mínima do dia, 0 °C, está prevista para São José dos Ausentes, na Serra. A máxima, 22°C, ocorre em Vicente Dutra e em Novo Tiradentes, no Norte. Na Capital, os termômetros variam entre 11°C e 17°C.
Na sexta-feira (12), o tempo continua firme, com sol entre nuvens e predomínio de frio, em todo Estado. Há risco de geada na Serra. O cenário das baixas temperaturas deve mudar a partir de domingo (13), quando os termômetros começam a ter uma elevação.
Veja como deve ficar o tempo na sua região nesta quinta-feira (11):
Região Metropolitana: a quinta-feira será de tempo firme, com sol e nevoeiro ao amanhecer. Em Esteio, os termômetros variam de 11°C a 17°C.
Serra: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Vacaria, os termômetros variam de 5°C a 14°C.
Litoral Norte: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Torres, os termômetros variam de 10°C a 16°C.
Litoral Sul: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens e nevoeiro ao amanhecer. Em Rio Grande, os termômetros variam entre 10°C e 16°C.
Região Norte: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens e nevoeiro ao amanhecer. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 4°C a 16°C.
Região Noroeste: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens e nevoeiro ao amanhecer. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 6°C a 15°C.
Região Sul: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens e nevoeiro ao amanhecer. Em Canguçu, os termômetros variam de 7°C a 14°C.
Região Central: a quinta-feira será de tempo firme com sol entre nuvens e com nevoeiro ao amanhecer. Em Santa Maria, os termômetros variam de 6°C a 17°C.
Campanha: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens e nevoeiro ao amanhecer. Em Candiota, os termômetros variam de 9°C a 15°C.
Fronteira Oeste: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens e com nevoeiro ao amanhecer. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 7°C a 18°C.
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.