INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.661
INFORMATIVO N° 1.661
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 15/09/2022
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta quinta-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
CONFIRA A SITUAÇÃO DO MILHO NO BRASIL
No estado do Rio Grande do Sul, o mercado local de milho está absolutamente parado, alimentando-se do Centro-Oeste, segundo a TF Agroeconômica. “Há mais de dois meses o mercado interno gaúcho de milho segue lateralizado, com compradores e vendedores locais, muito ausentes. Reporte de alguns negócios muito pontuais a R$ 90,00 FOB interior”, comenta.
“Fábricas com foco total em comprar/receber contratos do centro-oeste, olham ofertas novas, mas suas indicações são muito aquém do que o vendedor deseja. Interesse de compra no RS situa-se entre R$ 91,00 até R$ 92,50 posto fábricas, dependendo da localização, para o mercado diferido”, completa.
Santa Catarina tem poucos negócios locais, compras no Paraguai e no Centro-Oeste. “Milho local quase não roda. O pessoal continua querendo preços muito altos ainda: vendedores de R$ 92,00 para cima FOB e esses os mais baratos, porque, de Campos Novos para o oeste é R$ 95 para cima. Os compradores continuam ausentes do mercado local, abastecidos que estão pelo recebimento de contratos do Centro-Oeste que lhes chegam ao redor de R$ 85-87/saca”, indica.
Menos negócios estão sendo vistos no Paraná, porque vendedor subiu pedida mínima para R$ 87-90 FOB. “Com a elevação de R$ 1-2/saca nos preços pagos no dia anterior, os vendedores cresceram o olho e estão pedindo, no mínimo R$ 87,00 FOB ou, em alguns lugares, R$ 90 FOB, depois que uma grande empresa pagou R$ 88/saca no interior, níveis não acompanhados por outros compradores, principalmente porque o dólar e as cotações nas bolsas de Chicago e da B3 recuaram, nesta quarta-feira, não dando cobertura a estas operações”, conclui.
Fonte: Portal Agrolink
QUINTA-FEIRA SERÁ DE TEMPO FIRME EM PARTE RS; HÁ POSSIBILIDADE DE CHUVA FRACA AO LONGO DO DIA EM PORTO ALEGRE
Nesta quinta-feira (15), a circulação de um ciclone extratropical na costa da região Sul e a presença de um cavado nos níveis médios e altos da atmosfera aumentam as áreas de instabilidade no RS. Por isso, podem ocorrer pancadas isoladas de chuva no Noroeste, no Norte, na Serra, na região metropolitana de Porto Alegre e no Litoral Norte. No sul do Estado, a previsão é de chuvisco no decorrer do dia. Porém, nas outras regiões, o tempo deve ficar firme, com o sol entre nuvens.
A união entre vento forte e temperaturas baixas provoca uma sensação térmica mais gelada. A mínima do dia, 4°C, ocorre em São José dos Ausentes, na Serra, em Pejuçara, e em Três Passos, ambos municípios no Noroeste. Já a máxima não ultrapassa os 24°C e está prevista para Vicente Dutra e Novo Tiradentes, cidades no Norte. Na Capital, o dia será marcado por pancadas de chuva e períodos de céu nublado. Os termômetros variam entre 13°C e 18°C.
Na sexta-feira (16), o dia será de frio em todo o Estado. Há chance de formação de nevoeiro no centro do Estado e risco de geada em alguns pontos da Serra. O sol deve aparecer entre nuvens em todo o território gaúcho. As temperaturas seguem baixas, com predomínio do frio em todas as regiões.
Veja como deve ficar o tempo na sua região nesta quinta-feira (15):
Região Metropolitana: a quinta-feira será de tempo instável, com chuva a qualquer hora do dia, intercalando com períodos de sol. Em Esteio, os termômetros variam de 13°C a 18°C.
Serra: a quinta-feira será de tempo instável, com chuva a qualquer hora do dia, intercalando com períodos de sol. Em Vacaria, os termômetros variam de 8°C a 16°C.
Litoral Norte: a quinta-feira será de tempo instável, com chuva a qualquer hora do dia, intercalando com períodos de sol. Em Torres, os termômetros variam de 13°C a 17°C.
Litoral Sul: a quinta-feira será de sol entre nuvens. Intercalando com períodos de sol. Em Rio Grande, os termômetros variam entre 13°C e 18°C.
Região Norte: a quinta-feira será de tempo instável, com chuva a qualquer hora do dia, intercalando com períodos de sol. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 8°C a 18°C.
Região Noroeste: a quinta-feira será de tempo firme com sol entre nuvens. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 8°C a 18°C.
Região Sul: a quinta-feira será de sol entre nuvens. intercalando com períodos de céu nublado. Em Canguçu, os termômetros variam de 9°C a 15°C.
Região Central: a quinta-feira será de tempo nublado. Há possibilidade de garoa no decorrer do dia. Em Santa Maria, os termômetros variam de 9°C a 18°C.
Campanha: a quinta-feira será de sol entre nuvens, intercalando com períodos de céu nublado. Em Candiota, os termômetros variam de 11°C a 16°C.
Fronteira Oeste: a quinta-feira será de tempo firme, com sol entre nuvens. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 9°C a 22°C.
Fonte: GZH
PREÇO DOS ALIMENTOS: VEJA O QUE FICOU MAIS CARO E MAIS BARATO EM AGOSTO
A inflação de agosto teve queda no Brasil, mas alguns alimentos continuaram subindo em relação a julho, principalmente as frutas, frango, queijo e manteiga.
Por outro lado, o valor do leite começou a ceder, após sete meses consecutivos de alta em 2022, mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (9).
Veja o que subiu e desceu em agosto na comparação com julho:
Principais altas
Limão: 48,4%
Tangerina: 21,57%
Melão: 11,54%
Batata-doce: 10,4%
Maçã: 4,7%
Manteiga: 3,3%
Frango em pedaços: 2,9%
Queijo: 2,6%
Macarrão instantâneo: 2,8%
Cerveja: 2,4%
Principais quedas
Morango: -23,3%
Pepino: -21,1%
Tomate: -11,2%
Batata-inglesa: -10%
Cenoura: -8,8%
Abobrinha: -8,4%
Óleo de soja: -5,6%
Feijão-carioca: -5,4%
Leite longa vida: -1,8%
Contrafilé: -1,3%
Leite continua alto no ano
O valor do leite longa vida começou a recuar (-1,8%) em relação a julho, mas ainda acumula uma alta de 74% no ano.
Os derivados, contudo, continuam encarecendo. Os queijos, por exemplo, subiram 2,6% em relação a julho e, no ano, já tiveram uma alta de 19,2%. O mesmo ocorreu com a manteiga, que aumentou em relação a julho (+3,3%) e no ano (+21%).
No campo, o aumento de preços foi puxado pela queda da produção leiteira, em razão do tempo seco durante o inverno, que prejudicou a qualidade das pastagens, e o preço alto ração.
Além disso, o mercado de carnes está remunerando melhor os criadores do que o setor de leite em razão do dólar alto, que favorece exportações. Tudo isso diminuiu a captação de leite no Brasil.
Trigo e pãozinho
A farinha de trigo e o pãozinho francês também continuam em alta. O trigo subiu 1,6% em agosto e, no ano, já disparou 29,5%.
Consequentemente, o pãozinho encareceu mais 1,12% e, em 2022, acumula alta de 16,6%.
O trigo e, consequentemente, o pão francês também encareceram no ano, principalmente no início do ano, quando a invasão da Ucrânia pela Rússia fez os preços do cereal dispararem no mercado internacional.
Os dois países respondem, em média, por 30% de todo o trigo comercializado no mundo. Nas semanas seguintes, a alta também chegou nos derivados (massas e pães).
Neste momento, a seca na Argentina, que fornece 80% do trigo importado pelo Brasil, tem prejudicado as lavouras do cereal. Por outro lado, o Brasil deve ter uma safra recorde este ano.
Fonte: G1
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.