INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.683
INFORMATIVO N° 1.683
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 27/12/2022
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta terça-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
MUNICÍPIOS JÁ PODEM CONCEDER SELOS ARTE E QUEIJO ARTESANAL AOS PRODUTORES
Os municipais também já podem conceder o Selo Arte e o Selo Queijo Artesanal. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou portaria estabelecendo os novos requisitos para a concessão dos selos. O texto autoriza os órgãos de agricultura e pecuária federal, estaduais, municipais e distrital a emiti-los.
A Portaria nº 531, publicada pelo Mapa nessa segunda-feira (19) em seção extra no Diário Oficial da União, traz as regras de como o município pode fazer o pedido de concessão e o modelo a ser seguido de acordo com a legislação, além de como fazer a comunicação da concessão junto ao Mapa.
De acordo com o documento, os selos de identificação artesanal serão concedidos por produto, considerando um número de selo para cada número de registro de produto no Serviço de Inspeção Oficial.
“Criados para assegurar que o produto alimentício de origem animal foi elaborado de forma artesanal, os selos garantem que os alimentos possuem características tradicionais, regionais e culturais, com a novidade de concessão também para produtos autorais, considerados inovações no país”, informa o Mapa.
No caso do Selo Arte, ele pode ser concedido a produtos lácteos, cárneos, pescados e seus derivados e produtos de abelhas. Já o Selo Queijo Artesanal é um certificado que assegura que os queijos artesanais foram elaborados por métodos tradicionais com vinculação e valorização territorial.
Na avaliação da coordenadora-geral de Produção Animal do Mapa, Marcella Teixeira, a nova portaria é um grande passo para a valorização dos produtos artesanais, sobretudo dos municípios:
“Tivemos um grande crescimento de concessões quando olhamos para dois anos atrás, quando tínhamos apenas 45 selos concedidos. Então, o que vislumbramos com essa política é o estímulo à formalização dos produtores brasileiros.”
Marcella assinala ainda que a medida contribuirá para impulsionar a geração de emprego e renda, além possibilitar mais segurança na comercialização dos produtos.
Como obter?
Para obtenção do Selo Arte, os produtores deverão apresentar aos órgãos concedentes o registro do estabelecimento no serviço de inspeção oficial, nome do estabelecimento, CPF do produtor ou CNPJ da empresa, endereço de localização, endereço de correspondência, endereço eletrônico, telefone e nome do representante legal.
Também será exigido relatório de fiscalização, emitido pelo serviço oficial, que comprove o atendimento às boas práticas agropecuárias e de fabricação conforme regulamentos específicos.
O produtor terá de apresentar ainda o memorial descritivo, que é uma descrição da produção do produto e contém informações de composição, processo de fabricação, controle de qualidade, armazenamento e transporte. Outras informações poderão ser solicitadas pelos órgãos concessores.
Fonte: Portal Agrolink
MILHO FECHA EM ALTA PARA MESES PRÓXIMOS NA B3
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em alta para meses próximos e em queda para meses distantes, com pouca liquidez, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Em dia de pouca liquidez e sem o suporte de Chicago o mercado futuro de milho de São Paulo teve apenas pequenas oscilações para mais nos meses de janeiro de março e de queda nos demais meses cotados. AQ maioria dos mercados físicos no Brasil estiveram praticamente parados e com feriados no Mundo (Argentina, Europa), de modo que não houve suporte da exportação também”, comenta.
“Assim, as cotações futuras fecharam mistos no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,04, alta de R$ 0,01 no dia e mercado inalterado no comparativo da semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 92,48, alta de R$ 0,16 no dia e de R$ 0,40 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,35, queda de R$ 0,18 no dia e de R$ 0,02 na semana”, completa.
Em relação ao milho de exportação, os prêmios de dezembro permaneceram em $ 60/bushel, julho23 a $ 90 cents/bushel e agosto23 a $90/bushel e setembro não foi cotado. “Milho ucraniano, grande concorrente do milho brasileiro no exterior está com problemas. Desde o início de dezembro, houve uma diminuição nos preços da demanda por milho ucraniano para as fronteiras ocidentais na maioria dos destinos e portos da Europa”, indica.
“A situação das exportações tornou-se mais complicada, tanto no contexto de quedas de energia como em resultado de uma diminuição da atividade das empresas europeias devido a feriados prolongados e fins de semana na Europa, o que afeta negativamente a eficiência do processamento de carga. Fatores inalterados de pressão das condições domésticas, logística cara e sobrecarregada, bem como uma diminuição nas cotações mundiais (especialmente na bolsa Euronext) tiveram um impacto. Isso foi um pouco compensado pela redução da oferta com dificuldades no trabalho dos portos fluviais”, conclui.
Fonte: Portal Agrolink
ÚLTIMA SEMANA DE 2022 TERÁ CHUVA E TEMPERATURAS ALTAS NO RS; LITORAL DEVE REGISTRAR TEMPO SECO
O Réveillon se aproxima e antes de concluir os preparativos para a festa de final de ano, é bom conferir a previsão do tempo para a última semana de 2022 e, também, para o primeiro dia do novo ano. No Rio Grande do Sul, a semana que antecede 2023 será de clima instável, com pancadas de chuva e queda nas temperaturas. Na terça-feira (27) e na quarta (28), a previsão é de chuva moderada a forte, com risco de raios, em quase todo o Estado. Na quinta (29) e na sexta-feira (30) o ar seco de origem polar predomina no Rio Grande do Sul garante tempo firme.
O Ano-Novo será marcado pelo calor. O sábado (31) será quente e de sol. Já no domingo (1º) a temperatura segue alta, mas há previsão de chuva. Apesar da nebulosidade, os municípios do Litoral Norte não enfrentarão chuva nesta semana.
Nesta terça-feira, deve haver tempestades em grande parte do Estado, com chances de chuva de granizo nas regiões da Serra, Norte, Noroeste e das Missões. No Litoral não deve chover. Em Porto Alegre e na Região Metropolitana as precipitações devem ser durante o período da tarde e da noite. Já na quarta-feira, deve chover em todo o Estado menos no Litoral e na Fronteira Oeste.
— A chuva deve enfraquecer durante a tarde e, principalmente, à noite em quase todo o Estado. Na Região Norte, há chances de chover de noite e de madrugada — afirma a meteorologista da Climatempo Josélia Pegorim. Na quinta-feira, a temperatura amanhece amena e o dia tende a esquentar, ao passo que a chuva faz uma pausa no Estado.
Em Uruguaiana, na Fronteira Oeste, os termômetros podem bater os 34°C. Já em outras partes do Estado, como Porto Alegre e em Caxias do Sul, a máxima pode chegar a 28°C e 26°C, respectivamente. No Litoral, as máximas variam entre 25°C, prevista para Torres, e 29°C, para Osório. A meteorologista pontua que em regiões como a Serra, as mínimas previstas podem ficar abaixo de 15°C.
Na sexta-feira, apesar da aparição de algumas nuvens, o sol segue predominando no Estado. Para encerrar o ano, o sábado deve ser de calorão. Em Porto Alegre, a máxima pode chegar a 34°C. As temperaturas devem ser altas em outras partes do Estado também, como em Uruguaiana, que pode marcar 35°C. As máximas se aproximam das registradas na última semana, com dias foram marcados pelo calor.
O ano de 2023 inicia com tempo seco e temperaturas altas. À tarde e à noite, pancadas de chuva devem atingir praticamente todo o Estado. No Oeste do Estado, chuva pode começar pela manhã. Nas áreas litorâneas não deve chover.
Fonte: GZH
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.