INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.687
INFORMATIVO N° 1.687
REDACÃO: Eduardo Oliveira
DATA: 12/01/2023
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta quinta-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 316 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
FETAG-RS PARTICIPA DE FÓRUM QUE DEBATE A ESTIAGEM
Nesta quarta-feira (11), Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS, participou da primeira reunião do ano do Fórum Permanente de Combate a Estiagem, criado em 2022. A Fetag-RS é uma das entidades que compõem o grupo, juntamente com a Assembleia Legislativa, Frente Parlamentar da Agropecuária, Farsul, Famurs, FecoAgro/RS, Fetraf-RS, MST e Unicafes.
A reunião, realizada na sede da PGE, tratou sobre a situação do Estado devido a mais um período de estiagem, a segunda seguida. Atualmente, 53 municípios já tiveram decretos de situação de emergência reconhecidos pelo governo.
Dados da Emater apontam que as perdas nas lavouras de milho podem variar entre 30% e 100%, dependendo da região do Estado. Culturas como soja, arroz, feijão, além da pecuária de corte e de leite, já registram perdas.
Para o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti, “a situação é desesperadora pelo segundo ano consecutivo. Desde a estiagem passada, pouco ouvimos sobre medidas que venham para resolver os problemas em definitivo. Precisamos de um programa de Estado contínuo, pois prevenir sempre é melhor do que remediar. Sabemos das dificuldades de recursos e de burocracia, mas o(a) produtor(a) precisa que algo seja feito”.
Zanetti também reforçou a importância do SOS Estiagem, que foi pago no ano passado, mas salientou que é preciso a criação de um terceiro grupo de beneficiários para contemplar pessoas que tinham direito mas que ficaram de fora, dentre elas, cônjuges de pessoas que iriam receber o valor mas que vieram a falecer antes.
Todas as entidades participantes e parlamentares ressaltaram a importância de medidas efetivas por parte de governo através de programas de Estado que permitam, por exemplo, a reservação de água nas propriedades. O secretário do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, afirmou que há possibilidade de antecipação do programa Troca-Troca de Sementes, e o secretário de Agricultura, Giovani Feltes, garantiu que a secretária dará celeridade ao Programa Avançar na Agricultura, que visa a estimular e facilitar a irrigação e o manejo adequado do solo.
Como encaminhamento, o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lemos, afirmou que em até duas semanas o secretariado apresentará ao governador Eduardo Leite as medidas que poderão ser tomadas para amenizar os problemas com a atual estiagem e o que pode ser feito a longo prazo.
A agricultura familiar e a pecuária familiar têm pressa. Portanto, a Fetag-RS espera medidas concretas de forma urgente, pois de nada adianta discussões e ideias no papel se elas não forem colocadas em prática.
GOVERNO DO RS ATUALIZARÁ PLANO DE ENFRENTAMENTO À ESTIAGEM
O governo do Estado confirmou, na tarde desta quarta-feira (11/1), durante a primeira reunião de 2023 do Fórum Permanente de Combate à Estiagem, que realizará um plano atualizado de enfrentamento à estiagem. O projeto, ainda sem data definida, será apresentado ao governador Eduardo Leite pelos secretários estaduais que tratam do assunto.
A informação foi dada pelo secretário da Casa Civil, Artur Lemos, durante o encontro, que teve a participação de outros representantes do governo e de entidades ligadas ao agro.
“Alguns pontos prioritários levados em conta para elaborar o novo plano é o combate à fome e ao desabastecimento de água, assim como a distribuição de cestas básicas e a aquisição, por parte do governo, de produtos da agricultura familiar em cestas básicas, para fomentar a produção das famílias do campo. Outros tópicos que vamos trabalhar é reforçar os investimentos do programa Avançar e dar mais celeridade aos projetos que já estão em andamento”, detalhou Lemos.
No fórum, também foram debatidas propostas que amenizem os efeitos econômicos e sociais desencadeados pela falta de chuva no Rio Grande do Sul. Entre as proposições, estão questões relacionadas ao pagamento do auxílio emergencial de R$ 1 mil para famílias de pequenos agricultores, a construção de novas cisternas, recursos para a manutenção e ampliação do número de caminhões-pipa para o abastecimento humano, financiamento com juros subsidiados e renegociação de dívidas, entre outros.
Além de Lemos, estiveram presentes os titulares das pastas que integram o Fórum: Giovani Feltes (Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação), Ronaldo Santini (Desenvolvimento Rural), Marjorie Kauffmann (Meio Ambiente e Infraestrutura), Claudio Gastal (Planejamento, Governança e Gestão) e coronel Luciano Boeira (Casa Militar), além do diretor técnico da Emater, Alencar Paulo Rugeri.
Integram o Fórum a Assembleia Legislativa, a Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul), a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do RS (FecoAgro/RS), a Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do RS (Fetraf-RS), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag-RS), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Ocergs Organização Sindical e a União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).
Tema prioritário
Antes do fórum, foi realizada uma reunião entre o governador Eduardo Leite e os titulares das secretarias envolvidas com o enfrentamento à estiagem. O encontro serviu para monitorar o andamento dos projetos do governo. Na ocasião, Leite pediu celeridade na execução das iniciativas em apoio aos produtores, como perfuração de poços e construção de açudes, microaçudes e cisternas, entre outras.
O governador também reforçou a necessidade de ampliar a integração entre as áreas técnicas para monitoramento da seca e das medidas de auxílio. Ele ressaltou que, a exemplo da pandemia, a estiagem merece que o governo agregue dados e informações para ter o “dedo no pulso” e acompanhar de perto a situação. Também foram discutidas alternativas para otimizar a execução de recursos para convênios e projetos de combate à estiagem.
O investimento previsto no programa Avançar para projetos e ações que reduzam o impacto da seca no Rio Grande do Sul é R$ 320 milhões – parte desse valor foi executada no ano passado e outra será em 2023.
Algumas ações realizadas
Auxílio Emergencial – SOS Estiagem
Implementado em setembro de 2022, o auxílio paga R$ 1 mil a indivíduo ou núcleo familiar de dois perfis:
– Famílias de povos e comunidades tradicionais e assentados de reforma agrária, cerca de 12,9 mil pessoas beneficiadas: 89% deste público já recebeu o auxílio. Investimento de R$ 12.977.000.
– Agricultores familiares, aproximadamente 67,4 mil famílias: cerca de 70% resgataram seu benefício. Investimento de R$ 67.455.000.
Microaçudes e poços
Desde 2019, foram executados 572 microaçudes e 513 poços com apoio do governo ou via convênios firmados com municípios. Novos convênios foram e estão sendo firmados.
Fonte: Secom
CHUVA SE ESPALHA PELO RS NESTA QUINTA-FEIRA, MAS CALOR CONTINUA
A manhã desta quinta-feira (12) deve ser de sol na maior parte do Rio Grande do Sul. No entanto, já durante a manhã, pode chover forte na Fronteira Oeste. À tarde, a chuva se espalha pelo Estado. Segundo a Climatempo, a precipitação será de moderada a forte intensidade em grande parte das regiões, e os acumulados podem atingir 20 mm. No Norte, chove fraco e de maneira isolada.
Apesar da chuva, o calorão continua. A mínima para o RS ocorre em São José dos Ausentes, na Serra: 12°C. Já a máxima, 38°C, é esperada em Novo Tiradentes, no Norte, e em Alto Feliz, no Vale do Caí. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 19°C e 35°C.
Na sexta-feira (13), uma frente fria favorece a formação de nuvens carregadas. Por isso, a quantidade de chuva deve aumentar no Estado. Não se descarta o risco de temporais em todo o Rio Grande do Sul. Em algumas cidades, pode chover até 40 mm, cerca de 30% do volume de chuva esperado para o mês. A mínima do dia, 13°C, está prevista para São José dos Ausentes. A máxima chega a 35°C em Alto Feliz. Em Porto Alegre, a variação térmica fica entre 20°C e 32°C.
Veja a previsão do tempo para a sua região nesta quinta-feira:
Região Metropolitana: na quinta-feira, o sol aparece pela manhã. Previsão de pancadas de chuva à tarde. Em Esteio, os termômetros variam de 19°C a 35°C.
Campanha: na quinta-feira, o sol aparece, no entanto, haverá chuva passageira no decorrer do dia. Em Candiota, os termômetros variam de 21°C a 31°C.
Fronteira Oeste: na quinta-feira, o sol aparece, no entanto, haverá chuva passageira no decorrer do dia. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 24°C a 35°C.
Litoral Norte: na quinta-feira, o sol aparece pela manhã. Previsão de pancadas de chuva à tarde. Em Torres, os termômetros variam de 21°C a 34°C.
Litoral Sul: na quinta-feira, o sol aparece, no entanto, haverá chuva passageira no decorrer do dia. Em Rio Grande, os termômetros variam de 23°C a 33°C.
Região Central: na quinta-feira, o sol aparece pela manhã. Previsão de pancadas de chuva à tarde. Em Santa Maria, os termômetros variam de 23°C a 33°C.
Região Noroeste: na quinta-feira, o sol aparece pela manhã. Previsão de pancadas de chuva à tarde. Em Cruz Alta, os termômetros variam de 20°C a 31°C.
Região Norte: na quinta-feira, o sol aparece pela manhã. Previsão de pancadas de chuva à tarde. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 17°C a 32°C.
Região Sul: na quinta-feira, o sol aparece, no entanto, haverá chuva passageira no decorrer do dia. Em Canguçu, os termômetros variam de 19°C a 30°C.
Serra: na quinta-feira, o sol aparece pela manhã. Previsão de pancadas de chuva à tarde. Em Vacaria, os termômetros variam de 16°C a 31°C.
Fonte: GZH
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.