INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.693
INFORMATIVO N° 1.693
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen
DATA: 07/02/2023
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta terça-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 316 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cautela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag, procure seu Sindicato e busque informações!
Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.
RS É RECONHECIDO PELO CHILE COMO ZONA LIVRE DE AFTOSA SEM VACINAÇÃO
A decisão do Chile de reconhecer o Rio Grande do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação abre mercado para a carne produzida no estado, disse nesta segunda-feira (6) o governador Eduardo Leite (PSDB) no lançamento da Expodireto Cotrijal em Porto Alegre.
“Agora é tarefa de promoção comercial para que a gente consiga trazer para cá recursos que movimentam nossa economia”, disse Leite.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu em maio de 2021 o Rio Grande do Sul como livre da enfermidade sem vacinação.
A decisão do Chile foi publicada no Diário Oficial do país.
Segundo o Chile, o reconhecimento valerá enquanto “se mantenham as condições sanitárias, de prevenção e controle implantadas pela República Federativa do Brasil”.
A avaliação foi confirmada em inspeções feitas pelas autoridades chilenas.
Em 2022, o Brasil exportou aproximadamente 71.858 toneladas de carne bovina para o Chile, com uma receita de US$ 360,1 milhões, segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
Fonte: Canal Rural
ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ: PAINÉIS IRÃO TRATAR DA INTENSIFICAÇÃO DA LAVOURA COM PECUÁRIA
Intensificação é a palavra-chave que permeia os debates em painéis técnicos programados para a 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. Um deles vai tratar da Intensificação produtiva em terras baixas e o outro será centrado em estratégias para intensificação da pecuária de ciclo completo em sistemas de ILP. A Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS), sediará o evento pelo quinto ano consecutivo, de 14 a 16 de fevereiro.
Com o tema “A lavoura do amanhã, como será?”, o professor da Universidade Federal De Santa Maria (UFSM) Enio Marchesan, fará um painel voltado à importância da rotação de culturas, da intensificação de cultivos em ambientes de terras baixas como evolução dos cultivos isolados de arroz, soja, milho e outras espécies. Ao comentar o que se espera dessa nova lavoura e o que ela pode ser, Marchesan promete tratar da potencialização do uso das áreas para trabalhar em uma agricultura como um sistema de produção.
“Vamos abordar, também, como fazer, os desafios associados a este novo modo de fazer manejo sustentável ou mais sustentável, ou cada vez mais sustentável dessas áreas, tentando olhar o sistema de forma integrada, afirma”. O professor antecipou, ainda, que será apresentada a sugestão de um projeto para a metade sul do Rio Grande do Sul para que os produtores tenham acesso a novas tecnologias para inclusão de rotação de culturas em suas áreas de terras baixas como forma de minimizar riscos e elevar renda.
O painel de Marchesan abre a rodada sobre intensificação produtiva em terras baixas, que contará com a palavra de Paulo Régis Ferreira da Silva, consultor técnico do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) e que falará sobre milho em terras baixas. O painel, que inicia às 15h40min no dia 15 de fevereiro, será moderado pelo diretor da Federarroz André Matos.
Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas terá como tema central “Arrozeiros como produtores multissafras”. O evento contará com mais de 130 expositores, sendo 34 nas vitrines tecnológicas, além da presença de mais de 30 caravanas de produtores. A programação terá ainda outros painéis que abordarão temas relacionados à mercado, gestão, tecnologias e rotação de culturas, e a realização da reunião da Câmara Setorial do Arroz.
Fonte: Canal Rural
PARA O FECHAMENTO DO PLANTIO NA 2ª SAFRA, MILHETO É OPÇÃO LUCRATIVA PARA O PRODUTOR
Na safra atual, durante o desenvolvimento da cultura da soja, as chuvas prolongadas fizeram com que seu ciclo se estendesse, sendo esse um dos fatores que podem ocasionar atraso na colheita em relação ao que havia sido planejado pelo produtor. Essa situação fecha uma janela para o plantio de milho na época ideal, que vai até fim de fevereiro, mas abre uma enorme oportunidade para o plantio dos híbridos de milheto em um período seguro, até 10 de março.
O milheto tem como uma das principais características ser mais eficiente no aproveitamento da água quando comparado ao milho e sorgo. Em plantios de fechamento da 2ª safra, esse fator torna-se determinante para o sucesso de uma lavoura, pois há uma redução das chuvas no transcorrer do desenvolvimento das culturas. “Costumamos dizer que a agricultura é uma ‘indústria a céu aberto’, sujeita a vários riscos, e o clima é um deles, pois não temos controle sobre o mesmo. Mas com planejamento podemos mitigar os riscos quando se pensa na 2ª safra”, afirma o diretor comercial da ATTO Sementes, Juca Matielo. “Esse planejamento já começa na decisão de quais variedades de soja iremos plantar. Isso nos permite ter uma certa ‘visão’ da janela que se abre para o plantio de 2ª safra dentro da melhor época para cada cultura”, reforça.
O milheto é o sexto cereal mais importante do mundo. A sua origem é africana, onde se adaptou muito bem no ambiente desafiador e de pouca disponibilidade de água, o que confere ao cereal a característica de ser altamente eficaz no aproveitamento da água disponível no solo.
Nas últimas safras, o milheto vem ganhando força e surpreendendo os agricultores pelo Brasil. Os híbridos de milheto são uma cultura lucrativa com ganhos diretos e indiretos para os agricultores. As cultivares disponíveis, ADRG 9060 e ADRG 9070, já entregam entre 40 e 50 sacas por hectare de grãos de alta qualidade. Além disso, os Híbridos de Milheto Granífero reduzem a população de um nematóide que afeta muito a produtividade da soja, o Pratylenchus brachyurus.
Os grãos têm uma aceitação enorme pelas granjas de aves, suínos e também nos confinamentos de gado de corte. Eles agregam em qualidade na formulação das rações, pois têm valores de proteína bruta 50% maior que milho e sorgo, além de um excelente perfil de aminoácidos. O grão de milheto também é uma ótima alternativa para alimentação humana, como base para produtos integrais, sendo reconhecido e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fonte: AgroLink
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.