INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.719
INFORMATIVO N° 1.719
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 30/5/2023
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo desta terça-feira está no ar!
Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados. Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.
Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!
Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.
RIO GRANDE DO SUL REGISTRA FOCO DE GRIPE AVIÁRIA EM AVES SILVESTRES
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), confirma, nesta segunda-feira (29/5), a detecção de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em aves silvestres localizadas próximas à Lagoa da Mangueira, no município de Santa Vitória do Palmar. É o primeiro caso no Rio Grande do Sul desde a chegada do vírus na América do Sul e no Brasil.
A Seapi reforça que a infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não afeta a condição do Estado e do país como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), não impactando o comércio de produtos avícolas. Não há risco no consumo de carne e ovos, porque a doença não é transmitida por meio do consumo.
O vírus foi identificado em aves marinhas da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto. A notificação de animais mortos ou doentes foi atendida pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) e as amostras colhidas foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), unidade referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), que confirmaram a doença.
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas. As medidas e procedimentos previstos no Plano de Contingência para Influenza Aviária continuam sendo aplicados pelo SVO incluindo o estabelecimento das zonas de proteção e vigilância. Cinco equipes de vigilância da Secretaria atuam na região. Até o momento foram visitadas 74 propriedades rurais, localizadas no raio de 10 km do local, para investigação clínica e epidemiológica, além de orientações à população da área e sensibilização para a notificação de suspeitas em aves domésticas. Nenhum caso suspeito em aves domésticas foi detectado. Essas ações visam limitar a ocorrência e evitar a disseminação da doença para outras áreas.
“A vigilância sanitária animal está estruturada e conta com servidores capacitados e comprometidos, realizando suas ações conforme os protocolos sanitários vigentes. Isso compreende uma averiguação em toda a área de vigilância onde os focos foram localizados, para monitorar e encontrar novas aves que possam estar contaminadas, bem como vigilância e atendimento a notificações de suspeitas nas demais regiões do Estado. Também reforçamos o alerta ao setor produtivo avícola do Estado para que sejam reforçadas todas as medidas de biosseguridade das granjas”, afirma a diretora do DDA, Rosane Collares.
A Seapi intensificou as ações de vigilância ativa e passiva visando a detecção precoce de uma potencial introdução de IAAP. De janeiro a maio deste ano, foram realizadas 2.295 ações de vigilância ativa no Rio Grande do Sul, com observação de 1,82 milhões de aves. No mesmo período, a Secretaria contabiliza 1.680 ações de educação sanitária sobre a enfermidade, atingindo um público estimado de 949 mil pessoas.
Todas as suspeitas de influenza aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura através da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou através do Whatsapp (51) 98445-2033.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação
MONITORAMENTO AGRÍCOLA: UMIDADE DO SOLO FAVORECE LAVOURAS
A análise das condições da safra de verão e inverno 2022/2023 nas principais regiões produtoras mostra que, no período de 1º a 21 de maio, houve um aumento no volume de precipitações nas regiões Norte e Sul do país. As informações constam do Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado na quinta-feira (25) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No caso da Região Norte, as condições climáticas favoreceram especialmente o desenvolvimento do milho segunda safra. Já na Região Sul, as chuvas que estiveram concentradas no estado do Rio Grande do Sul contribuíram para a recuperação do armazenamento hídrico no solo, sem prejudicar a colheita da soja e o preparo das áreas para a semeadura dos cultivos de inverno.
Segundo o estudo, o tempo seco no Centro-Sul reduziu a umidade no solo, mas em outras regiões produtoras as temperaturas médias foram mais amenas e contribuíram para a menor evaporação.
Umidade do solo satisfatória para semeadura
Esse fator possibilitou a manutenção da umidade no solo em níveis satisfatórios para a semeadura, o manejo e o desenvolvimento dos cultivos de segunda safra e de inverno na maior parte do país. Conforme observado no mês anterior, o déficit hídrico persistiu em áreas da Bahia e de Minas Gerais.
O acompanhamento do Índice de Vegetação dos principais estados produtores de milho segunda safra estão refletindo a normalidade no desenvolvimento das lavouras. Apesar do atraso na semeadura, o índice está evoluindo acima da safra anterior e da média histórica em praticamente todas as regiões.
O Boletim de Monitoramento Agrícola é resultado da colaboração da Conab com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de outros agentes que contribuem com os dados pesquisados em campo.
Fonte: Portal Agro em dia
BROTO TRAZ NOVIDADES EM CRÉDITO, MEIO DE PAGAMENTO, PRODUTOS E CONTEÚDO
O Broto, plataforma digital do Banco do Brasil para o agronegócio, facilitou o acesso de produtores rurais ao simulador digital de financiamento para investimento. A partir de agora, além de fazer simulações para financiar produtos específicos da loja virtual, é possível visualizar as linhas de crédito disponíveis por categorias de produtos. Ao encontrar a melhor opção para sua necessidade, o produtor consegue enviar a intenção de financiamento diretamente para o BB, de forma 100% digital, rápida e segura.
A possibilidade de utilização da Cédula de Produto Rural (CPR) como meio de pagamento pelos produtores rurais para compras realizadas na plataforma é outra novidade recente. A CPR possibilita a aquisição de produtos diversos na loja do Broto, como insumos, acessórios de máquinas, pneus e serviços. Nesta modalidade, as empresas recebem à vista e os produtores rurais pagam na safra, em uma jornada de contratação também totalmente digital e segura.
Na loja, as novidades ficam por conta das inaugurações de três novas categorias de produtos: Pneus, Ferramentas e Acessórios e Soluções Tecnológicas. Com isso, a vitrine da plataforma já conta com mais de 8.000 itens, divididos em mais de 15 seções, tornando-se ainda mais completa, ao oferecer soluções para necessidades diversas de produtores das mais variadas culturas e portes – de máquinas a peças, de energia solar a insumos, e por aí vai.
Especificamente para bovinocultores, o Broto colocou no ar mais um episódio do BB Direto ao Campo. A terceira edição do programa mensal traz informações sobre a dinâmica de formação de preço do boi gordo, momentos de comercialização e aquisição dos animais de reposição, bem como perspectivas para o cenário futuro do mercado consumidor e da pecuária de corte no Brasil. O vídeo está disponível tanto no site quanto no YouTube do Broto.
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.