INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.734

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  17/8/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

MARCHA DAS MARGARIDAS FOI HISTÓRICA

Cerca de 150mil mulheres trabalhadoras rurais estiveram em Brasília nos dias 15 e 16 de agosto, para marchar pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver. Do Rio Grande do Sul, foram 800 mulheres trabalhadoras rurais gaúchas que se juntaram à maior mobilização de massa promovida por mulheres da América Latina.

As margaridas gaúchas rumaram a Brasília com diversas caravanas, de todos os cantos do estado, levando na bagagem sonhos, expectativas, experiências de vida e principalmente, pautas de reivindicações para a melhoria da qualidade de vida das famílias no campo.

A programação do primeiro dia da Marcha foi marcada pela execução de inúmeras oficinas e rodas de debates para discussão de temas importantes, como a violência no campo, sucessão familiar, agroecologia, políticas públicas, soberania e segurança alimentar. No final da tarde, aconteceu a abertura oficial da 7° Marcha das Margaridas, com a participação da comissão nacional de mulheres, ministros(as) e lideranças políticas.

No dia 16, por volta das 6h da manhã, as margaridas iniciaram a organização da caminhada que percorreu cerca de 7km até chegar na esplanada dos Ministérios.

Uma caminhada ordeira, organizada, bonita, carregada de emoção e luta!

As margaridas gaúchas fizeram história em Brasília e voltam para casa com a mala cheia de troca, de vivências e com anúncios do governo federal.

Na plenária final, com a participação do presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, alguns anúncios foram feitos, como:

– disponibilização de 90mil quintais produtivos;

– liberação de 25milhões para assistência técnica voltada a agroecologia, sendo que metade deste valor é destinado para as mulheres;

– programa emergencial de reforma agrária, para 7.200 famílias, sendo 1.500 para Crédito Fundiário;

– regularização fundiária de 40mil famílias no país;

– 300milhões para crédito de instalação das propriedades da reforma agrária;

– criação de grupo de trabalho da juventude para discutir a sucessão rural;

– liberação de 100milhões para compra de leite via Conab;

Para Coordenadora Estadual de Mulheres, Maribel Moreira “a Marcha das Margaridas vai ficar marcada na vida de cada mulher que veio à Brasília, mas também às que ficaram nas suas propriedades, por que lutamos por todas e todos, unimos nossas mãos na luta pelo fortalecimento da agricultura familiar”

O presidente da Fetag-RS, Carlos Joel que acompanhou a marcha afirma que “as mulheres mostraram a força do campo. Estamos orgulhosos pelas margaridas gaúchas, eles representaram nosso estado de forma brilhante. Contudo, mesmo com toda a força das mulheres, os anúncios ainda foram insuficientes para atender as necessidades dos agricultores gaúchos”.

RS TERÁ NOVO CICLONE EXTRATROPICAL NESTE FINAL DE SEMANA, MAS COM MENOR INTENSIDADE E SEM PREVISÃO DE ESTRAGOS

O Rio Grande do Sul deverá sentir os efeitos de um novo ciclone extratropical nesta sexta-feira (18) e sábado (19) — desta vez, com menos severidade. Conforme meteorologistas, evento meteorológico será marcado principalmente por frio, chuva e, em menor grau, vento. A sexta-feira será o dia mais crítico.

A partir da noite de quinta-feira (17), começa a formação do ciclone, entre a costa do Uruguai e da Argentina — sobre o oceano, e não no continente —, de acordo com Henrique Repinaldo, meteorologista do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPPMet/UFPel). O Estado não deve ser muito impactado pelos ventos, e sim pelo impulsionamento de uma massa de ar frio em direção ao Rio Grande do Sul, com o deslocamento de uma frente fria e a entrada de ar mais frio e seco.

Na sexta, com a chegada da frente fria — geralmente associada a ciclones extratropicais —, os municípios gaúchos terão pancadas de chuva. De forma mais isolada, pode haver trovoadas, temporais, rajadas de vento mais expressivas, e eventual queda de granizo — de curta duração. Ao longo do dia, a frente fria deve se deslocar, e o ar polar começa a tomar conta do Estado. À noite, esfria. Segundo a Climatempo, em Porto Alegre, a temperatura fica entre 17°C e 23°C. Em Caxias do Sul, na Serra, entre 15°C e 26°C.

Conforme a empresa de meteorologia, na faixa centro-sul do RS, é prevista a ocorrência de temporais ao longo do dia. Já na área centro-norte do Estado, predominará a nebulosidade, com previsão de chuva de moderada a forte intensidade. A Climatempo alerta para rajadas de vento que devem atingir os 70 km/h.

O cenário afeta “muito pouco” em termos de gravidade, ressalta Rogerio Rezende, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Porto Alegre:

— Em alguns pontos não se descarta temporal, mas, a princípio, não se pensa em grandes estragos e problemas.

Já no sábado, um sistema de alta pressão entra e empurra a chuva e a instabilidade para fora do Estado. À medida que o ciclone se afasta, impulsiona algumas rajadas de vento mais intensas, mas inferiores a 60 km/h, principalmente na faixa litorânea, segundo Repinaldo e Rezende. A Argentina e o Uruguai, por sua vez, deverão sentir os efeitos mais fortes. Conforme a Climatempo, o destaque fica por conta das baixas temperaturas em todo o Estado. Na Capital, os termômetros variam de 11°C a 18°C. Em Caxias do Sul, de 9°C a 17°C.

No domingo (20), o frio continua: a temperatura em Caxias fica próxima de 7°C a 19°C, e, em Porto Alegre, de 8°C a 19°C.

— Não tem nada a ver com aquele ciclone de julho que causou falta de luz em todo o Litoral. Está dentro dos ciclones que a gente está acostumado a ver durante essa época do ano, nada fora do normal — explica Repinaldo.

O ciclone extratropical sempre traz uma severidade por onde passa, ressalta Rezende, mas provavelmente atingirá mais o Uruguai e a Argentina. Mesmo assim, o meteorologista do Inmet afirma que o órgão pode emitir um alerta de risco para todo o Estado.

Ciclone bomba

A Climatempo alerta que há possibilidade de se formar um ciclone bomba — caracterizado por uma rápida diminuição da pressão central, em 24 horas, originando condições de tempo severo. Repinaldo pondera que não necessariamente o evento é mais intenso. Além disso, Rezende avalia que os modelos não mostram essa tendência, já que não haverá uma queda tão abrupta da pressão.

Fonte: GZH

PRIMEIRO CASO DE RAIVA BOVINA É REGISTRADO NO RS

 

A Prefeitura Municipal Silveira Martins informou, através das suas redes sociais, o primeiro caso de raiva bovina.

A raiva bovina é considerada uma das zoonoses de maior importância em saúde pública, não só por sua evolução drástica e letal, como também por seu elevado custo social e econômico. É uma antropozoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente do morcego. Apresenta letalidade de aproximadamente 100%.

A raiva herbívora pode ser transmitida aos espécies mamíferas, equinos, bovinos, suínos, ovinos, cães e gatos.  Os quadros clínicos se apresentam com sinal inicial de isolamento do animal, que se afasta do rebanho, apresentando certa apatia e perda do apetite, podendo apresentar-se de cabeça baixa e indiferente ao que se passa ao seu redor. Seguem-se outros sinais, como aumento da sensibilidade e prurido na região da mordedura, mugido constante, tenesmo, hiperexcitabilidade, aumento da libido, salivação abundante e viscosa e dificuldade para engolir (o que sugere que o animal esteja engasgado). Com a evolução da doença, apresenta movimentos desordenados da cabeça, tremores musculares e ranger de dentes, midríase com ausência de reflexo pupilar, incoordenação motora, andar cambaleante e contrações musculares involuntárias. Após entrar em decúbito, não consegue mais se levantar e ocorrem movimentos de pedalagem, dificuldades respiratórias, opistótono, asfixia e finalmente a morte, que ocorre geralmente entre 3 a 6 dias após o início dos sinais, podendo prolongar-se, em alguns casos, por até 10 dias.

A Prefeitura ainda alerta que, os produtores rurais que é necessário notificar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial (Inspetoria Veterinária Local) a suspeita de casos de raiva em herbívoros, bem como a presença de animais apresentando mordeduras por morcegos hematófagos, ou ainda informar a existência de abrigos desses morcegos. A não-notificação coloca em risco a saúde dos rebanhos da região, podendo expor o próprio homem à enfermidade.

Como prevenção é necessário vacinar o rebanho e comunicar o setor competente ao notar animais com sinais clínicos, caso contato com animais com sinais clínicos da doença procure o serviço municipal de saúde e previna-se, pois se trata de uma doença letal.

Fonte: Portal Agrolink

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.