INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.746

INFORMATIVO N° 1.746

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  17/10/2023

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 315 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

Lembrete: você associado ou associada que não solicitou sua cartela para concorrer aos prêmios da campanha dos 60 anos da Fetag-RS, procure seu Sindicato e busque informações!

Serão mais de R$ 200.000,00 em prêmios.

AGRICULTORES FAMILIARES TRANCAM A FRONTEIRA COM O URUGUAI

 

Na última quarta-feira (11), mais de 800 agricultores(as) de todos os cantos do Rio Grande do Sul estiveram em Jaguarão mobilizados em prol da cadeia produtiva do leite.

A mobilização organizada pela Fetag-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais fez parte do dia nacional em prol dos produtores de leite. Atos em Santa Catarina, Paraná e outros estados que fazem fronteira com países da Argentina, Uruguai e Paraguai também estavam mobilizados.

O eco da ação chegou em Brasília, onde uma comitiva da Fetag-RS e da Contag tiveram reuniões com o governo federal para tratar, principalmente, de medidas para conter as importações desenfreadas de leite vindas do Mercosul.

Durante o dia, a cada 15minutos a ponte que liga o Brasil ao Uruguai era bloqueada pelos agricultores, que pacificamente orientavam o trânsito sobre o motivo da mobilização.

Para o presidente da Fetag-RS  Carlos Joel da Silva “mais uma vez os agricultores tiveram que sair das suas propriedades para reivindicar a sustentabilidade das suas atividades. É inaceitável que o governo federal não traga respostas para a cadeia produtiva do leite. O governo   sabe das dificuldades e sabe aonde atacar, mas até momento as medidas anunciadas são paliativas e não resolvem o problema”.

Os agricultores estiveram mobilizados por três vezes neste ano e se necessário, voltarão para as ruas mais vezes até que sejam ouvidos, seja no estado ou em Brasilia, finaliza o presidente da Fetag-RS.

 

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MILHO NO SUL?

De acordo com a TF Agroecoomica, a resposta para a pergunta do título é: quase nada. No mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul, os negócios estão parados e a chuva está atrasando o plantio. “Mercado de milho local, no diferido, segue mostrando oportunidades apenas oriundas de compradores que precisa comprar milho sem ICMS (devido a exportações), porém, com os estoques locais, já bastante baixos, praticamente não se acha ofertas”, comenta.

“Relatos de dia parado em diferentes regiões do estado. As cotações se mantém. As indicações das indústrias foram de R$ 61,00 e 62,00 CIF Fábricas, na grande maioria de locais, e contra ofertas que começam a R$ 63,00 interior. Preços de pedra, em Panambi, mantiveram-se em R$ 52,00 a saca. No porto, indicações de R$ 66,00 sobre rodas, para milho futuro, entrega fevereiro 24 e pagamento março 24”, completa.

Santa Catarina tem negócios apenas para pequenas granjas. “Poucos negócios relatados em Santa Catarina, mercado segue lento apenas para manutenção de pequenas criações. Muitos compradores declaram-se abastecidos até meados ou mesmo final de novembro, e a previsão é que não busquem por milho no mercado tão cedo. Ouvimos relatos de pessoas querendo comprar, mas sem vendedor disponível Comprador entre 60 e 61 + ICMS. O vendedor local está esperando a indústria subir mais os valores para pensar em vender, conforme aposta de uma grande indústria local”, indica.

Com mercado comprador quieto, produtor prefere manter as pedidas acima de R$ 65,00 no Paraná. “As vendas não parecem ser o foco do produtor neste momento. Não enquanto – pelo menos – os preços não alcançarem os R$ 65,00 por saca, onde encontram-se muitos lotes, ou melhor ainda, quando alcançarem os famigerados R$ 70,00, o que na opinião da grande maioria seria o ‘preço mágico’ do produtor. Segue um mercado nominal nesta segunda-feira no estado do Paraná”, conclui.

Fonte: Agrolink

 

 

PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS GANHA REFORÇO DE R$ 250 MILHÕES

Os agricultores e agricultoras familiares poderão contar com mais R$ 250 milhões para comercializar a produção por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na modalidade de Compra com Doação Simultânea. O recurso suplementar será destinado para a estatal pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

O anúncio foi feito, nesta segunda-feira (16), pelos ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e do ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação e aos 20 anos do PAA.

Após o anúncio, o presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou a importância do PAA para viabilizar a agricultura familiar e enfrentar a fome no país. “Aumentou o orçamento da Conab para fazer a contratação e o pagamento para as entidades da agricultura familiar que ofereceram comida no PAA. Essa comida, de forma simultânea, vai chegar à mesa das brasileiras e dos brasileiros que estão passando necessidade. Assim a gente vai andando, passo a passo, para erradicar a fome no nosso país.”

Também participaram do evento a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e o Advogado-Geral da União, Jorge Messias. Além dos ministros, foram ao ato a diretora Administrativa, Financeira e de Fiscalização da Conab, Rosa Neide, e os diretores de Política Agrícola e Informações, Silvio Porto, e de Gestão de Pessoas, Lenildo Morais.

Os recursos serão destinados à modalidade Compra com Doação Simultânea, que consiste na aquisição de alimentos diretamente da agricultura familiar para a distribuição a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional por meio da rede socioassistencial, creches e hospitais públicos, restaurantes populares e cozinhas solidárias, entre outros.

Assinatura de projetos

Durante o evento, a Conab também assinou cinco contratos com organizações da agricultura familiar selecionadas para participar do PAA neste ano. Ao todo, 94 agricultores e agricultoras receberão cerca de R$ 1,41 milhão no apoio à produção de diversos alimentos, desde carnes, frutas, verduras e hortaliças, entre outros.

Neste ano, tiveram prioridade de venda ao PAA povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, assentados(as) da reforma agrária, pescadores(as) e juventude rural, entre outros, assegurando a justiça de gênero, com participação de no mínimo 50% de mulheres.

Cozinhas comunitárias

Ainda durante a cerimônia, a Conab, o MDS e a Fundação Banco do Brasil assinaram um Termo de Compromisso para qualificar e ampliar o atendimento pelas cozinhas solidárias da população em situação de insegurança alimentar e nutricional.

O Programa Nacional de Cozinhas Solidárias foi criado no Projeto de Lei que cria o novo PAA. O equipamento visa garantir segurança alimentar nos centros urbanos ao fornecer alimentação gratuita e de qualidade à população vulnerável, sobretudo a população em situação de rua e de insegurança alimentar.

Já a lei que retoma o PAA (nº 14.628) foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 20 de julho. O programa completa 20 anos em 2023 e une o incentivo à produção das agricultoras e dos agricultores familiares ao fornecimento de alimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar.

Por meio do PAA, os produtos da agricultura familiar são destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional atendidas por programas de ações da rede socioassistencial, equipamentos públicos e sociais de segurança alimentar e nutricional, e demais entidades de atendimento acompanhadas pelos conselhos municipais e estaduais de políticas temáticas. O Programa também possibilita a formação de estoques pelas cooperativas e demais organizações da agricultura familiar, bem como o atendimento às demandas de gêneros alimentícios e materiais propagativos.

Fonte: Agro em Dia

 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2023 é de R$ 44,00 (quarenta e quatro reais) por membro do grupo familiar.