INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.794

INFORMATIVO N° 1.794

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  23/5/2024

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

RIO GRANDE DO SUL SE DESTACA NO GRITO DA TERRA BRASIL

Não há dificuldades que não possam ser vencidas pelos gaúchos e pelas gaúchas. Diante do cenário caótico em que o Estado está vivendo atualmente, mais de 300 pessoas representaram o Rio Grande do Sul no Grito da Terra Brasil, mobilização organizada pela Contag, que tomou as ruas de Brasília nesta terça-feira (21). A diretoria executiva da Fetag-RS esteve representada pelo Vice-presidente, Eugênio Zanetti, a 1ª Secretária, Camila Rode, o Tesoureiro-Geral, Agnaldo Barcelos e a Coordenadora Estadual de Mulheres, Lerida Pavanelo.

No segundo dia da mobilização, cerca de 10.000 (dez mil) pessoas marcharam do Parque da Cidade até a Esplanada dos Ministérios, onde ocorreram atos nos Ministérios do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome; Meio Ambiente; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e no Ministério da Agricultura.

As pautas principais do Grito da Terra Brasil foram a demanda por mais recursos para a agricultura familiar e para o Proagro, uma política pública essencial para a categoria. No entanto, como não poderia ser diferente, as enchentes que ainda afetam o Estado também foram motivo de cobrança por ações firmes e rápidas por parte do governo federal.

Conforme o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti, que participou da mobilização, “o Rio Grande do Sul esteve muito bem representado. Iríamos levar um público maior, mas as enchentes limitaram a ida de mais pessoas para Brasília. Mesmo assim, foi muito importante o retorno do Grito da Terra, pois conseguimos lutar pelos direitos da agricultura familiar e por socorro imediato ao nosso Estado neste momento, principalmente para ajudar as pessoas que tiveram suas propriedades destruídas”.

Ao final do ato, o governo federal anunciou a regulamentação do crédito emergencial para pagamento em 12 anos e 2anos de carência, com 30% de rebate limitado a R$ 25.000,00 para agricultores em municípios com decreto de calamidade e R$ 20.000,00 para agricultores em município com decreto de emergência.

Para o presidente da Fetag-RS Carlos Joel da Silva, “o anúncio é insuficiente e frustrante, pois esperávamos um retorno mais positivo da pauta que foi entregue ao governo. Os R$ 600 milhões anunciados é importante, porém muito pouco para atender as necessidades da agricultura familiar que precisa ser reconstruída. Este valor anunciado é pouco para tamanha tragédia e necessidades que os agricultores estão passando”. Joel também afirma a Fetag-RS e Contag continuarão negociando para que mais pontos da pauta sejam anunciados até o Plano Safra, “caso contrário, não descartamos novas mobilizações” finaliza o dirigente.

INCERTEZAS CLIMÁTICAS IMPULSIONAM ALTA NO PREÇO DO ARROZ

Os preços do arroz em casca registraram uma alta significativa nos últimos dias, conforme aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse aumento é atribuído à maior presença de compradores no mercado, que buscam renovar seus estoques rapidamente em resposta à retomada parcial das atividades econômicas. Além disso, a postura retraída dos vendedores, influenciada pelas incertezas quanto às perdas agrícolas no Rio Grande do Sul, também contribui para essa elevação de preços.

Os pesquisadores do Cepea indicam que a liquidez no mercado permanece limitada devido à “queda de braços” entre os agentes. A recente divulgação de dados de oferta e demanda pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na semana passada ainda não reflete totalmente os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. A Conab estima que pelo menos 8% da área destinada ao cultivo de arroz no estado sofrerá perdas devido às chuvas intensas.

Paralelamente, a Emater-RS informou no dia 16 de maio que a colheita de arroz no Rio Grande do Sul avançou pouco, alcançando 86% da área plantada. No mesmo período em 2023, as atividades de colheita já estavam praticamente concluídas.

Fonte: Agrolink 

ALERTA PARA RISCO DE INUNDAÇÃO COM CHEIAS EM RIOS E ARROIOS

DEFESA CIVIL RS: Alerta para risco de inundação com cheias em rios e arroios, afetando cidades ribeirinhas e zonas costeiras. Evite áreas de risco.

Em função dos elevados volumes previstos para as próximas 24h, e com chuvas pontualmente intensas, atentamos para inundações nas regiões da Costa Doce, sul e parte do centro, com a possibilidade de elevação rápida e extravasamento de córregos e rios que passam pelas áreas urbanas, além dos níveis ainda muito elevados da Laguna dos Patos afetando as zonas costeiras.

Orientação: quem mora em regiões próximas, ou em áreas com histórico de alagamentos ou inundações deve sair com antecedência, de forma ordenada, buscando um local seguro para permanecer. Não atravesse áreas alagadas a pé, ou mesmo de carro. Procure informações com a Defesa Civil de sua cidade. Em caso de emergência ligue 193/190.

Fonte: Defesa Civil

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.