INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.807

INFORMATIVO N° 1.807

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA:  16/7/2024

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 313 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

 

NOTA DA FETAG-RS CONTRA A ANISTIA DE MULTAS PARA PARTIDOS POLÍTICOS E EM DEFESA DA ANISTIA PARA DÍVIDAS DE AGRICULTORES FAMILIARES

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) manifesta sua discordância com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da anistia de multas aplicadas aos partidos políticos que descumpriram cotas de repasse para a candidatura de mulheres e negros, aprovada ontem pela Câmara dos Deputados. No total, são R$23 bilhões que deixarão de ser pagos pelos partidos caso o projeto seja agora aprovado também pelo Senado Federal.

Esta medida enfraquece a confiança da população nas instituições. Ao mesmo tempo, vivemos uma indefinição sobre as dívidas de agricultores familiares, que são responsáveis por grande parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, e enfrentam uma situação de extrema dificuldade devidos a enchente de maio e dos seguidos anos de estiagem. Muitos estão endividados e sem condições de honrar com seus compromissos, principalmente aqueles que perderam tudo. A anistia das dívidas dos agricultores familiares não é apenas uma questão de justiça social, mas uma necessidade para garantir a segurança alimentar do país e a sustentabilidade do setor agropecuário.

Sendo assim, a Fetag-RS pede ao Congresso Nacional que reveja suas prioridades e direcione esforços para a implementação de uma anistia justa e necessária às dívidas dos agricultores familiares.

COM SOL, TEMPERATURA SE ELEVA EM TODO O ESTADO NESTA TERÇA-FEIRA

Nesta terça-feira (16), o sol volta a prevalecer no Rio Grande do Sul. O dia começa com temperatura mais baixa, porém, ao longo do dia, os termômetros se elevam, principalmente na Fronteira Oeste, na Serra e no Sul. Nestas regiões, o tempo fica firme.

No Litoral Norte, na Serra, nos Vales e na Região Metropolitana, o tempo segue firme, com possibilidade de chuva rápida e pontual devido à umidade que vem do mar.

A temperatura máxima do Estado ocorre em Novo Tiradentes, no Norte, com 24?°C. Já a mínima será registrada na Campanha, em Caçapava do Sul, e no Sul, em Pedras Altas: 6°C. Na Capital, a variação térmica será de 13°C a 19°C.

No Litoral Norte, na Serra, nos Vales e na Região Metropolitana, o tempo segue firme, com possibilidade de chuva rápida e pontual devido à umidade que vem do mar.

Na quarta-feira (17), o tempo segue firme e não há previsão de chuva em todo o Rio Grande do Sul. A temperatura segue em elevação no Estado. Há previsão de nevoeiro na Região Central, na Fronteira Oeste e na Campanha.

A mínima ocorre, novamente, em Pedras Altas, na Campanha, com 6°C. Já a máxima está prevista para Vicente Dutra, no Norte, com 24°C. Em Porto Alegre, a temperatura será de 13°C a 20°C.

Para a segunda quinzena de julho, está previsto um veranico, com temperatura até 10°C acima da média, no RS.

Veja a previsão do tempo para a sua região nesta terça-feira:

Região Metropolitana: a terça-feira será de sol entre nuvens, com pancadas de chuva ao longo do dia. Em Viamão, os termômetros variam de 13°C a 19°C.

Campanha: a terça-feira será de sol entre muitas nuvens, com períodos de céu nublado. Em Bagé, os termômetros variam de 8°C a 18°C.

Fronteira Oeste: a terça-feira será de céu nublado, com sol entre nuvens. Em Uruguaiana, os termômetros variam de 11°C a 19°C.

Litoral Norte: a terça-feira será de sol entre nuvens, com pancadas de chuva ao longo do dia. Em Torres, os termômetros variam de 13°C a 20°C.

Litoral Sul: a terça-feira será de sol entre muitas nuvens. Em Rio Grande, os termômetros variam de 11°C a 16°C.

Região Central: a terça-feira será de sol entre muitas nuvens, com períodos de céu nublado. Em Santa Maria, os termômetros variam de 10°C a 18°C.

Região Noroeste: a terça-feira será de céu nublado, com sol entre nuvens. Em Ijuí, os termômetros variam de 10°C a 18°C.

Região Norte: a terça-feira será de sol entre nuvens, possibilidade de chuva ao longo do dia. Em Erechim, os termômetros variam de 10°C a 17°C.

Região Sul: a terça-feira será de sol entre muitas nuvens, com períodos de céu nublado. Em Canguçu, os termômetros variam de 8°C a 14°C.

Serra: a terça-feira será de sol entre nuvens, com pancadas de chuva ao longo do dia. Em Bento Gonçalves, os termômetros variam de 10°C a 19°C.

Veja como deve ficar o tempo em algumas cidades nesta terça-feira:

Porto Alegre: sol entre nuvens, possibilidade de chuva. Mínima de 13°C e máxima de 19°C.

Bagé: sol entre nuvens. Mínima de 8°C e máxima de 18ºC.

Capão da Canoa: sol entre nuvens, possibilidade de chuva. Mínima de 14°C e máxima de 19°C.

Caxias do Sul: sol entre nuvens, com possibilidade de chuva. Mínima de 12°C e máxima de 18°C.

Erechim: sol entre nuvens, possibilidade de chuva. Mínima de 10°C e máxima de 17°C.

Lajeado: sol entre nuvens, possibilidade de chuva. Mínima de 14°C e máxima de 21°C.

Mostardas: sol entre nuvens. Mínima de 14°C e máxima de 19°C.

Passo Fundo: sol entre nuvens, possibilidade de chuva. Mínima de 11°C e máxima de 18°C.

Pelotas: sol entre nuvens. Mínima de 9°C e máxima de 18°C.

Rio Grande: sol entre nuvens. Mínima de 11°C e máxima de 16°C.

São Borja: sol entre nuvens. Mínima de 10°C e máxima de 20°C.

Santa Cruz do Sul: sol entre nuvens. Mínima de 11°C e máxima de 19°C.

Santa Maria: sol entre nuvens. Mínima de 10°C e máxima de 18°C.

Santa Rosa: céu nublado. Mínima de 12°C e máxima de 20°C.

Torres: sol entre nuvens, possibilidade de chuva. Mínima de 13°C e máxima de 20°C.

Tramandaí: sol entre nuvens, possibilidade de chuva. Mínima de 14°C e máxima de 18°C.

Uruguaiana: céu nublado. Mínima de 11°C e máxima de 19°C.

Xangri-lá: sol entre nuvens, possibilidade de chuva à noite. Mínima de 14°C e máxima de 17°C.

Fonte: GZH

  

EXTERMÍNIO DE 6 BILHÕES DE ABELHAS PÕE O FUTURO DAS SAFRAS GAÚCHAS EM XEQUE

O extermínio de 6 bilhões de abelhas pelas cheias de maio arrasou a produção de mel no Estado e colocou interrogações sobre os resultados das futuras safras grãos, frutas, hortaliças, legumes e oleaginosas devido ao impacto na polinização.

“Vamos ter o estouro da boiada quando sentirmos falta dos polinizadores na produção agropecuária do nosso Estado”, alerta o presidente da Câmara Setorial da Apicultura da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Patric Luderitz, que é vice-presidente da Federação Apícola do Rio Grande do Sul (Fargs).

Estudos mostram que as abelhas são as responsáveis pela polinização de 73% do total e de 42% das 57 espécies vegetais cultivadas e utilizadas de forma direta ou indireta na alimentação humana.

Conforme a Embrapa, a polinização incrementa a produção de soja em 13%. Na canola, o aumento é de 25% a 35%.

Nos pomares, a falta de polinizadores acaba reduzindo a quantidade de frutos e sementes em tamanho, peso e quantidade. As macieiras, por exemplo, não produzem se não houver polinizadores.

“É muito triste a gente ver que, se não tiver auxilio governamental, vamos estar com problemas muito grandes no Rio Grande do Sul nas próximas safras, para o agro, para a apicultura e para a meliponicultura, com redução grande da produção de mel e subprodutos”, adverte o vice-presidente da Fargs.

Plano emergencial aguarda subsídio

A Fargs estima que foram aniquiladas entre 60 a 100 mil colmeias, cada uma com vezes 60 mil insetos, levando a estatística da tragédia a até 6 bilhões de abelhas mortas.

Frente a isso, a entidade propõe um plano de ação emergencial de reconstrução do segmento, com custo ao redor de R$ 5 milhões. A Câmara Setorial já pediu verbas ao governo do Estado, que informou não ter previsão orçamentária para a finalidade, e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

“Se não fizermos isso este ano, o impacto vai ser extremamente negativo na produção agrícola no Estado”, alerta o dirigente.

A apicultura e a meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) já vinham de safra de verão fraca, resultado do excesso de chuva vivenciado desde a primavera passada. Com estoques baixos, os apicultores apostavam em boa colheita melífera em abril e maio.

“Era nossa esperança de colheita na safrinha, mas acabamos perdendo muito mais do que poderíamos imaginar”, lembra Luderitz.

As enchentes também precederam o inverno, que tem se mostrado rigoroso, com baixas temperaturas e com dias nublados e úmidos.

“É muito ruim para as abelhas. Tivemos frio e falta de floração, pois as chuvaradas e destruições afetaram drasticamente a questão da alimentação em flores, árvores e matas ciliares”, relata.

Recomposição dos enxames

O primeiro passo da Fargs após a catástrofe climática foi quantificar os estragos, com apoio da Emater/RS-Ascar. Oficialmente, foram contabilizados mais de 35 mil enxames perdidos.

“Mas a gente, pelo mapa de calor e por onde esses apiários estavam, crê que esse número seja muito maior, porque temos milhares de produtores sem cadastro do rebanho juntos aos órgãos oficiais que perderam também”, diz Luderitz.

Na sequência, a entidade passou para a tarefa de manter vivas as colmeias remanescentes. A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) doou 47 toneladas de açúcar VHP (açúcar bruto, menos úmido e ainda com a camada de mel que cobre o cristal do açúcar, distribuídas para apicultores e meliponicultores.

A Fargs espera ainda a doação de farinha de soja, que é a parte proteica da alimentação, complementar ao açúcar, que é energético.

“Estamos trabalhando para passar o inverno com as abelhas vivas, não deixar elas sucumbirem”, explica Luderitz.

O terceiro passo da entidade foi montar um plano estratégico de recuperação da apicultura e da meliponicultura gaúchas, com três pontos principais. O primeiro envolve a construção de caixas para as abelhas, no Parque Apícola Emílio Schenk, em Taquari. A área de 400 hectares abriga o Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Apicultura (Ceapis), e a Fargs assinou em 2023 acordo de cooperação com a Seapi para uso compartilhado do local.

“A ideia é fazer uma grande fábrica, para produzir de 100 a 150 caixas por dia para que sejam doadas aos produtores que perderam tudo”, descreve o vice-presidente da Fargs.

Além das caixas, a entidade quer produzir cera alveolada, material produzido pelas abelhas para armazenar pólen, néctar, geleia real e mel.

A última etapa do plano, a ser desenvolvido em agosto, setembro e outubro, é a produção de princesas e rainhas para distribuir aos produtores e fazer o melhoramento genético dos enxames.

“Precisaremos manter essa estrutura funcionando por três a quatro anos, no mínimo, para que possamos levantar o setor. Nunca nos aconteceu nada parecido e, se não fizermos isso este ano, o impacto vai ser extremamente negativo na produção agrícola no Estado do Rio Grande do Sul”, argumenta Luderitz.

A Fargs acredita que o caminho futuro do setor envolve a remuneração pelo trabalho de polinização com as abelhas, como já é feito em países como o Chile, onde pessoas são remuneradas por levar as abelhas para polinização de lavouras.

A Fargs espera uma resposta do governo federal e argumenta que os mais atingidos são pequenos e médios produtores, que mantinham de uma a três caixas de abelhas para subsistência e venda de mel.

Fonte: Correio do Povo

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag-RS e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2024 é de R$ 48,00 (quarenta e oito reais) por membro do grupo familiar.