INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1371
REDAÇÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira
DATA: 23/7/2019
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.
Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.
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ENTIDADES UNIDAS CONTRA OS CRIMES RURAIS
Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAG-RS), Federação Brasileira dos Criadores de Animais de Raça (FEBRAC) e Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) estiveram reunidas na tarde desta segunda-feira (22) com o vice-governador do Estado, Delegado Ranolfo Vieira Jr., para debater propostas que visam estabelecer novas políticas de combate aos crimes rurais.
As três entidades demonstraram a preocupação constante com os crimes rurais que lesam os produtores em todo o Estado. De acordo com a proposta entregue para o vice-governador e para a chefe de polícia Nadine Anglor, há necessidade de interação entre as polícias civil, militar, governo do Estado e entidades representativas do setor para criação de departamento ou de força-tarefa dentro da Polícia Civil para investigação, prevenção e repressão a esse tipo de delito.
É consenso de que a criação de novas delegacias especializadas em crimes rurais não é suficiente para a diminuição dos crimes contra pequenos produtores rurais, classe defendida pela FETAG-RS.
O vice-governador estabeleceu um prazo de até 15 dias para que as polícias civil e militar dialoguem entre si para estabelecer um projeto que deverá ser apresentado às entidades em até 20 dias, e o anúncio oficial realizado ainda na Expointer.
De acordo com o Polícia Civil, três organizações criminosas são responsáveis por maior parte dos crimes rurais realizados no Estado. Todas elas e seus membros estão identificados e 110 prisões foram realizadas mas, em virtude da legislação fraca, todos são soltos logo após suas prisões.
Para o secretário-geral da FETAG-RS, Pedrinho Signori, que representou a federação na reunião, “não basta a Polícia fazer seu papel. O judiciário precisa manter os criminosos presos com penas duras e que sirvam de exemplo. O pequeno produtor não aguenta mais ser roubado a todo o momento. Produção, animais e bens materiais adquiridos com afinco, são levados e nada acontece com os responsáveis”.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FETAG-RS
MERCADO DE MILHO: VEJA O QUE PODE AFETAR AS COTAÇÕES NOS PRÓXIMOS DIAS
A ação do clima sobre as lavouras de milho nos Estados Unidos deve permanecer no foco das negociações com o cereal na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na semana que começa. Confira as indicações do analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, sobre o que deve merecer atenção do mercado nos próximos dias:
- A última semana da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) foi pautada por volatilidade. Os modelos climáticos apontaram para alguma recuperação das lavouras no Meio-Oeste norte-americano, pressionando o mercado;
- O mercado de clima permanece em curso, com as lavouras se aproximando de etapas chave do desenvolvimento, a floração e a polinização do milho;
- Dessa forma, o relatório semanal de condições das lavouras divulgado toda segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ocupa um papel de destaque para nortear o mercado;
- Empresas rejeitam milho que não atende a critérios para exportação;
- Atraso na compra de insumos pode aumentar custo do produtor;
- No mercado doméstico, a fluidez dos negócios foi pouco expressiva no decorrer da semana. Com as seguidas quedas da CBOT, houve mudanças na paridade de exportação, provocando a queda das indicações nos portos;
- Ao longo da semana, a indicação de comprador em Santos e Paranaguá chegou a alcançar o patamar de R$ 38-R$ 38,50, entre os meses de agosto e setembro;
- Com a recuperação da CBOT na última sexta-feira, dia 19, essas indicações saltaram para R$ 39-R$ 39,50. Mesmo assim não houve interesse de venda;
- O clima permanece favorável ao trabalho de campo no Brasil, com a colheita evoluindo de maneira rápida em grande parte do Centro-Oeste.
Fonte: Canal Rural
FUNDESA INDENIZA 125 PROPRIEDADES LEITEIRAS NO RS
O Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul aprovou nesta segunda-feira (15), em Assembleia Geral Ordinária de Prestação de Contas segundo trimestre, a indenização a 125 produtores de leite. O valor total da indenização supera R$ 1,7 milhão e refere-se ao abate sanitário de 973 animais com registro de brucelose e tuberculose. “O volume é alto, mas significa que o setor está se mobilizando para o controle das enfermidades nas propriedades rurais”, afirma o presidente do Fundesa, Rogério Kerber. “O avanço de status na área de tuberculose e brucelose é um dos desafios na sanidade animal no estado e quanto antes conseguirmos o saneamento, melhor”, completa.
O saldo do fundo fechou o primeiro semestre de 2019 com um total de R$ 88,56 milhões. O valor da receita no semestre foi de R$ 7,4 milhões e os aportes totais alcançaram R$ 4,2 milhões. Entre os investimentos realizados estão custeio de capacitações de técnicos do Serviço Veterinário Oficial, aquisição de insumos e equipamentos e a reforma de Inspetorias de Defesa Agropecuária localizadas em prédios próprios da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. As inspetorias de Caçapava e São Gabriel terão a reestruturação inaugurada ainda este mês.
Fonte: Fundesa
GOVERNO IMPÕE RESTRIÇÕES DE USO A NOVOS DEFENSIVOS
Seis novos produtos formulados que tiveram os registros publicados ontem(22) no Diário Oficial da União terão restrições de uso estabelecidas pelo Ibama. Já registrado em 82 países, incluindo Estados Unidos e países da Europa, o ingrediente ativo sulfoxaflor, que controla pragas como pulgão, mosca-branca e psilídeo, só poderá ser usado nas lavouras brasileiras se obedecer a várias restrições.
O uso do inseticida no Brasil deverá seguir as orientações estabelecidas pelo Ibama para a mitigação de risco para insetos polinizadores como, por exemplo, a restrição de aplicação em períodos de floração das culturas, o estabelecimento de dosagens máximas do produto e de distâncias mínimas de aplicação em relação à bordadura para a proteção de abelhas não-apis. Essas restrições constam na rotulagem dos produtos e são estabelecidas de acordo com cada ingrediente e cultura.
O ingrediente ativo sulfoxaflor teve o registro do produto técnico (de uso industrial) concedido no fim de 2018 e o produto formulado estava em avaliação final das autoridades ambientais. Depois de passar por consulta pública, o produto foi aprovadopela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).Segundo a Instrução Normativa (IN) n° 02/2017, do Ibama, o registro de novos defensivos no país deve ser condicionado à "apresentação de informações que permitam o uso adequado desses produtos, sem efeitos que comprometam a sobrevivência, a reprodução e o desenvolvimento das abelhas". Além da avaliação do risco para abelhas do gênero apis, o Ibama foi a primeira autoridade regulatória de pesticidas no mundo a realizar a avaliação de risco para abelhas não-apis.
"Do ponto de vista da saúde humana, o sulfoxaflor está entre os inseticidas 20% menos tóxicos hoje aprovados. Há um possível impacto sobre insetos polinizadores, por isso a importância da avaliação do Ibama. Foram apresentados estudos técnicos sobre o impacto dos resíduos nas abelhas para determinar o que pode ou não ser aprovado. O Ibama tem a liberdade técnica de aprovar ou não o produto ou para estabelecer restrições de uso que garantam a segurança para os insetos polinizadores”, explica o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins da Secretaria de Defesa Agropecuária, Carlos Venâncio.
Na semana passada, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos retirou restrições de uso do sulfoxaflor e aprovou novos usos para o produto a longo prazo. No entanto, também é preciso seguir recomendações de uso, como distâncias mínimas e épocas de aplicação. Segundo a EPA, o sulfoxaflor é uma ferramenta importante para proteger as plantações e evitar perdas econômicas potencialmente significativas.
O Brasil aparece em 44º posição em um ranking da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) sobre uso de defensivos agrícolas.
Fonte: Ministério da Agricultura
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2019 é de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por membro do grupo familiar.