INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1408

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 16/01/2020

SITE: www.fetagrs.org.br


Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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CARLOS JOEL É REELEITO COMO PRESIDENTE DA FETAG-RS              

 

Após o término de mais um processo eleitoral, onde mais de 600 delegados estavam aptos a votar, a nova diretoria da FETAG-RS foi eleita para a gestão 2020/2024, na última terça-feira (14).              

A votação teve expressiva participação de agricultores e agricultoras familiares de todo o estado. Com 95% de aprovação, a nova diretoria da FETAG-RS têm como maior desafio fortalecer a agricultura familiar, potencializar a produção mantendo qualidade, e ao mesmo tempo, gerando renda. Para isso, afirma o presidente reeleito Carlos Joel da Silva, “precisamos continuar com o projeto de assistência técnica, buscar políticas públicas diferenciadas que façam a diferença na vida das pessoas do campo. Estamos aqui representando os mais de 700 mil agricultores e agricultoras familiares do nosso estado, a responsabilidade é imensa, pois nossas ações impactam diretamente a vida de quem está no meio rural”.              

Com o presidente, foram eleitos vice-presidentes, secretários, tesoureiros, coordenadora estadual de mulheres, suplentes e conselho fiscal, num total de 26 vagas preenchidas.        

“Temos como obrigação de estarmos sempre vigilantes, atentos, mas principalmente atuantes para honrar o nome da nossa instituição” finaliza Carlos Joel.       

A chapa eleita para a gestão 2020/2024 é composta pelos seguintes nomes       

Presidente Carlos Joel da Silva (Vale do Rio Pardo e Baixo Jacuí)       

1º Vice-presidente Eugênio Edevino Zanetti (Serra)       

2º Vice-Presidente Elisete Kronbauer Hintz (Ijuí)       

Secretário Geral Jaciara Maria Muller (Vale do Caí)       

1º Secretário Pedrinho Signori (Santa Rosa)       

2º Secretário Diana Hanh Justo (Litoral)       

Tesoureiro Agnaldo Barcelos da Silva (Missões II)       

1º Tesoureiro Sergio de Miranda (Passo Fundo)       

2º Tesoureiro Marlene Weber Klassmann (Alto Jacuí)       

Coordenadora de Mulheres Maribel Costa Moreira (Sul)       

1º Suplente Adão Luiz de Moras (Médio Alto Uruguai)       

2º Suplente Jucelar Berté (Três Passos)       

3º Suplente Lérida Pivoto Pavanelo (Santa Maria)       

4º Suplente Fabio Wobeto (Sinos Serra)       

5º Suplente Josiane Cristina Einlof (Centro Serra)       

6º Suplente Adailton da Luz Costa (Campos de Cima da Serra)       

7º Suplente Devana Vestena Vedovatto (Quarta Colônia)       

8º Suplente Mariana Scaglioni Drews (Sul)       

Conselho Fiscal Delcimar Gonçalves Borin (Santa Maria)       

Conselho Fiscal Ana Beatriz Eidelwein (Vale do Taquari)       

Conselho Fiscal Alexandre Jacó Ruedell (Alto Jacuí)       

Conselho Fiscal Rozane Elveni Kaufmann Scherer (Missões I)       

Conselho Fiscal Suplente Sandra Regina Fernandes Correa (Fronteira)       

Conselho Fiscal Suplente Jean Henrique da Silva Cavalheiro (Missões I)       

Conselho Fiscal Suplente Josevane Duarte (Camaquã)       

Conselho Fiscal Suplente Adilson Machado da Silva (Alto Uruguai)

 


FETAG-RS PARTICIPA DE REUNIÃO SOBRE ESTIAGEM NO ESTADO 

A situação crítica para a agricultura e para a pecuária gaúcha em virtude da estiagem dos últimos dias motivou a convocação por parte da Famurs de uma reunião, realizada nesta quinta-feira (9) para tratar sobre alternativas para o problema. Algumas regiões do Estado já registram grandes perdas na soja, no milho, no tabaco e no feijão, principalmente. 

Representando a FETAG-RS, o presidente Carlos Joel da Silva apresentou uma série de sugestões visando a minimização dos problemas para os agricultores. Joel solicitou a inclusão das entidades representativas do setor no comitê criado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, com a finalidade de aproximar todos os elos da cadeia, criando alternativas em conjunto. O presidente também citou as dificuldades que serão enfrentadas com relação ao grande número de pedidos do Proagro, que poderão até aumentar caso as chuvas previstas para os próximos dias não se confirmem, e, também, pensando em eventuais problemas com o abastecimento de água potável para os agricultores e agricultoras familiares. 


Ainda visualizando um cenário de dificuldades burocrática, Carlos Joel pediu que a Emater elabore os laudos relacionados ao Programa Troca-troca de sementes, para que assim o agricultor possa acessar o seguro. 
Para finalizar sua fala, Joel lançou uma provocação: “qual o projeto do Rio Grande do Sul para a agricultura e para pecuária para os próximos anos? 5 anos. Precisamos sentar e discutir um projeto a longo prazo para o estado. Situações como a de estiagem, ou até mesmo a de chuva em excesso, são uma realidade. Temos que ter alternativas antes mesmo do problema se tornar crítico”.

O presidente da FETAG-RS citou o estado do Paraná, que já elaborou um plano a longo prazo para se tornar um dos maiores produtores de alimentos do mundo.

 
Para a FETAG-RS, é necessário que todas as entidades presentes na reunião de hoje elaborem um único documento para ser enviado até a ministra da agricultura Tereza Cristina, sugestão que foi aceita pelo secretário adjunto da agricultura, Luiz Fernando Rodrigues.

 
Pelos números da Emater, as maiores perdas estão na região de Soledade, que já registra quebra de até 20% em suas lavouras. 


Participaram da reunião representantes da Fecoagro, da Farsul, da Emater, da Defesa Civil, e prefeitos e lideranças de diversos municípios do Estado.                      

 

 

 

FETAG-RS E ENTIDADES ENTREGAM PROPOSTAS AO GOVERNO DO ESTADO PARA AMENIZAR PREJUÍZOS COM A ESTIAGEM                      

Em reunião realizada ontem, na sede da FAMURS, que tratou mais uma vez sobre os efeitos da severa estiagem que assola o Rio Grande do Sul, foi elaborado o documento oficial com as propostas das entidades representativas do setor. Ele foi assinado pelos presidentes da FETAG-RS, da Farsul, da Famurs e da Fecoagro, e elaborado em conjunto com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e com a EMATER.               

As propostas foram encaminhadas ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, que as levará até o governo federal como sendo propostas do Rio Grande do Sul e das entidades. São elas:              

1) Prorrogação de TODAS as dívidas dos produtores rurais que tenham origem no crédito rural pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias, tempo que se entende hábil para busca de soluções definitivas para os prejuízos decorrentes da estiagem;              

2) Prorrogação das parcelas de TODOS os contratos de investimentos, inclusive os do âmbito do PSI, vincendas em 2020, para um ano após a última parcela, que hoje consta nestes contratos;              

3) Repactuar em até 10 (dez) anos os valores do crédito agropecuário, mantendo os encargos contratuais;              

4) Criar linhas de crédito, dentro do Manual do Crédito Rural, para as cooperativas, empresas e fornecedores, que permitam às mesmas repactuarem as dívidas dos produtores rurais atingidos pela estiagem;              

5) Criação de uma linha de crédito emergencial para Agricultores Familiares com teto máximo de R$20.000,00 (vinte mil reais), com prazo de 5 (cinco) anos, sem taxas de juros. O crédito tem por objetivo a manutenção do capital de giro, principalmente para aqueles produtores que        utilizaram os recursos próprios ou, ainda, para aqueles que fazem a compra e negociação direta nas casas de insumos agropecuários;              

6) Ampliação do zoneamento do plantio da soja para 31 de janeiro e do milho para 29 de fevereiro, com intuito de aumentar a janela de plantio, viabilizando o amparo do crédito oficial para o plantio mais tardio das culturas;              

7) Aumento da cota em 50% (cinquenta por cento) por animal e 50% (cinquenta por cento) por limite de DAP do milho de balcão CONAB, como forma de suplementação da dieta da pecuária e ampliação dos locais de distribuição;              

8) Antecipação dos pedidos do Programa Troca-troca de forrageiras e, também, o aumento do valor por beneficiário de R$ 300,00 (trezentos reais) para R$ 500,00 (quinhentos reais). O objetivo é antecipar o plantio e ampliar a disponibilidade das forrageiras de inverno para a pecuária;              

9) Rebate ou prorrogação nos pagamentos do Programa Troca-troca, para amenizar o endividamento dos agricultores afetados pela estiagem;              

10) Apoio estadual e federal de assistência social para agricultores familiares e trabalhadores de baixa renda não segurados, que não têm acesso ao crédito rural e que dependam exclusivamente da agricultura de subsistência;                     De acordo com o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva “as propostas foram elaboradas pelas entidades que representam o setor, e já foram encaminhadas ao governador Eduardo Leite, que levará até o governo Federal como sendo propostas do Estado e das entidades representativas. A estiagem é severa e os prejuízos são grandes. Os agricultores precisam que os governos atuem fortemente com o intuito de auxiliar a amenizar os prejuízos”.               

 

 

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA

 
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.


Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.