INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1471

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen / Eduardo Oliveira

DATA: 03/09/2020

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuaristas familiares.

 

 

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INDEFERIMENTOS DE BENEFÍCIOS É TEMA DE REUNIÃO COM O INSS

 

A FETAG-RS, em conjunto com a Fetaesc e Fetaep, estiveram em reunião virtual com a gerência regional do INSS na manhã de quarta-feira (02). Na pauta principal, a discussão sobre o alto índice de indeferimentos dos benefícios previdenciários, em especial, dos agricultores(as) familiares.

 

Além do debate sobre os indeferimentos dos benefícios previdenciários, estiveram em discussão o trabalho executado pelos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais pelo INSS Digital, como também o Meu INSS.

 

Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva “a situação está insustentável. Nossos agricultores não podem ficar à mercê do sistema público. Sabemos que o INSS enfrenta problemas internos e que busca constantemente a qualificação de seu quadro, mas o fato é que as pessoas ficam doentes e o auxílio doença é fundamental. A vida acontece fora das agências, os dias passam, as dificuldades chegam e as soluções ficam cada vez mais distantes”.

 

Os dirigentes avaliam a reunião como positiva, visto que a gerência regional comprometeu-se em analisar a pauta entregue pelas três federações e responder ponto a ponto as demandas solicitadas.

 

A reunião faz parte das ações estratégicas da semana nacional de mobilização para denunciar o aumento de benefícios negados pelo INSS, puxada pela CONTAG no país.

 

 

 

OS MINÚSCULOS INIMIGOS QUEM AMEAÇAM AS PLANTAÇÕES DO MILHO

 

Minúsculos inimigos, que dificilmente ultrapassam 3 centímetros de tamanho, podem causar prejuízos enormes às plantações de milho, a segunda maior cultura do Brasil. Além de preocupar os produtores, a ação das lagartas tem potencial para impactar os preços das carnes bovina, suína e de aves.

 

“A redução da oferta causada por lagartas elevaria o custo não somente do grão, mas também de bovinos, aves e porcos, que se alimentam da ração derivada do milho. Com isso, estaria em risco um dos mais importantes itens da cesta básica. O prejuízo não seria apenas dos agricultores, mas de toda a população”, diz Julio Borges, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).

 

Quatro pequenos insetos, que pesam quase o mesmo que uma folha de papel, são responsáveis pelos maiores prejuízos à lavoura de milho: a lagarta elasmo, a lagarta das folhas, a larva alfinete e, a mais comum, a lagarta do cartucho. Estudos mostram que apenas esta última praga pode causar prejuízos médios de 20% à produtividade, já tendo alcançado 40% de perda de produção em algumas regiões.

 

“O aumento da infestação dessas pragas no campo gera inflação do preço de todos os produtos derivados dessa cultura e impacta diretamente a produção de ração animal, principal derivado do milho”, complementa Eliane Kay, diretora-executiva do Sindiveg.

 

O Brasil produz anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de milho. Se perdesse 20% de sua safra para o ataque de lagartas, seriam 20 milhões de t a menos por ano. Em valor, o prejuízo superaria R$ 750 milhões. Essa conta seria repassada para outros setores, como o de proteínas animais e a soja, outro grão utilizado na alimentação dos animais, chegando aos consumidores finais na forma de preços das carnes mais elevados.

 

Segundo o Sndiveg, a proteção do milho contra as lagartas exige o uso de defensivos agrícolas. Os inseticidas, assinala, são essenciais para acabar com as infestações de insetos prejudiciais às lavouras, como a lagarta das folhas, que pode depositar até 1.000 ovos, ou a lagarta do cartucho, que chega a depositar até 100 ovos de uma única vez.

 

Ainda de acordo com o Sindiveg, como o desenvolvimento dessas pragas é rápido, em pouco tempo elas se disseminam pela plantação de milho, o que é uma preocupação durante todo o ciclo de cultivo, já que atacam em diversos momentos do desenvolvimento da cultura: desde o início do plantio – como a lagarta elasmo – até a hora da colheita – caso da larva alfinete.

 

“Os defensivos agrícolas disponíveis no mercado brasileiro passam por um rigoroso processo até sua liberação e comercialização. São anos de testes para comprovar sua segurança, tanto para quem aplica quanto para quem consome os alimentos e, também, para o meio ambiente, além de possuírem eficiência cientificamente comprovada. Eles precisam ser usados como recomendado pelos fabricantes em bula e, assim, cumprir sua função para garantir o acesso de todos aos alimentos”, salienta Eliane.

 

A diretora-executiva do Sindiveg observa ainda que “o sucesso da produção de alimentos de maneira correta e segura é essencial para que não falte comida na mesa da população do país”.

 

Fonte: Portal Agro em dia

 

 

 

AGRICULTURA ORIENTA SOBRE PRAGAS EM BANANAIS NO LITORAL NORTE

 

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) conduziu ações de monitoramento de pragas e educação sanitária junto a produtores de banana no Litoral Norte do Rio Grande do Sul nas últimas duas semanas de agosto. Os dez maiores municípios produtores de banana do Estado se encontram por lá e respondem, juntos, por 123,9 mil toneladas da fruta por ano - o equivalente a 92,3% do total no RS, segundo o IBGE.

 

Os fiscais agropecuários realizaram levantamentos oficiais para determinar a ausência ou a presença de pragas no estado do Rio Grande do Sul, a fim de detectar precocemente o surgimento de plantas doentes ou com sintomas da fusariose da bananeira, raça tropical 4 no Estado.

 

“Esta variação está ausente no Rio Grande do Sul, mas tem poder destrutivo bastante significativo. Aproveitamos para apresentar aos produtores as medidas de prevenção à introdução desta praga”, detalha Ricardo Felicetti, chefe da divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr.

A Fusarium oxysporum f.sp. cubense raça 4 tropical (FOC R4T) é uma variação mais agressiva da doença mal-do-Panamá, causada por um fungo que está presente em todas as regiões produtoras de banana. O FOC R4T já foi identificado em países como Malásia, Moçambique, Austrália, Paquistão e, em 2019, na Colômbia.

 

“A entrada dessa praga no país pode afetar até 90% das variedades de bananas cultivadas atualmente. Por isso, a secretaria vem realizando ações preventivas e educativas junto aos produtores e população em geral, além do controle de trânsito de mercadorias”, conta Felicetti.

 

Além das inspeções nos pomares, os fiscais também orientaram os produtores quanto aos sintomas da fusariose raça tropical 4, e as diferenças entre a praga e o mal-do-Panamá raça 1 e 2, já existentes no Brasil.

Fonte: SEAPDR

 

 

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

 


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.