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FETAG preocupada com comercialização do trigo
Ocasião em que manifestou a
preocupação dos produtores com a possibilidade de uma drástica redução
no preço do trigo, cujo valor mínimo de garantia é de R$ 28,00 para o
tipo 1, enquanto o custo de produção é de R$ 34,00 a saca. “Como vamos
produzir vendendo a R$ 25,00, que é o valor pago ao grão gaúcho, o qual
é denominado de “trigo mole”? Só por esse número se explica que é
impossível plantar trigo sem uma política de fortalecimento para a
triticultura”, justifica.
Para evitar maiores problemas, a Câmara solicitou ao governo gaúcho uma redução em 10% no ICMS do cereal, o qual ficaria em 2%, índice igual ao do Paraná. Além disso, todas as instituições que representam os produtores vão pedir ao governo federal que agilize os mecanismos de escoamento da produção, bem como a garantia de compra via AGF (Aquisições do Governo Federal), uma vez que o RS tem uma superoferta de trigo, embora o Brasil seja importador – a produção é de 5,5 milhões de toneladas para um consumo de 11 milhões de toneladas. Miotto disse que o grande problema é o fluxo da comercialização no período de colheita, época em que o produtor precisa vender e não tem mercado. Logo em seguida, o Brasil acaba importando, como tem ocorrido em anos anteriores.
Conforme o dirigente, cada vez que o cereal é colocado a venda, o preço despenca e não é diferente na atual safra. A projeção de colheita no Estado de 1,8 milhão de toneladas provoca um excedente de 1 milhão de toneladas, que depende de venda para outros estados. “Os mecanismos governamentais poderão amenizar os prejuízos na atual safra”, observa. O secretário João Carlos Machado ficou encarregado de continuar as tratativas com a Secretaria da Fazenda, inclusive a própria governadora Yeda Crusius deverá ser a interventora no processo.
preocupação dos produtores com a possibilidade de uma drástica redução
no preço do trigo, cujo valor mínimo de garantia é de R$ 28,00 para o
tipo 1, enquanto o custo de produção é de R$ 34,00 a saca. “Como vamos
produzir vendendo a R$ 25,00, que é o valor pago ao grão gaúcho, o qual
é denominado de “trigo mole”? Só por esse número se explica que é
impossível plantar trigo sem uma política de fortalecimento para a
triticultura”, justifica.
Para evitar maiores problemas, a Câmara solicitou ao governo gaúcho uma redução em 10% no ICMS do cereal, o qual ficaria em 2%, índice igual ao do Paraná. Além disso, todas as instituições que representam os produtores vão pedir ao governo federal que agilize os mecanismos de escoamento da produção, bem como a garantia de compra via AGF (Aquisições do Governo Federal), uma vez que o RS tem uma superoferta de trigo, embora o Brasil seja importador – a produção é de 5,5 milhões de toneladas para um consumo de 11 milhões de toneladas. Miotto disse que o grande problema é o fluxo da comercialização no período de colheita, época em que o produtor precisa vender e não tem mercado. Logo em seguida, o Brasil acaba importando, como tem ocorrido em anos anteriores.
Conforme o dirigente, cada vez que o cereal é colocado a venda, o preço despenca e não é diferente na atual safra. A projeção de colheita no Estado de 1,8 milhão de toneladas provoca um excedente de 1 milhão de toneladas, que depende de venda para outros estados. “Os mecanismos governamentais poderão amenizar os prejuízos na atual safra”, observa. O secretário João Carlos Machado ficou encarregado de continuar as tratativas com a Secretaria da Fazenda, inclusive a própria governadora Yeda Crusius deverá ser a interventora no processo.
Mais informações: Amauri Miotto – (51) 9314-5750
Assessoria de Imprensa – 10/09/2008 – Luiz Fernando Boaz – (51) 9314-5699