INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1372

REDAÇÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 25/7/2019

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.


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PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE É TEMA DE PROJETO DA FETAG-RS


Pensar no futuro. Esta também é uma preocupação da FETAG-RS. O Projeto de Recuperação de Biomas é um bom exemplo disso. Desenvolvido e executado em parceria com a Corsan e com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, o objetivo do projeto visa a conservação e a restauração ecológicas dos Biomas Mata Atlântica e Pampa, através do plantio de mudas nativas e de manejo conservacionista dos campos nativos, implantados na em propriedades da agricultura familiar.


O Projeto de Recuperação de Biomas tem duas divisões: Plantio de Mudas Nativas – Bioma Mata Atlântica; e Manejo conservacionista da vegetação campestre nativa do Bioma Pampa. A adesão a ambos pode ser feita na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais ao qual o agricultor é associado.

 
Projeto de Recuperação de Biomas - Plantio de Mudas Nativas – Bioma Mata Atlântica

 
O agricultor familiar preenche um cadastro indicando a área em que deseja realizar o plantio das mudas, lembrando que a área deve estar cadastrada no Cadastro Ambiental Rural (CAR), com adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Para estar apto para adesão, o proprietário deve desenvolver alguma atividade agrossilvipastoril ou agrícola e, de forma voluntária, estar engajado na preservação e recuperação do meio ambiente. Deve ser ofertado pelo menos 1.100m² para o plantio mínimo de 100 mudas. 


Projeto de Recuperação de Biomas - Manejo conservacionista da vegetação campestre nativa do Bioma Pampa

 
Conjunto de técnicas que garantem que a atividade pecuária extensiva e suas práticas de manejo promovam a conservação dos campos nativos. Para aderir, o agricultor familiar deve se dirigir ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais ao qual é associado, estar com o imóvel cadastrado no CAR, com adesão ao PAR. Também é necessário desenvolver atividades agrossilvipastoril e ofertar uma área mínima de 5 hectares. O proprietário receberá insumos e equipamentos para realizar o manejo conservacionista do campo nativo. 


A FETAG-RS luta pelos direitos dos agricultores, agricultoras e pecuaristas familiares, sem esquecer a preocupação com o meio ambiente, afinal, solo bem cuidado é sinônimo de produção e de qualidade de vida. 

 

PROGRAMA JOVEM SABER 

Regional Serra do Alto Taquari realiza hoje(24) o terceiro módulo do Programa Jovem Saber. O “Jovem Saber” é um programa de capacitação para jovens rurais sindicalizados ou não. Surgiu como uma demanda da juventude no 8º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.              

Tem como principal objetivo capacitar jovens a partir de três eixos de estudo, que são: Formação Profissional, Política Sindical e Política Pública. Os cursos focam temas como desenvolvimento rural sustentável, educação, agroecologia, organização da produção, cooperativismo, histórico do movimento sindical, planejamento, gênero, organização e gestão sindical, metodologias de trabalho em comunidade, entre outros.              

Para participar do programa, os jovens devem formar Grupo de Estudo por STTR - Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. Cada STTR poderá ter mais de um Grupo de Estudo. A capacitação é feita a partir de Módulos de Estudo num total de 06 módulos. O grupo só passará de um módulo para o outro mediante a realização de uma tarefa de estudo.


 

CHINA ABRE MERCADO PARA LEITE E QUEIJOS BRASILEIROS, ANUNCIA MINISTRA

 
A China abriu mercado para os produtos lácteos brasileiros, anunciou a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta terça-feira (23). Os chineses habilitaram 24 estabelecimentos brasileiros para exportação de produtos como leite em pó e queijos.


A ministra destacou que a abertura do mercado vai impulsionar o setor brasileiro de leite, que enfrenta uma crise provocada pelos altos custos de produção, queda de preço ao produtor, elevada carga tributária e concorrência com os países do Mercosul – principalmente a Argentina e o Uruguai.


“Acho que é uma notícia excepcional para o setor leiteiro, que passa por um momento muito difícil, sem esperança. E isso traz esperança para a indústria de leite”, disse Tereza Cristina, de acordo com nota divulgada pelo Mapa.
Atualmente, há 1,2 milhão de pequenos produtores de leite no Brasil. “Fiquei muito feliz e gostaria de passar essa boa notícia para os produtores brasileiros, que estão vivendo um momento difícil, acabaram de perder R$ 0,30 no litro de leite, e agora vão poder ter a perspectiva. É claro que não é para amanhã, mas é uma abertura excelente para o Brasil”.


Tereza Cristina destacou que “o Brasil sempre quis ter acesso ao mercado chinês, para poder tirar o produto do Brasil, melhorando, inclusive o preço dos produtores brasileiros”.


A certificação estava acordada com a China desde 2007, mas não havia nenhuma planta brasileira habilitada a exportar. Na viagem que fez ao país em maio, o assunto foi uma das prioridades da ministra. “O Brasil é um grande produtor e a China é a o maior importador do mundo. O Brasil produz 600 mil de toneladas de leite, mas a China importa 800 mil de toneladas, 200 mil de toneladas a mais do que produzimos”.


Antes, em abril deste ano, o ministério havia encaminhado a lista dos 24 estabelecimentos ao país asiático. Entre os produtos que poderão ser exportados estão não fluidos, como leite em pó, queijos e leite condensado. “Queijos brasileiros poderão ser exportados e, com isso, regulamentar o mercado de leite brasileiro”, ressaltou Tereza Cristina.


Exportações


Com a habilitação dos estabelecimentos, a expectativa é o setor exportar US$ 4,5 milhões em queijos, estima a Viva Lácteos (associação que representa a indústria de lácteos). Em 2018, os chineses importaram 108 mil toneladas em queijos. A importação do produto tem crescido a uma taxa média anual de 13% nos últimos cinco anos.
As exportações brasileiras de queijos cresceram 65,2% nos últimos três anos. Antes da abertura do mercado chinês, o setor já vinha investindo no ingresso dos produtos na China, por meio da participação em feiras.

Fonte: Portal Agro em Dia

 

 

CONTAG REÚNE FEDERAÇÕES EM BRASÍLIA                  

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) está recebendo as federações nesta semana, em Brasília. Os coletivos de Política Agrária, representados pelo vice-presidente Nestor Bontanti e pela assessora Carla Schuh, da Terceira Idade, com a presença da diretora Elisete Hintz e o assessor Guilherme Piaseski, e da juventude, com a diretora Diana Hahn, irão avaliar as ações já realizadas, além de projetar o segundo semestre de 2019. 

Durante o Coletivo de Política Agrária, foi realizada reunião com a atual equipe do Crédito Fundiário da SAF/ Mapa, que teve como objetivo cobrar do governo a imediata retomada na contratação de propostas na condição atual que estão represadas nos Estados e a regulamentação do novo fluxo operacional do programa.              Já o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel, está participando de reunião com os demais presidentes das 27 federações, onde estão sendo avaliadas as ações tomadas em relação a MP871 e na Reforma da Previdência, já aprovada em 1º turno na câmara e que deverá ser votada no senado nos próximos meses. “Precisamos discutir como as federações deverão agir enquanto a reforma estiver sendo discutida no Senado.

Na Câmara, mediante articulações com os deputados, conseguimos evitar prejuízos aos trabalhadores rurais. Precisamos garantir isso no Senado”, disse Joel.        

Na mesma reunião estão abordados temas como as DAP, Marcha das Margaridas, crédito fundiário e a renovação do convênio da CONTAG com o INSS referente ao desconto dos 2%. Todas as ações devem ser aprovadas pelo conselho da CONTAG.

 

 

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.


Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2019 é de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por membro do grupo familiar.