INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1383

 

REDAÇÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 12/9/2019

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.


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FETAG-RS participa do lançamento da Década da Agricultura Familiar

O presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, participou hoje do lançamento da Década da Agricultura Familiar 2019-2028. O ato ocorreu durante a Comissão Geral da Câmara proposta pelo presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, deputado Heitor Schuch. 


Estudos estimam que a população mundial tende a aumentar, e muito, nos próximos anos. De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), nos próximos 30 anos o mundo terá 2 bilhões de habitantes a mais, atingindo a marca de 9,7 bilhões de habitantes. Até 2100, este número pode chegar a 11 bilhões de pessoas. 
Com o aumento da população mundial, consequentemente, a demanda por alimentos será maior nos próximos anos. Neste sentido, a ONU declarou o próximo período de 10 anos, de 2019 até 2028, como a Década da Agricultura Familiar.


Ainda de acordo com dados da organização, cerca 90% das 570 milhões de propriedades agrícolas do planeta são administradas por um indivíduo ou por uma família e são dependentes de mão de obra familiar. Elas são responsáveis por 80% de toda a comida do planeta. A organização considera que a agricultura familiar é fundamental para garantir que produção de alimentos acompanhe o aumento populacional, garantindo que todos tenham acesso a comida. 


Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “pelos próximos 10 anos, o mundo inteiro falará sobre a agricultura familiar e dos alimentos que dela provém”. Para Joel, o intuito da ONU é fazer com que todos os setores da sociedade, desde os produtores até os governantes possam estar lado a lado discutindo a valorização e a continuidade da agricultura familiar. “É preciso que os governos, as entidades representativas e a sociedade, entendam a importância das famílias que vivem no campo e que produzem os alimentos que chegam nas mesas, e trabalhando em conjunto para solucionar problemas que hoje afligem algumas cadeias, tais como a do leite e a do arroz, que estão em grave crise no momento”. Na opinião do presidente da FETAG-RS, também são necessárias políticas públicas novas, que garantam renda ao produtor e que estimulem a permanência dos jovens nas propriedades rurais, dando continuidade as atividades de suas famílias. A ONU estima que 80% dos alimentos  necessários no futuro, virão da agricultura familiar. 


 

 

Comissões de Mulheres das Regionais Três Passos e Alto Jacuí se reúnem para avaliar a Marcha das Margaridas 

 
Ontem(11), a Comissão da Regional Três Passos esteve reunida, em Derrubadas, com a participação da Coordenadora Estadual de Mulheres, Lérida Pavanelo. Na oportunidade, as participantes avaliaram positivamente a realização da Marcha das Margaridas. Para Lérida “a Marcha foi um sucesso e mostrou o tamanho da nossa organização. Percebemos claramente o quanto ainda precisamos fazer para que a Marcha das Margaridas continue em ação em todo o estado do Rio Grande do Sul e no Brasil”. No dia 12 a Diretora Lérida reuniu-se com a Comissão Regional de Mulheres de Alto Jacuí, em Victor Graeff, para avaliar as ações do ano e planejar os próximos passos da Comissão.                                

 

 

Tudo o que você precisa saber sobre o tratamento de sementes              

Os profissionais do campo têm sido repetitivos no aconselhamento dos agricultores sobre a importância de estabelecer a lavoura com sementes de elevada qualidade. Mas nem sempre são ouvidos e muitos produtores optam por semear grãos de qualidade duvidosa no lugar da semente certificada, correndo o risco – bastante provável – de perder produtividade e lucro. Sementes de qualidade não são produzidas de qualquer jeito e se caracterizam por apresentar alto poder germinativo associado ao alto vigor.                     

Núcleo de Tecnologia de Sementes e Grãos da Embrapa Soja              

Neste espaço, vamos discorrer sobre outra qualidade que a semente precisa ter: proteção contra pragas e doenças do solo durante o período compreendido entre a semeadura, a germinação e a emergência da plântula; principalmente em circunstâncias de pouca umidade do solo. O tratamento da semente é um trabalho preventivo, que consiste na aplicação de defensivos químicos (fungicidas e inseticidas) além de micronutrientes, polímeros, pigmentos, dentre outros e por último, o inoculante.              O tratamento das sementes pode ser realizado de duas formas: tratamento na fazenda – que o norte-americano chama de TOF (Treatment On Farm) – e é realizado na propriedade pouco antes da semeadura. E existe, também, o TIS (Tratamento Industrial da Semente), realizado pela indústria de sementes e que já compõe a linha de beneficiamento em muitas empresas sementeiras.              

O TIS é mais prático, uma vez que as sementes são compradas já prontas para a semeadura. A maior parte das empresas sementeiras realiza o tratamento no pré-ensaque ou no momento da entrega das sementes ao produtor. Este tratamento é realizado via aplicações automatizadas utilizando equipamentos de alta tecnologia, os quais proporcionam cobertura precisa da semente com os produtos protetores (fungicidas e inseticidas, principalmente) e com menores riscos de intoxicação dos operadores. O procedimento é, portanto, mais seguro e é mais eficiente, podendo tratar até 30 toneladas de sementes por hora.              A desvantagem do TIS ante o TOF é ser um procedimento mais dispendioso. Cabe comentar, também, que alguns produtos utilizados no TIS, nem sempre necessários e desejados pelo produtor, são vendidos num pacote sem direito de escolha por parte do agricultor. Desta forma, é importante que o produtor (ou seu responsável técnico) tenha a liberdade de escolher com quais produtos sua semente deveria ser tratada.              

Para o tratamento de grandes volumes de sementes, o TOF é pouco prático, razão pela qual grandes produtores preferem comprar as sementes já tratadas ou optam por adquirir os próprios equipamentos para realizar o TIS, podendo associar-se a outros grandes produtores e compartilhar os equipamentos industriais; que não são baratos. 

Associados de cooperativas, mesmo sendo pequenos produtores, podem servir-se do TIS via Cooperativa ou valer-se do TOF realizado com o auxílio de máquinas menores, que podem, inclusive, ser acopladas à tomada de força do trator e têm um rendimento em torno de 60-70 sacos por hora.              O principal objetivo do tratamento da semente é protegê-la contra patógenos do solo – fungos, principalmente – durante o período entre a semeadura e a germinação da semente. Também, o tratamento tem o propósito de descontaminar a semente de organismos patogênicos, evitando sua introdução em áreas indenes.            

 As sementes mais tratadas no Brasil são as de milho e de soja, que dominam o mercado nacional com montante superior a 80%. Estima-se que mais de 95% das sementes destas culturas sejam protegidas no Brasil, via TIF ou TOF, em percentuais quase iguais. A tendência indica que futuramente todos os produtores optarão pelo uso de sementes tratadas, dado seu baixo custo ante os benefícios econômicos.       Não vale a pena economizar no tratamento da semente, assim como não vale a pena economizar na qualidade da semente. O ganhos de produtividade resultantes do tratamento de uma boa semente, compensa o investimento realizado. Fonte: Canal Rural 





Cotação do arroz tem ligeira alta, mas momento segue crítico

 
Um dos setores da cadeia primária que mais está sofrendo no atual momento, o arroz, cereal cujo o Rio Grande do Sul é maior produtor nacional, segue sendo tema de incansáveis discussões pelas entidades representativas do setor e da FETAG-RS.


De acordo com o boletim semanal da Safras e Mercado, a saca de 50kg de arroz no Rio Grande do Sul encerrou a semana passada cotada em R$ 45,24, uma alta de 0,89% em relação à semana anterior. Em relação ao mês de agosto, a alta acumulada é de 4,75%. Comparando com o mesmo período de 2018, há uma pequena alta de 0,08%.

Ainda segundo a Safras e Mercado, o mercado brasileiro de arroz tem apresentado firmeza nos últimos 30 dias, com alta acumulada de quase 5% no Rio Grande do Sul, principal referencial nacional. 


Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “a alta apresentada é irrisória, não alterando em nada a grave crise que o setor está vivendo. Seguiremos discutindo os problemas que afetam a cadeia, principalmente, o Mercosul, que afeta diretamente o arroz gaúcho”.


Um levantamento divulgado nesta semana pelo IRGA, mostra que a a safra atual está 3,8% menor em relação ao ano passado, que deverá ser de 946.276 hectares plantados, contra 984.081 ha do ano anterior. Uruguaiana terá a maior safra do Estado, com 75.000 ha. 


 

 

“9 em cada 10 casos de suicídios poderiam ser prevenidos”, diz OMS

 
Um mal silencioso e perigoso vem atingindo boa parte das famílias em todo omundo. A cada três segundos ocorre uma tentativa e a cada 40 segundos um suicídio é consumado, apontam dados mundiais. No Brasil, os números também impressionam. Segundo dados oficiais, são 32 brasileiros e brasileiras que tiram sua própria vida diariamente, média de uma morte a cada 45 minutos. É um mal que atinge famílias do campo e da cidade, e não escolhe raça, cor, orientação sexual e classe econômica.

As taxas de suicídio já superam a quantidade de vítimas da Aids e da maioria dos tipos de câncer e a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que também é significativamente maior que os óbitos por homicídio: 800 mil por ano, contra 470 mil.


O mais alarmante é que o cenário pode ser pior ainda, pois existem muitos casos subnotificados. Muitos suicídios são registrados no Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde como envenenamento, acidente, intoxicação, atropelamento, entre outras causas. É por isso que se faz necessário acender a “luzinha amarela” e ficar alerta.


E esse alerta foi o que motivou algumas organizações, como a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), o Centro de Valorização da Vida (CVV) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), que preocupadas com o aumento de casos de suicídio em todo o mundo, iniciaram a campanha do Setembro Amarelo no Brasil.


O Setembro Amarelo é uma campanha mundial de conscientização sobre a prevenção do suicídio, e tem como objetivo alertar a população a respeito da realidade do suicídio no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.
A ABP já se posicionou sobre o tema em várias ocasiões e afirmou que o suicídio é uma “emergência médica”. Segundo a Associação, quase 100% das pessoas que tentaram ou que consumaram o suicídio têm quadro psiquiátrico, mas, no entanto, são transtornos tratáveis com acompanhamento médico. A OMS destaca que 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos. No entanto, a pessoa precisa buscar ajuda profissional ou apoio familiar e a família também precisa estar atenta aos sinais.


COMO AJUDAR?


Então, fique atento! Você está precisando de ajuda ou conhece alguém que apresente alguns dos sintomas apontados acima? Peça ajuda! “Você pode precisar de alguém que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte. Quando você pede ajuda, você tem o direito de ser respeitado e levado a sério; de ter o seu sofrimento levado em consideração; de falar em privacidade com as pessoas sobre você mesmo e sua situação; de ser escutado e ser encorajado a se recuperar”, explica a equipe da Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde.


E uma dica para quem vai ajudar: deixe que a pessoa saiba que você está ali para ouvi-la e ouça-a com a mente aberta oferecendo seu apoio; incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público; ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento; se você acha que essa pessoa está em perigo iminente, não a deixe sozinha.


E uma informação importante: o SUS oferece amparo e prevenção do suicídio em todas as unidades de atendimento. Para atendimento especializado, procure o Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) da sua cidade. Vá até o site da prefeitura ou da Secretaria de Saúde do seu município ou do Distrito Federal e localize o posto mais próximo de você. O Centro de Valorização da Vida (CVV) também é parceiro do SUS na prevenção do suicídio; ligue 188 (ligação gratuita) ou acesse https://www.cvv.org.br/.
As Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde); UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; e Hospitais também estão preparados para ajudar.
Mais informações sobre a campanha Setembro Amarelo: http://www.setembroamarelo.org.br/.
FONTE: Assessoria de Comunicação da CONTAG - Verônica Tozzi


CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA

 
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.


Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2019 é de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por membro do grupo familiar.