INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1384

REDAÇÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 18/9/2019

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.


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SANCIONADA LEI QUE AMPLIA POSSE DE ARMAS EM PROPRIEDADES RURAIS


O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta terça-feira (17), lei que amplia a posse de armas de fogo na área rural. Aprovado pelo Congresso Nacional em agosto, a lei 3.715/2019 altera o Estatuto do Desarmamento ao considerar como domicílio ou residência toda área do imóvel rural, e não apenas a sede. O tamanho da área não é considerado como determinante, podendo ela ser pequena, média ou grande.  

Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, “o ideal seria que o Estado cumprisse o seu papel de garantir a segurança de todos os brasileiros, além de fazer cumprir a sua constituição. Como isso não acontece, nossos agricultores estão expostos a criminalidade. A lei sancionada pelo presidente Bolsonaro garante ao produtor o direito de defender a si próprio, a sua família e a sua propriedade”.


Ainda de acordo com Joel, “poder ter uma arma para utilizar em toda a extensão da propriedade, não garante a segurança do agricultor, mas inibe a ação de criminosos que não terão mais a certeza de entrar em um local desarmado”.



MORANGO GAÚCHO É DESTAQUE PELA QUALIDADE 


O Rio Grande do Sul ainda perde em produtividade de morango para Minas Gerais e para São Paulo, porém, nosso Estado destaca-se pela qualidade de sua produção, oriunda de diferentes culturas, tais como orgânico, convencional, hidropônico e semi-hidropônico.


Uma das frutas mais populares dentre os brasileiros e muito utilizada em várias receitas, o cultivo do morango gaúcho concentra-se basicamente em duas regiões, Vale do caí e Sul. 


Em Bom Princípio, no Vale do Caí, terra da Festa Nacional do Moranguinho, que está acontecendo até o dia 22, se destaca a produção de morangos de mesa, comercializados in natura. Somente no município, são 85 famílias e 300 produtores. 


Em Pelotas, na região sul, concentra-se o cultivo voltado para a indústria. De acordo com a Emater-RS, a produtividade anual é de 40 toneladas por hectare, e a rentabilidade é maior do que outras culturas, chegando a 224% para o morango e 72% se comparado com o milho.


 

MILHO: CLIMA PREOCUPA E PREÇOS NO BRASIL CONTINUAM FIRMES


O mercado brasileiro de milho manteve preços firmes nesta terça-feira, 17. Segundo a consultoria Safras, apesar da queda do grão na Bolsa de Chicago e do dólar fechando em baixa, as cotações no Brasil se sustentaram pela preocupação com o clima seco. “A questão climática começa a atingir de forma mais forte e geral e o mercado interno começa a ignorar os preços externos e no porto”, observa o analista Paulo Molinari.


No Porto de Paranaguá, a saca segue cotada a R$ 37,50/R$ 39. Em Santos, gira em torno de R$ 37,60/R$ 40. Em Cascavel (PR), a cotação permanece em R$ 33,50/R$ 34,50 por saca. Já na Mogiana paulista, está em R$ 36/R$ 37. Em Campinas, por sua vez, preços a R$ 38/R$ 39 por saca.


Em Erechim (RS), o preço ficou em R$ 39/R$ 40 por saca. Em Uberlândia (MG), a R$ 35,50/R$ 37. Em Rio Verde (GO), a R$ 30/R$ 31, no disponível. Por fim, em Rondonópolis (MT), a R$ 28/R$ 30 para o disponível.
Fonte: Canal Rural


 

BRASIL COLHE SAFRA DE GRÃOS 6,4% MAIOR, DIZ CONAB


Com um crescimento de 6,4% na produção, este ano o país deverá colher 242,138 milhões de toneladas de grãos. Além de ultrapassar os 227,7 milhões da safra anterior (2017/2018), os dados confirmam que a safra 2018/2019 foi um recorde da série histórica. O crescimento deve-se à maior produção nas culturas de algodão e milho. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 10, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).


No caso do algodão, a pesquisa realizada pela entidade revelou um crescimento de 35,9% na produção, com volume estimado de 4,1 milhões de toneladas do caroço e 2,7 milhões de toneladas do algodão em pluma. Entre os motivos estão a taxa de câmbio, a evolução dos preços e outros fatores, que levaram os produtores a expandir a área plantada, principalmente nos estados da Bahia e Mato Grosso.

Com isso, a previsão de exportação da pluma também deverá superar a do ano passado em mais de 50%, alcançando pela primeira vez a marca de 1,5 milhão de toneladas.


Já com relação ao milho, a safra total chega a quase 100 milhões de toneladas (99,9 milhões de toneladas). Houve aumento na segunda safra, com crescimento de 36,9% e previsão de produção recorde de 73,8 milhões de t, e queda na primeira safra, com 26,2 milhões de toneladas, 2,3% menor que a anterior.

No quadro de oferta e demanda da Conab, o produto mostra ainda uma expectativa de exportação recorde, de quase 35 milhões de toneladas.

O feijão apresentou bons resultados apenas na segunda e terceira safras, com aumento de 6,3% e 21,2% respectivamente. Mas não foi suficiente para garantir aumento no número total, que fechou 3% abaixo do ano anterior, com cerca de 3 milhões de toneladas nas três safras. Já no caso do arroz, a produção de 10,4 milhões de toneladas é 13,4% menor que a obtida em 2017/2018, devido à redução de área e produtividade ocorridas nos principais estados produtores.


A soja também sofreu redução de 3,6% na produção, atingindo 115 milhões de toneladas. Houve, contudo, o crescimento na área de plantio em 2,1%. Com o fim da colheita próximo (restam apenas algumas áreas na Região Norte e Nordeste), e mesmo com o decréscimo no percentual, esta consolida-se como a segunda maior produção de soja na série histórica da Conab.


Safra de inverno 2019A produção de trigo está estimada em 5,4 milhões de toneladas, com uma área de 2 milhões de hectares, 0,2% maior que em 2018. As demais culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada e triticale) apresentam um leve aumento na área cultivada, passando de 546,5 mil ha na safra passada, para 564,8 mil hectares.Fonte: Canal Rural 



CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2019 é de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por membro do grupo familiar.