INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1393

REDAÇÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 29/10/2019

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

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CMN ANUNCIA REAJUSTES NO PRONAF              

O Conselho Monetário Nacional (CMN), ajustou as regras para contratação de operações de crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). No total, quatro alterações foram aprovadas na última quinta-feira (25). O reajuste do limite individual de crédito de industrialização para a agricultura familiar é o destaque.              

O limite individual de financiamentos na Linha de Crédito de Industrialização para Agricultura Familiar, que antes era de R$12 mil, foi elevado para até R$45 mil para pessoas físicas e associados de cooperativas. A linha é voltada para custeio e beneficiamento da produção, inclusive aquisição de embalagens, rótulos, condimentos, formação de estoques de matéria-prima e conservação de produtos para venda futura em melhores condições de mercado.              Em se tratando de operações para aquisição de maquinários usados, as regras para aquisição de tratores, colheitadeiras, pulverizadores, e outros implementos, foram equiparadas as que já existem direcionadas a compra dos mesmos equipamentos novos. Limite de até R$165 mil quando se tratar de colheitadeira automotriz, e de R$80 mil para os demais casos.              

A terceira novidade passará a valer a partir de 2 de dezembro. Os agricultores Pronafianos poderão seguir sendo beneficiários da modalidade, mesmo que tenham tido acesso a crédito através do Pronamp, possibilitando o uso linhas de crédito que não estão previstas pelo Pronaf, como créditos de comercialização ou investimento e custeio para a cultura de fumo desenvolvida em regime de parceria ou integração com indústrias fumageiras.              O conselho também aproveitou a reunião para esclarecer questões relacionadas a construção ou reformas de moradias dentro de imóvel rural próprio ou de terceiros, que somente será concedido ao produtor cujo CPF conste na DAP como primeiro ou segundo titular da mesma.                            

 

 

IBGE DIVULGA DADOS DO CENSO AGROPECUÁRIO 2017 COM DADOS DA AGRICULTURA FAMILIAR                      

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última sexta-feira (25), os dados relativos ao Censo Agropecuário de 2017. O instituto visitou todos estabelecimentos agropecuários do Brasil.              O IBGE define como estabelecimento agropecuário qualquer unidade de produção ou exploração dedicada, total ou parcialmente, a atividades agropecuárias, florestais e aquícolas, independentemente de seu tamanho, forma jurídica, ou localização.               

De acordo com o estudo, em todo o território nacional, são 5.073.324 de estabelecimentos agropecuários, sendo 365.094 (7,2%) no Rio Grande do Sul, que é o quarto estado brasileiro no ranking do IBGE, perdendo apenas para Bahia, Minas Gerais e Ceará, respectivamente. A área total dos estabelecimentos agropecuários brasileiros atinge a marca de 351.289.816 hectares, destes 21.684.558 (6,2% do total) são em solo gaúcho.               

Os dados também indicam que 83,7% dos estabelecimentos agropecuários gaúchos têm entre 0 e 50 hectares. Com relação as pessoas ocupadas pelas atividades agropecuárias no Brasil, são mais de 15 milhões trabalham no campo, sendo 992 mil no RS.              

Pertencem a agricultura familiar, pela primeira vez incluídas no Censo após decreto que modificou os parâmetros para enquadramento na categoria, 3,9 milhões de estabelecimentos agropecuários, ou 77% do total brasileiro, que cultivam 80 milhões de hectares, com valor de produção de R$107 bilhões.               

No Rio Grande do sul, 80,5% dos estabelecimentos foram considerados como de agricultura familiar, detendo 25,3% de toda a área cultivada. O estudo também aponta que a faixa etária de pessoas que vivem no campo é alta, e que o número de jovens está diminuindo, representando um problema para a sucessão rural.                      

Para a atividade leiteira, o cenário é bem diferente do Censo de 2006. No levantamento anterior, apenas no Rio Grande do Sul, 204 mil estabelecimentos produziam leite. Em 2017, foram contabilizados 129 mil. Por outro lado, a produção leiteira subiu. De 2,46 bilhões de litros (2.503 litros/vaca/ano), para 3,93 bilhões de litros (4.258 litros/vaca/ano).               

Para o presidente da FETAG-RS Carlos Joel da Silva, o Censo Agropecuário 2017 “demonstra, em números, o grande papel que a agricultura familiar desempenha na produção de alimentos no Brasil. Apenas aqui no Estado, 80% dos estabelecimentos são da agricultura familiar. Os governos precisam entender a importância da nossa categoria e investir cada vez mais em políticas públicas que nos incentivem a continuar produzindo”. Joel também destaca o papel das mulheres que, de acordo com o Censo 2017, já representam 38,1% da população agricultora familiar, representando um aumento significativo.                      

 

 

LARANJA GAÚCHA TEM MAIS OFERTA COM SUBVENÇÃO PARA ESCOAMENTO              

Mais uma oferta de laranja em apoio aos produtores do Rio Grande do Sul será realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na sexta-feira (1º), as operações de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) vão oferecer 10 mil toneladas do produto.              

Para adquirir via Pepro, os interessados devem ser produtores rurais diretamente ou por meio de suas cooperativas. Já o PEP é destinado a beneficiadores e agroindústrias processadoras de laranja, sendo limitada a operação a até 200 toneladas por produtor rural em cada edital e aviso. O valor máximo do prêmio será divulgado dois dias antes do leilão.              

Os interessados em participar devem estar cadastrados em bolsas de mercadorias e estar em situação regular perante o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab (Sircoi) e em outros.       Resultado– Nos últimos leilões, realizados nesta quinta-feira (24), foram ofertadas subvenções para escoamento de 10 mil t de laranja, mas só houve comercialização de 690 toneladas apenas para o Pepro. O resultado equivale a 13,8% do total.              

Fonte: CONAB              

 

 

 

VEJA 5 DICAS PARA GARANTIR UM PLANTIO EFICIENTE DA SOJA              

Já parou para pensar quanto a melhoria no processo de plantio da soja poderia alavancar de maneira efetiva a produtividade? Segundo a empresa Precision Planting, especializada em sistemas para gerenciamento de informações, o potencial incremento pode exceder meia tonelada por hectare.              

A empresa também chama a atenção do produtor rural com relação ao conceito de plantabilidade, ou a identificação de problemas logo no início do plantio, para um resultado melhor de produtividade no final do cultivo.              

“No plantio, a execução eficiente da plantadeira é fundamental para que a semente, ao entrar em contato com o solo, seja capaz de aproveitar os recursos disponíveis da melhor forma para uma germinação plena e posterior emergência da planta”, afirma o gerente de marketing da empresa, Giancarlo Rocco.              

Para ajudar nesta tarefa de identificar possíveis problemas e promover uma melhoria do desempenho das plantadeiras e, consequentemente, uma melhor plantabilidade, Rocco destacou algumas dicas que devem ser observadas antes de colocar as máquinas no campo:              

Presença de resíduos no solo que, junto às sementes, atrapalham a absorção da umidade, pois envelopam a semente e impedem que ela absorva a quantidade necessária de água. A semente acaba se desenvolvendo com atraso em relação às sementes ao redor, germina de forma tardia e não oferece uniformidade à lavoura.       

A população ideal por zona de plantio é fundamental, pois a proximidade entre duas sementes, ou até mesmo a presença de sementes duplas, faz com que elas dividam os recursos disponíveis (luz, água, nutrientes da terra, espaço para raízes). Tal fato prejudica o seu crescimento e desenvolvimento individual, impactando a produtividade da lavoura causando ainda, alterações nos tamanhos das plantas, além de dificultar o manejo de defensivos agrícolas impedindo que o químico atinja a praga alvo.              

Lavouras com falhas na distribuição de sementes têm espaçamentos não padronizados isto pode promover plantas que se desenvolvam mais que outras em um mesmo espaço, impactando em competição por luz solar e umidade do solo.       

A variação da profundidade das sementes ao serem colocadas no sulco pode causar uma emergência desuniforme, levando a perdas de 50 a 80% na produtividade potencial.       

Alterações na pressão da plantadeira no solo também podem causar problemas. Pouca pressão das rodas pode ocasionar falta de contato solo-semente, fundamental para germinação, enquanto muita força pode causar compactação do solo e criar bloqueios para germinação, pois cria-se um ambiente que dificulta ou até impede o desenvolvimento da raiz.                   

“Esses problemas são comuns quando o processo do plantio não é monitorado e não há como evitar as perdas causadas por essas falhas iniciais. O produtor costuma investir em uma boa plantadeira, no entanto, mas não imagina que pode elevar a produtividade evitando erros na semeadura”, conta Rocco.

Fonte: Canal Rural 

 

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.


Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2019 é de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por membro do grupo familiar.