INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1396

REDAÇÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 12/11/2019

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 319 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

A FETAG-RS TAMBÉM ESTÁ NO INSTAGRAM

Siga nosso perfil e fique atento a tudo o que acontece no Movimento Sindical Gaúcho! E não esqueça que todas as notícias também estão em nossa Página oficial no Facebook!

 

 

RS LANÇA OFICIALMENTE A DÉCADA DA AGRICULTURA FAMILIAR               

 

Instituída em âmbito global pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Década da Agricultura Familiar está oficialmente lançada no Rio Grande do Sul, primeiro estado do país a promover a Década. O evento foi realizado na tarde da última segunda-feira (11), no Plenarinho da Assembleia Legislativa, sob proposição do deputado estadual Elton Weber.              

A Década tem como objetivo valorizar a agricultura familiar, alavancar o desenvolvimento sustentável e garantir a segurança alimentar global.              

De acordo com dados do Censo Agropecuário 2017, 3,9 milhões de estabelecimentos agropecuários no Brasil foram considerados como Agricultura Familiar, o que representa 77% do total brasileiro, que cultivam 80 milhões de hectares, com valor de produção de R$107 bilhões. No Rio Grande do Sul, o número total chega a 80,5%.              Para o deputado Elton Weber, proponente da Década da Agricultura Familiar no RS, “o dia de hoje é muito especial, pois a Década representa um movimento global de valorização do segmento. A agricultura familiar também contribui para a qualidade da alimentação”.       

Representando a FAO, Rafael Zavala citou, como sendo um dos principais objetivos da Década da Agricultura Familiar, “deixar o produtor ainda mais perto do consumidor”. Zavala também disse que a fome é um grande problema, mas citou o combate a obesidade como fundamental, o que, de acordo com o representante da FAO,  “é ainda mais difícil do que a combater a fome”. 

Para o presidente da FETAG-RS, Carlos Joel da Silva, disse que “a década da agricultura familiar significa um reconhecimento mundial para uma categoria que produz grande parte de todo o alimento consumido no mundo”. Em sua fala, Joel afirmou que “o agricultor familiar é um grande guardião do meio ambiente, pois precisa dele para viver e para produzir. Queremos seguir produzindo, mas precisamos de políticas públicas que estimulem a produção, que programas antigos sejam mantidos e novos sejam criados”.              

Carlos Joel citou o projeto de lei que tramita no Senado que tenta retirar a obrigação de que 30% da merenda escolar seja comprada da agricultura familiar. “Não podemos deixar que propostas prejudiquem os agricultores e a sociedade. Nossos alimentos têm qualidade e contribuem para uma alimentação equilibrada, combatendo a obesidade”.             

Participaram do evento o vice-presidente da CONTAG, Aberto Broch; o superintendente do MAPA no Rio Grande do Sul, Bernardo Todeschini; o presidente da OCERGS, Vergílio Perius; o vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, Ernani Polo; o diretor-geral da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Gabriel Fogaça; diretores da FETAG-RS, deputados estaduais, lideranças sindicais e agricultores familiares.                             

 

COLETIVO NACIONAL DA TERCEIRA IDADE E PESSOAS IDOSAS NO MEIO RURAL              

 

A FETAG-RS participa do Coletivo Nacional da Terceira Idade e Pessoas Idosas, que ocorre de 12 à 14/11 no CESIR-CONTAG, em Brasília. A oficina, que tem como tema principal o aprofundamento temático e metodológico sobre o Estatuto do Idoso, também dará encaminhamentos quanto a realização da 3ª Plenária Nacional da Terceira Idade e Pessoas Idosas, que ocorrerá em novembro/2020 e terá como tema "Semeando Direitos, Cultivando Esperança". No dia 11/11, a FETAG-RS também esteve presente na reunião da Comissão Especial formada para planejar a Plenária, representando os Estados da Região Sul do Brasil. Representando a Federação está o assessor da terceira idade, Guilherme Piaseski.                            

 

 

 

TRIGO TEM 50% DA ÁREA COLHIDA NO RS

No Rio Grande do Sul, apesar da alta umidade dos últimos dias, 50% das lavouras de trigo foram colhidas, estando 5% das lavouras em enchimento de grãos e 45% na fase de maturação (característica que se configura entre a maturação fisiológica e o ponto de colheita). De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (31/10), a área destinada para o cultivo do trigo no RS é de 739,4 mil hectares, que corresponde a 37% da área brasileira de plantio com o grão.

Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, que representa 30% da área de trigo no Estado, os produtores estão preocupados com as previsões meteorológicas que apontam longo período com alta umidade no Estado. Há grande variabilidade de produtividade média entre as lavouras, em decorrência da tecnologia utilizada e alguns danos ocasionados pelo clima (geadas, granizo e ventos fortes), com aumento dos sintomas de incidência de giberela na maturação da cultura. Lavouras bem conduzidas e sem danos climáticos apresentam produtividade acima de 70 sacas por hectare.


Na canola, 24% das lavouras estão em fase de maturação e 76% já colhidas. Na regional de Santa Rosa, a cultura está praticamente toda colhida, atingindo 96% das lavouras, restando apenas 4% em fase de maturação. A produtividade média atingiu 1.457 quilos por hectare. Em lavouras implantadas no tarde e que foram recentemente colhidas, a produtividade esteve acima da média da região (dois mil quilos por hectare). Mesmo assim insuficiente para elevar a média regional da produtividade e reduzir o percentual de perdas. A expectativa para a próxima semana é de que haja dias sem precipitações, para encaminhar a colheita e finalizar a safra de canola na região.
Fonte: Portal Notícias Agrícolas 




RS RECEBE 3º MÓDULO DO ENFOC 

 
Durante esta semana, ocorre em Porto Alegre o terceiro e último módulo do Curso Regional de Formação em Desenvolvimento Rural e Sustentável e Solidário da Região Sul da CONTAG, organizado pela Escola Nacional de Formação Política – ENFOC. 


Cada um dos três estados da Região Sul é responsável por sediar um dos módulos. As duas primeiras etapas foram realizadas no Paraná e Santa Catarina, respectivamente. Participam do ENFOC representantes da juventude rural, mulheres trabalhadoras rurais, assessores(as) regionais e dirigentes sindicais. O objetivo é proporcionar uma formação política, que fortaleça e qualifique a atuação do movimento na disputa por políticas e projetos de sociedade, na construção da identidade dos sujeitos do campo, suas pautas e lutas.


Para a coordenadora de mulheres e diretora de Formação da FETAG-RS, Lérida Pavanelo, “o ENFOC é uma oportunidade ímpar para aquisição de conhecimento das causas que são motivos de luta do movimento sindical. Não podemos lutar sem saber exatamente quais são os nossos direitos e os nossos deveres, principalmente em um cenário tão complicado quanto o que estamos vivendo atualmente”.


Também estiveram presentes, representando a FETAG-RS, o vice-presidente e coordenador da região sul, Nestor Bonfanti; o secretário-geral, Pedrinho Signori;  primeira-secretária Diana Hahn; e a assessora Paula Fortunato. 


 

 

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA

 
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.


Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2019 é de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por membro do grupo familiar.