INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1404

 

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 12/12/2019

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo Fetag e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.

 

 

Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados.

 

Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

 

 


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FETAG-RS APRESENTA BALANÇO DE 2019 À IMPRENSA

 

 

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (11), na sede da Federação, em Porto Alegre, a FETAG-RS divulgou dados da agricultura familiar em 2019 e apresentou perspectivas futuras para o setor.

 

O presidente Carlos Joel da Silva, que estava acompanhado pela diretoria da FETAG-RS, fez uma apresentação para a imprensa ilustrando a importância da Agricultura Familiar, tendo como base os dados do Censo Agropecuário de 2017, divulgado recentemente. 


O peso da agricultura familiar na economia, que corresponde por 77% dos estabelecimentos rurais do país; o número de pessoas ocupadas na atividade, que ultrapassa a marca de 719 mil trabalhadores no Estado; e a participação da agricultura familiar na cesta básica, ilustrando a porcentagem de produção das famílias em cada item, foram alguns dos dados divulgados para a imprensa. 

 

A Década da Agricultura Familiar, declarada pela ONU, foi um dos parâmetros utilizados pelo presidente Carlos Joel da Silva em sua fala, que apresentou os 7 Eixos do Plano de Ação Global que visam a fortalecer a agricultura familiar em todo o mundo. No entanto, para a FETAG-RS, o Brasil está indo na contramão. Como exemplos, foram citadas a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR), fechamento de escolas rurais, a inoperância do Programa Nacional de Crédito Fundiário, impossibilitando o acesso à terra, o enfraquecimento das estruturas de representação de classe, a discussão da reforma sindical no Congresso e o alto índice de indeferimentos dos benefícios previdenciários, que chegam a 60%.

 

Para Carlos Joel, “2019 foi um ano difícil, mas de grandes lutas para o movimento sindical. Lutamos contra a retirada de direitos dos trabalhadores rurais na reforma da previdência e conseguimos deixá-los de fora. Foi uma vitória. No entanto, estamos vendo que a agricultura familiar não está sendo devidamente reconhecida. Precisamos que os governos criem mais do que políticas públicas que fortaleçam a atividade. É preciso um projeto de crescimento da agricultura familiar em nível de Brasil”. 

 

Joel também destacou a situação do leite, onde algumas famílias já abandonaram a atividade devido aos altos custos e a baixa renda gerada, e o arroz, que apesar da melhoria nos preços ainda continua com problemas. O presidente citou o momento que a pecuária está vivendo, de certa euforia devido às exportações para a China, o que acabou elevando os preços das carnes, no entanto, é importante salientar que o país asiático poderá resolver seus problemas internos em breve, deixando de comprar do Brasil. 

 

No encerramento, a FETAG-RS apresentou uma série de propostas para 2020 em prol da agricultura familiar, dentre elas, a redução da taxa de juros do Pronaf custeio e investimento, adequando à novasituação econômica brasileira; Fortalecimento do Proagro Mais, com a diminuição das alíquotas e a retirada do teto para a indenização da Garantia de Renda Mínima; mais investimentos na ATER pública e publicação de chamadas para seleção de entidades e empresas para oferta de assistência técnica às propriedades gaúchas; a retomada do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). 

 

A coletiva foi encerrada com um café com produtos das agroindústrias familiares.

 

 




DINHEIRO DO BNDES PARA UMA FAIXA DE INVESTIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR JÁ ACABOU

 

 
Alerta da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar é confirmado em uma faixa do Mais Alimentos, pouco mais de cinco meses depois do início do Plano Safra 2019/2020.

 
Com pouco mais de cinco meses de vigência do Plano Safra 2019/2020, os recursos do BNDES para uma faixa de investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mais Alimentos já esgotaram.

 
— Faltam recursos para financiamentos da agricultura familiar. E essa é a segunda vez que acontece no ano — observou Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag-RS, no balanço da entidade.

 
Em março, o dinheiro do BNDES para linhas de investimento do Pronaf também secou. A diferença é que naquela época faltavam três meses para o término do Plano Safra. Agora, faltam mais de seis meses  — o pacote vigora entre julho de um ano e junho do seguinte.

 

Bancos que trabalham com linhas do BNDES de Pronaf Investimento confirmam o esgotamento. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Eduardo Sampaio Marques, também. Ele disse que a situação preocupa e que já estão sendo estudadas alternativas.

 
O BNDES, por meio de assessoria, informou que uma faixa entre as linhas com juro de 4,6% está esgotada (a da categoria outras finalidades). Mas garante que há dinheiro para aquisição de caminhonetes, tratores e colheitadeiras com essa taxa, e de implementos com taxa de 3%, além das linhas com juro pós-fixado.

 
— Esse é um dos poucos setores que ainda está comprando. Estamos negociando para que se coloquem mais recursos — afirma Claudio Bier, presidente do Sindicato de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers), que está em Brasília.

 
Instituições que operam com recursos próprios estão conseguindo driblar a escassez para financiar pequenos produtores, caso de Banco do Brasil e Sicredi.

 
Secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Fernando Schwanke diz que a falta de recursos já está no radar da pasta.

 
— O lado positivo é que isso significa que os investimentos estão acontecendo, a economia reaqueceu — pondera Schwanke.

 

 
Fonte: Zero Hora

 

 




VOLTA A CHOVER EM TODA A REGIÃO SUL DO PAÍS; RS DEVE TER REDUÇÃO DE VOLUMES NA 2ª QUINZENA DO MÊS

 

 

As chuvas voltam para o sul do país e a tendência é que os volumes sejam significativos na região até o final de semana nos três estados. Segundo Tiago Robles, da Oráculo Meteorologia, as condições mudam na região em decorrência da Oscilação Antártica que passará a ter uma tendência positiva, o que resulta na passagem dos sistemas transientes mais para o sul e consequentemente promove o aumento de chuvas em toda a região sul.

 
De acordo com os mapas da Oráculo Meteorologia, a tendência é que as chuvas sejam mais intensas no Rio Grande do Sul até domingo, próximo dia 15, onde as precipitações devem ficar entre 50 e 100 milímetros de precipitação. Tiago destaca que no Rio Grande do Sul as chuvas vêm ocorrendo de forma mais irregular desde meados de novembro.  "A partir deste fim de semana há previsão de bons acumulados de chuvas. Mesmo os modelos mostrando acumulados inferiores posteriormente, há potencial de chuvas pontuais em todo o Rio Grande do Sul", destaca Tiago.

 
Dados alertam ainda para o final de semana e início da próxima semana, quando há possibilidade de chuvas intensas, fortes rajadas de vento e condições para granizo em todo o Rio Grande do Sul, além do oeste de Santa Catarina e do Paraná. "Os produtores da metade sul do RS, em especial a região Central, principal região produtora do estado, devem ficar atentos para o final do mês, quando as chances de chuvas reduzem bastante", destaca o meteorologista.

 
Já em Santa Catarina e no Paraná, segundo o meteorologista, o cenário é mais confortável e não há indícios de irregularidades para os dois estados. "Em Santa Catarina o cenário é mais confortável ainda, pelo fato de que vai receber chuvas e também terá mais dias de tempo firme, ou seja, umidade e radiação para o desenvolvimento da lavoura e janelas maiores para os tratos culturais" comenta Robles.

 
No período de entre 16 e 20 de dezembro, os volumes passam a ficar mais intensos no Paraná, com destaque para o norte do estado, onde são esperados volumes entre 50 e 100 milímetros de precipitação. Também há previsão de chuvas para as demais áreas do estado, com volumes entre 30 e 50 mm. 

 
A partir do dia 21 passa a chover de maneira expressiva apenas no dia leste de Santa Catarina, sendo previstos até 100 mm de precipitação. A tendência é que continue chovendo em Paraná, com previsão de pecipitação entre 30 e 50 milímetros em todo o estado. 

 



Fonte: Notícias Agrícolas

 




CONTRIBUIÇÃO SINDICAL É REAJUSTADA

 


A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

 

Para a tesoureira-geral da FETAG-RS, Elisete Hintz, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Elisete reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.


O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2019 é de R$ 34,00 (trinta e quatro reais) por membro do grupo familiar.