INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.499

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 320 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

A FETAG-RS TAMBÉM ESTÁ NO INSTAGRAM
Siga nosso perfil e fique atento a tudo o que acontece no Movimento Sindical Gaúcho!
E não esqueça que todas as notícias também estão em nossa Página oficial no Facebook!

MILHO BALCÃO DA CONAB CHEGARÁ ATÉ SANTA ROSA NA PRIMEIRA QUINZENA DE JANEIRO
Nesta quarta-feira (16), o vice-presidente da FETAG-RS, Eugênio Zanetti, recebeu, por telefone, uma boa notícia. O superintendente da CONAB no Rio Grande do Sul, Carlos Bestetti, informou que a licitação de frete para levar três mil toneladas milho até a unidade da Cotrirosa, em Santa Rosa, foi aberta hoje.
Sendo assim, será possível atender a região ainda na primeira quinzena do mês de janeiro. A estimativa anterior era de que a licitação seria aberta no início de 2021, o que faria com que o milho chegasse tarde demais até os agricultores e pecuaristas familiares da região, uma das mais atingidas pela forte estiagem que assola do Estado.
De acordo com Eugênio Zanetti, “o milho da CONAB foi uma das solicitações que fizemos ao longo dos últimos meses e que reafirmamos na semana passada, quando estivemos em Brasília. Ficamos satisfeitos com a notícia de que o grão chegará aos produtores antes do prazo que havia sido anunciado. A FETAG-RS lutou para que isso fosse possível, pois o milho é fundamental para diversas cadeias produtivas”.
A partir da chegada do milho da CONAB é esperado que o valor da saca, que hoje chega a R$84,00, preço considerado abusivo pela FETAG-RS, caia consideravelmente.
Agora, Santa Rosa se junta a Erechim, Marau e Cruzeiro Sul na lista de municípios gaúchos credenciados a receber o milho balcão da CONAB.

FETAG-RS REALIZA REUNIÃO COM A SUBSECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO
Problemas com o registro e atualizações das entidades sindicais é identificado pela FETAG-RS há muito tempo. Buscando ações junto a CONTAG e com o Ministério da Economia, que hoje abarca a Secretaria de Relações do Trabalho, algumas pautas do Rio Grane do Sul não tinham sido atendidas.
Através do Senador Lasier Martins, a FETAG-RS realizou uma reunião na tarde de ontem (15), por videoconferência, com a Subsecretaria de Relações do Trabalho que é conduzida pelo senhor Mauro Rodrigues de Souza que atua como Subsecretário Geral.
Na oportunidade a FETAG-RS apresentou as demandas dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, pautando o represamento de análise de atualizações de registros sindicais; a dificuldade de acesso ao sistema informatizado do Ministério para a realização da atualizações necessárias; e por fim, a notificação recebida pelos STRs para que estes façam alteração estatutária indicando a caracterização da categoria como limitação de 2 módulos rurais.
Como encaminhamento da reunião, a Subsecretária de Relações do Trabalho estará analisando juridicamente a necessidade de alteração estatutária sob a categoria, como também o Subsecretário Mauro afirmou que nenhum processo em andamento será julgado como finalizado, mesmo que com prazo esgotado, não sendo aplicado ônus sobre as entidades sindicais até que a entidade federal emita uma nova nota técnica alinhando o posicionamento desta.
Sobre a dificuldade do sistema, a Subsecretaria também informou que estão trabalhando para resolver a demanda e abriu a possibilidade de criação de canal alternativo para solucionar problemas pontuais dos Sindicatos do Estado.
Para a secretária geral da FETAG-RS, Jaciara Muller, que participou da reunião, a avaliação do diálogo é positiva, pontuando o estreitamento de relações com o Ministério com foco para a resolução dos problemas.
Carlos Joel da Silva, presidente da FETAG-RS afirma que “precisamos com urgência solucionar os problemas demandados pelos Sindicatos em suas questões legais. Problemas de sistema e entendimento deixam o processo mais lento. Mas acreditamos que os encaminhamentos realizados na reunião serão eficientes para a manutenção da situação”.

VALOR DE REFERÊNCIA DO LEITE É DE R$ 1,56 NO RS
O valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul em dezembro é de R$ 1,5658, alta de 2,74% em relação ao consolidado de novembro (R$ 1,5240). Conforme dados do Conseleite, a elevação real no ano (considerando a inflação) foi de 19,67%. O período foi caracterizado por altos custos dos grãos e demais insumos. Os números foram divulgados nesta quinta-feira,17.
Para 2021, o professor da UPF e responsável pelo estudo Marco Antonio Montoya projeta um ano de estabilidade puxada pela estimativa de recuperação da economia. Além disso, a previsão de volta às aulas e de retomada ao trabalho presencial no primeiro semestre de 2021 pode trazer um gás extra ao mercado.
Segundo Montoya, o cenário em 2020 foi totalmente atípico e reflete as mudanças nos hábitos de consumo ocasionadas pela pandemia, que puxou a valorização dos produtos lácteos e incentivou o consumo do queijo, item que oferece proteína de qualidade de forma prática e mais acessível. “A série deste ano é diferente da de todos os outros. Tivemos preços em alta praticamente o ano todo”, completou Montoya.
Apesar disso, o setor alerta para a baixa rentabilidade da atividade. O presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, informa que há produtores enxugando o rebanho leiteiro e partindo para outras atividades rurais. Alguns, completou o secretário do Conseleite, Tarcísio Minetto, estão inseminando vacas com sêmen de gado de corte para aproveitar os bons preços do boi. “Isso nos cria algumas dúvidas sobre o aumento de oferta de leite nos próximos meses”, ponderou Rizzo.
A indústria alertou que a estabilidade na produção de leite no campo depende da constância na oferta de grãos. Essencial neste momento é o setor se unir por políticas públicas de estímulo à irrigação que evitem as constantes perdas de safra, como ocorrido em 2020. “Um dos entraves é a obtenção de licenças para armazenamento de água que nos permitam avançar na irrigação das lavouras de grãos e áreas de pastagens”, completou Rizzo.
Fonte: Portal Agrolink

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2020 é de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) por membro do grupo familiar.