INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.514
INFORMATIVO N° 1.514
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira
DATA: 04/3/2021
SITE: www.fetagrs.org.br
Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.
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DIA INTERNACIONAL DA MULHER: AINDA HÁ MUITO O QUE CONQUISTAR
Na próxima segunda-feira comemoraremos uma data especial, principalmente para o movimento sindical: O Dia Internacional da Mulher. Infelizmente, em virtude da pandemia, não será possível realizar encontros e festividades presencias para marcar a data, mas, de forma virtual, uma série de eventos promovidos pelos sindicatos com o apoio da FETAG-RS serão realizados.
Porém, não temos apenas motivos para comemorar. A pandemia do coronavírus e a necessidade de distanciamento social que fez com que as pessoas passassem mais tempo em casa e, consequentemente, elevou os números de violência contra a mulher.
Dados do portal G1, em parceria com Núcleo de Estudos da Violência da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que no primeiro semestre de 2020 o Brasil registrou 1890 casos de mulheres que foram mortas de forma violenta, alta de 2% em relação ao mesmo período de 2019. Deste número, 631 casos foram de feminicídio, quando a mulher é morta somente por ser mulher.
Sobre violência doméstica houve redução, porém, o Brasil registrou quase 120 mil casos de lesão corporal dolosa. Vale lembrar aqui que muitas mulheres, por medo, acabam não denunciando agressões, sejam elas físicas ou psicológicas, que sofrem normalmente por parte dos companheiros.
De acordo com a coordenadora Estadual de Mulheres da FETAG-RS, Maribel Moreira, “a pandemia evidenciou o quanto as mulheres sofrem, muitas vezes em silêncio. É absurdo que, em pleno século XXI, muitas mulheres sejam vítimas de violência que muitas vezes parte de pessoas que deveriam protegê-las. A FETAG-RS, os sindicatos e o movimento sindical atuam para que as leis sejam cumpridas, para que os agressores sejam rigorosamente punidos e para que as autoridades atuem também na prevenção, acolhendo todas as denúncias que receberem para que seja possível evitar tragédias”.
Mesmo com todo o cenário de violência, as mulheres são guerreiras, principalmente as agricultoras e pecuaristas familiares, que cumprem com excelência a importante missão de produzir alimentos. Não são poucos os exemplos de mulheres que conciliam suas atividades da casa com as atividades nas lavouras ou na criação de animais.
“Nossas mulheres são guerreiras. Dentro do Movimento Sindical acompanhamos de perto o quanto elas trabalham nas suas propriedades, algumas vezes liderando as famílias e tomando importantes decisões. Para essas mulheres, digo: parabéns pelo dia da mulher. Para aquelas que sofrem caladas, peço para que procurem ajuda. Vocês não estão sozinhas”, completa Maribel.
No dia da mulher, lembre-se: você é mais forte do que pensa. E juntas, somos ainda mais fortes.
Margaridas Gaúchas firmes na luta.
MARÇO TERÁ CHUVA SEM CALOR
O fenômeno La Niña apesar do enfraquecimento, ainda exerce influência na atmosfera, porém não deve ser o fator principal no intervalo de 30 dias, aponta o meteorologista Tiago Robles, da Meteored. De acordo com ele, as oscilações Antártica (AAO), ou Modo Anular Sul (SAM), e de Madden-Julian (MJO) e a temperatura da superfície do Atlântico Sul acabam sendo mais influentes.
“Começando com a comportamento da AAO, nota-se que há uma forte tendência negativa sendo projetada para os próximos dias, o que resulta, para esta época do ano, em um aumento das chuvas na porção central do país, uma vez que sistemas transientes de precipitação conseguem atingir com maior facilidade. Assim, nos próximos 15 dias se espera uma manutenção das chuvas entre as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul”, destaca Robles.
As projeções, acrescenta o especialista, mostram que a oscilação pode atuar nas fases 8 e 1, que são bastante favoráveis à ocorrência de chuvas no Centro-Norte e, consequentemente, para a formação de zonas de convergência.
“Em relação às águas do Atlântico Sul, o padrão mais aquecido no centro-sul favorece a maior permanência de sistemas transientes entre as regiões Sul e Sudeste. Assim, em resumo, as condições para o mês de março são bastante favoráveis às chuvas, sem um fator forte que as retire ou inibe”, prevê o meteorologista.
“A distribuição das anomalias de precipitação apresentada pelo modelo americano mostra um padrão coerente, com chuvas mais concentradas entre as regiões de Sul, Centro-Oeste e Sudeste, além de volumes mais expressivos na Região Norte. Quanto às temperaturas, não dão indícios para um período extremamente quente, mas sim, acima do esperado por conta da maior atuação do sistemas transientes entre o norte da Região Sul, estado de São Paulo e o Mato Grosso do Sul, favorecendo maior tempo de atuação de escoamentos de norte e, consequentemente, promovendo o aumento das temperaturas. De qualquer forma está descartada a ocorrência de ondas de calor ao longo do mês de março”, conclui.
Fonte: Portal Agrolink
PRAGA DA CIGARRINHA E SECA CAUSAM PERDAS NAS LAVOURAS DE MILHO DA REGIÃO SUL
A seca e a praga da cigarrinha têm afetado as plantações de milho no Sul do país, sobretudo em Santa Catarina, alertou em nota, nesta terça-feira (2), a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).
O inseto é vetor de doenças, provocadas por vírus e bactérias, que, ao contaminarem a planta, prejudicam o desenvolvimento, acarretando má formação, menos espigas e consequentemente menor produtividade e quebra na produção.
Segundo informações colhidas pela Abramilho com produtores catarinenses, de uma estimativa inicial de produção em torno de 2,7 milhões de toneladas, a safra 2020/21 de milho do estado deve chegar, no máximo, a 1,5 milhão. “O produtor que plantou para colher 250 sacas por hectare vai colher 50, 60”, diz Cesario Ramalho da Silva, presidente institucional da entidade.
O dirigente acentua ainda que muitos produtores venderam antecipadamente a safra e que, pelas perdas de produção, terão dificuldades para honrar os compromissos de entrega. “Diante do crítico cenário da temporada atual, muitos produtores de milho já manifestaram interesse em trocar de cultura no próximo ciclo.”
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.