INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.520

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 25/3/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

PREÇO REFERÊNCIA DO LEITE PARA MARÇO APRESENTA QUEDA

Em reunião virtual realizada na manhã desta terça-feira (23), o Conseleite, colegiado que reúne entidades representativas do setor leiteiro, informou o valor referência para o leite no mês de março, calculado em R$1,3786. Se comparado com o mês anterior (R$1,3887), houve queda de 0,73%.

De acordo com estudo da UPF, apesar da redução no mês de março, o valor está 11,78% acima da média registrada no mesmo período do ano passado.

Para o vice-presidente da FETAG-RS, Eugênio Zanetti, que participou da reunião “a alta registrada quando comparada com o mesmo período de 2020, não cobre a elevação nos custos de produção dos últimos meses. Para o mês de março, registramos mais uma queda, que é leve, mas que mantém a preocupação da FETAG-RS com a rentabilidade das famílias, que lucram cada vez menos e que leva ao abandono da atividade”.

No primeiro trimestre de 2021 foi registrado um aumento de 25% no preço dos fertilizantes, o que pressiona ainda mais produtor de leite. A FETAG-RS também salienta que a queda no consumo dos lácteos é mais um efeito da pandemia, que causa desemprego, do término do auxílio emergencial, que precisa retornar urgentemente, e da volta as aulas que não ocorreu conforme o previsto.

Considerando que 95% dos produtores gaúchos são familiares e que o próximo Plano Safra está sendo discutido, é fundamental que o governo tenha o olhar de fortalecimento do Pronaf, um dos únicos instrumentos da política agrícola nacional que ampara o agricultor familiar através do custeio e do investimento pecuário.

Na reunião de hoje também foram confirmadas as alterações no regulamento do conselho, que a partir de agora passará a ser coordenado por Alexandre Guerra, do Sindilat e vice-coordenado por Rodrigo Rizzo, da Farsul. Também foi aprovada a inclusão no Conseleite da Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do RS (Apil) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul), o que aumenta para 18 o número de entidades integrantes.

 

 

AGROTEMPO: AVANÇO DE UMA MASSA DE AR SECO MANTÉM TEMPO ESTÁVEL

 

A quinta-feira (25.03) será marcada pelo avanço de uma massa de ar seco que ganha força na parcela central do país, mantendo o tempo estável com poucas chances para formação das nuvens carregadas. Ao mesmo tempo, ao norte, a presença da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), mantém as instabilidades em praticamente todas as áreas. Além disso, o avanço de novas instabilidades pode provocar temporais fortes no extremo sul do Brasil.

Já na sexta-feira (26.03), as instabilidades voltam a ganhar força ao sul, especialmente no sul do Rio Grrande do Sul. Entre o sábado (27.03) e o domingo (28.03), as instabilidades avançam e vão influenciar de forma mais significativa o sul do Brasil e favorecendo a formação de uma nova frente fria e, assim, são esperados volumes de chuva significativos e temporais isolados no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no sul e oeste do Paraná.

A permanência do cavado – região alongada de baixa pressão – mantém as instabilidades em boa parte da região sul nesta quinta-feira, em conjunto com essas instabilidades o forte calor e a umidade disponível favorece a formação de temporais, que podem ser fortes especialmente no oeste de SC. Além disso, a aproximação de novas instabilidades de um frente fria avançando pelo norte da Argentina e Uruguai vai favorecer a formação de fortes temporais no final do dia no extremo sul do estado gaúcho, com a possibilidade de serem acompanhados de raios, vendavais e eventual queda de granizo, com destaque para a região da Campanha. Em contraste com as chuvas, no norte do estado do PR, o tempo segue mais firme.

Fonte: Portal Agrolink

 

 

 

MAPA ATUALIZA REGULAMENTO PARA PRODUÇÃO DE ORGÂNICOS NO BRASIL

 

Foi publicada nesta terça-feira (23) a Portaria nº 52 que atualiza o regulamento técnico, bem como as listas de substâncias e práticas permitidas em sistemas orgânicos de produção. Uma das novidades é a incorporação de normas para produção de sementes, mudas e de cogumelos comestíveis na agricultura orgânica.

A atualização traz ainda o incremento na caracterização da unidade de produção orgânica, a obrigatoriedade da adoção de medidas de proteção contra contaminação por unidades de produção vizinhas, mudanças nas regras para a produção animal e mel, inclusão de substâncias para uso como dessecantes, prazo mínimo para o período de conversão.

As medidas da portaria atendem às solicitações de produtores e técnicos dando mais segurança ao sistema produtivo, agilidade nas alterações das listas positivas de substâncias e práticas autorizadas.

“Há grande expectativa de impacto positivo no desenvolvimento da produção orgânica brasileira, pois o novo texto está adequado à atualidade, com linguagem mais clara, incorporação de novas substâncias e práticas às listas positivas, ampliando as opções tecnológicas à disposição dos produtores e melhor adequação do texto aos princípios da produção orgânica”, explica a coordenadora de Produção Orgânica do Mapa, Virgínia Lira.

A portaria faz parte ainda dos esforços da Secretaria de Defesa Agropecuária no cumprimento do Decreto nº 10.139/2019, que dispõe sobre a revisão e a consolidação dos atos normativos inferiores a decretos.

Produtos Orgânicos

É considerado um produto orgânico, in natura ou processado, aquele que é obtido em um sistema orgânico de produção agropecuária ou oriundo de processo extrativista sustentável e não prejudicial ao ecossistema local.

Atualmente, há 24.608 produtores orgânicos no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO).

Para serem comercializados, os produtos precisam ser certificados por organismos credenciados no Mapa. Estão dispensados da certificação aqueles produzidos por agricultores familiares de organizações de controle social cadastradas no Ministério, que vendem exclusivamente de forma direta ao consumidor.

Fonte: MAPA

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.