INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.577

INFORMATIVO N° 1.577

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira

DATA: 21/10/2021

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo FETAG-RS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais. Um programa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos filiados. Transmitido em todo o Estado com informações para o trabalhador e a trabalhadora rural.

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AGENDAS EM BRASÍLIA TRATAM SOBRE PREÇO MÍNIMO DA UVA

Nesta quarta-feira (20), a Fetag-RS e a Comissão Interestadual da Uva estiveram em Brasília para uma série de reuniões que tratou sobre o preço mínimo da uva. A Federação foi representada pelo vice-presidente, Eugênio Zanetti. As audiências foram marcadas pelo deputado federal Heitor Schuch.

As agendas tiveram início na parte da manhã, na sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com o diretor de Política Agrícola e Informações, Sérgio de Zen, e com o superintendente de Inteligência e Gestão de Oferta, Allan Silveira dos Santos.

Na parte da tarde, as agendas foram realizadas no Ministério da Economia, onde houve reunião com a Secretária de Política Econômica, Mônica Avelar, e no Ministério da Agricultura em que a comitiva gaúcha conversou com Carlos Muller, coordenador geral de Vinhos e Bebidas do MAPA.

A Fetag-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais solicitaram que o preço mínimo da uva seja reajustado, pois o custo de produção subiu muito nos últimos meses em praticamente todas as cadeias produtivas. De acordo com o levantamento da Comissão Interestadual da Uva, o custo de produção variável ficou em R$1,34, 21,8% maior do que em 2020, quando o valor foi de R$1,10.

Conab, Ministério da Agricultura e Ministério da Economia são os responsáveis pela elaboração dos custos de produção e emissão do parecer que é encaminhado ao Conselho Monetário Nacional, que irá definir o valor na reunião do mês de novembro.

De acordo com Eugênio Zanetti, “esperamos que o valor definido pelo Conselho Monetário Nacional não fique inferior ao custo de produção, pois caso contrário o agricultor ficará em uma situação complicada”.

Também participaram das reuniões, Cedenir Postal, presidente da Comissão Interestadual da Uva e do STR de Bento Gonçalves; Olir Schiavenin, presidente do STR de Flores da Cunha; Sandra Meneguzzo, presidente do STR de São Marcos; e Diego Kiefer, assessor parlamentar do deputado federal Heitor Schuch.

 

FETAG-RS TRATA DE PROBLEMAS NO CANCELAMENTO DE DAP

Na terça-feira (19), a FETAG-RS participou de videoconferência com a Coordenação de Cadastro do Agricultor Familiar (COCAF), da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF/MAPA) para tratar de problemas no cancelamentos de DAP que estão atingindo o Rio Grande do Sul. A agenda foi marcada pelo deputado federal Heitor Shuch, que participou da reunião.

A Fetag-RS recebeu relatos dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de pedidos de cancelamentos de DAP que foram realizados no mês de agosto, mas que até agora não foram atendidos.

De acordo com a representante da Cocaf na reunião, Silvia Cristina Castanheira Maia, o órgão apresenta déficit de funcionários e recebe grande demanda de cancelamentos de DAP. Além disso, equipe de TI está com atenções voltadas principalmente para o novo programa do CAF, que deverá ser implantado no mês de dezembro.

O vice-presidente da Fetag-RS, Eugenio Zanetti, cobrou de maneira forte o andamento dos pedidos já encaminhados e que estão há meses na fila de espera. De acordo com Zanetti, “a situação precisa ser resolvida urgentemente, pois os agricultores familiares que precisam encaminhar seus financiamentos para o plantio das lavouras estão sendo prejudicados”.

Foi definido que a Contag irá reencaminhar todos os ofícios da Fetag-RS que ainda não foram atendidos para que no máximo até semana que vem as DAPs sejam canceladas.

A secretária de política agrícola da Contag, Vânia Pinto, também participou da reunião.

 

BRASIL AUMENTA EXPORTAÇÕES DE ARROZ EM SETEMBRO MESMO COM DIFICULDADES NO FRETE

As exportações brasileiras de arroz (base casca) ganharam fôlego em setembro, apesar das dificuldades provocadas

pela alta do preço do frete marítimo. No mês passado, os embarques totalizaram 130,2 mil toneladas, contra importações de 79,1 mil, o que garantiu um saldo de 51,1 mil toneladas, informa a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), baseada em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

Com esse resultado, as vendas externas do cereal em setembro superaram em mais de 52 mil toneladas o volume que foi vendido no mesmo mês de 2020, quando o resultado alcançou somaram 78,1 mil toneladas. Os principais destinos das exportações em setembro foram Cuba (44,7 mil toneladas), Venezuela (32,2 mil), Senegal (29,5 mil), Serra Leoa (11,7 mil) e China (3,2 mil).

Segundo a gerente de Exportações da Abiarroz, Carolina Telles Matos, o aumento da demanda mundial pelo cereal e a intensificação das ações promocionais do Projeto Brazilian Rice – desenvolvido pela associação em parceria com a Apex-Brasil – contribuíram para o bom desempenho das vendas externas do setor no mês passado.

Mesmo assim, o cenário ainda é de adversidade para a orizicultura no mercado global, acrescenta o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan. Isso porque, assinala, a elevação dos valores do frete marítimo tem prejudicado as exportações, especialmente para mercados com maior valor agregado, como os do Peru e dos EUA.

“No início do ano, o preço do contêiner para o Peru era de US$ 1 mil e hoje custa US$ 7,5 mil. No mesmo período, o valor do contêiner para os Estados Unidos saltou de US$ 1 mil para cerca de US$ 10 mil”, diz o dirigente da Abiarroz.

Fonte: Canal Rural 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.