INFORMATIVOS
INFORMATIVO N° 1.593
INFORMATIVO N° 1.593
REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo oliveira
DATA: 04/01/2022
SITE: www.fetagrs.org.br
ESTIAGEM DEIXA 5,4 MIL FAMÍLIAS SEM ACESSO À ÁGUA NO RS
Com 5.475 famílias sem acesso a qualquer fonte de água por causa da estiagem que castiga propriedades rurais no Rio Grande do Sul, autoridades discutiram nesta segunda-feira (3) a adoção de um plano de emergência. No primeiro momento, 80 reservatórios estão sendo distribuídos aos municípios em situação mais severa. Outros tanques semelhantes, cada um com capacidade para armazenar 4,2 mil litros, devem ser adquiridos nos próximos dias.
A prioridade é atender à necessidade de água para consumo humano e animal. Essa foi a principal definição de um encontro que reuniu, no Palácio Piratini, técnicos da Defesa Civil, da Emater/RS e das secretarias de Obras, da Agricultura, do Meio Ambiente e da Saúde.
— São pessoas que não têm água potável para beber. Precisamos socorrê-las o mais rápido possível — afirma o coordenador da Defesa Civil, coronel Júlio César Rocha Lopes.
Durante a reunião, ficou claro para os participantes que o Estado está enfrentando a pior seca dos últimos 17 anos. Em 2005, 9,5 milhões de gaúchos sofreram com a escassez de chuvas. O campo perdeu 6,3 milhões de toneladas nas safras de soja, milho, arroz e feijão, levando 447 municípios – de um total de 497 – a decretar situação de emergência.
Agora, 110 municípios decretaram emergência até a tarde desta segunda-feira. Conforme dados apresentados na reunião pela Emater, a seca já atingiu 6.340 localidades, disseminando prejuízos em 138.854 propriedades rurais, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste.
Por enquanto, as culturas de milho e soja são as mais atingidas, com 101,4 mil produtores relatando perdas. Além da falta de água, os animais são castigados pela fome, uma vez que as pastagens estão morrendo por causa das altas temperaturas.
— Depois de 2005, este é o ano mais complexo. Lá, uma estiagem emendou na outra, algo que está se repetindo agora. Os dados que apresentamos expressam o tamanho do buraco da seca e não há perspectiva de um volume uniforme de chuva no curto prazo — alerta o diretor-técnico da Emater, Alencar Rugeri.
Na tentativa de mitigar os efeitos da seca, a Secretaria da Agricultura deslocou para as regiões mais críticas quatro máquinas de perfuração de poços. Segundo a secretária Silvana Covatti, a partir da próxima semana, começam a ser liberados parte dos R$ 201 milhões do programa Avançar destinados à irrigação. Outras ações devem ser discutidas nesta terça-feira (4) com o governador Eduardo Leite.
Silvana deixou mais cedo a reunião com os técnicos do governo para conversar com o secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Guilherme Bastos Filho.
— Não para de chegar pedido. Agora que viramos o ano e já temos à disposição o orçamento de 2022, vamos dar início às licitações para contratar empresas de perfuração de poço, construção de açudes e cisternas. A principal preocupação é levar água às pessoas e aos animais. Ao ministério, pedi ampliação do prazo para o plantio de soja, alongamento e renegociação dos financiamentos de custeio e investimento. Na quarta-feira (5), converso com a ministra Tereza Cristina e quem sabe já tenho alguma resposta — diz Silvana.
Fonte: GZH
PREVISÃO DE CHEGADA DE FRENTE FRIA. SAIBA OS IMPACTOS
Nesta terça-feira (04/01) o dia terá a atuação de sistemas típicos de verão em grande parte do país. Ao norte da região nordeste e alguns pontos ao norte do país, terão a influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), favorecendo a formação das nuvens carregadas. Sobre o centro-oeste e algumas áreas do sudeste, as instabilidades de altitude provocadas pelo sistema Alta da Bolívia contribuem para o levantamento de ar e consequentemente a formação de nuvens carregadas. Também, no centro-oeste e sul do país, a presença dos Jatos de Baixos Níveis leva o ar quente e úmido para algumas, fornecendo condições para o aumento nas instabilidades, resultando em chuvas localmente fortes.
Para os próximos dias, o avanço de uma frente fria – um sistema de chuvas – contribuirá com o alinhamento das instabilidades sobre a faixa central do país, levando chuvas desde SC até a região sudeste, especialmente na quarta-feira (05/01). As instabilidades da frente fria também ajudam a organizar um corredor de umidade que sai da região amazônica passando pelo norte do centro-oeste e parte do nordeste, levando as condições de chuvas para essas áreas. As projeções indicam que os maiores volumes no decorrer da semana, se concentram na grande região de Belo Horizonte, na parcela central de MG, podendo superar os 200 mm. Já em áreas do sul do MA, sul do PI, norte do TO, faixa central do PA e norte do GO também poderão registrar volumes significativos no decorrer dessa semana. Por outro lado, a tendência é de que após a passagem da frente fria, o sul do RS terá novamente um período de tempo seco.
Região Sul
A passagem de um frente fria pelo oceano, contribui com as chuvas no extremo sul da região. Além disso, a presença dos Jatos de Baixos Níveis fornece a quantidade de umidade necessária para a manutenção das chuvas sobre o RS. A tendência indica que os volumes poderão se aproximar da marca dos 40 mm na parcela central do estado. Assim como no sudoeste do PR, com alguns pontos onde os acumulados superaram os 50 mm pontualmente. Por outro lado, entre o nordeste do RS e leste de SC, a tendência é de um tempo mais seco, contudo, há condições para o registro de pancadas de chuvas rápidas e isoladas.
Fonte: Portal Agrolink
A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE
A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – FETAG e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.
Para o tesoureiro-geral da FETAG-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.
O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2021 é de R$ 37,00 (trinta e sete reais) por membro do grupo familiar.