INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.622

INFORMATIVO N° 1.622

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 26/4/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

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REUNIÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DISCUTE PROBLEMAS NO INSS QUE AFETAM A AGRICULTURA E PECUÁRIA FAMILIAR

 

Foi realizada na segunda-feira (25), a reunião de trabalho da Comissão Mista Permanente de Defesa Pública do Consumidor e do Contribuinte e Participação Popular, presidida pelo deputado estadual Elton Weber, marcada para tratar sobre os diversos problemas que estão sendo enfrentados pelos(as) agricultores(as) e pecuaristas familiares no que se refere ao INSS. A reunião foi uma demanda da Fetag-RS e dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais do Estado.

Nos últimos meses, a Fetag-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais têm recebido inúmeros relatos de situações que prejudicam os(as) agricultores(as) e pecuaristas familiares, que não conseguem obter atendimento das agências do INSS ou que tem suas solicitações indeferidas sem justificativa plausível.

A Fetag-RS entregou documento para a Comissão com uma série de problemas que estão sendo encontrados no INSS, dentre eles, a falta de peritos e de estrutura do INSS, fechamento de agências, robotização dos atendimentos, problemas no atendimento via telefone 135, as longas distâncias que algumas vezes precisam ser percorridas pelo beneficiário em busca de atendimento nas agências, sendo que existem relatos de casos em que ao chegar ao local marcado para a perícia o(a) agricultor(a) não foi atendido pelo perito que estava ausente.

Em sua fala, o presidente da Fetag-RS Carlos Joel da Silva trouxe para discussão a preocupação do movimento sindical com o sucateamento do INSS, que vem sofrendo com a falta de investimentos por parte do governo federal. “Entendemos que é preciso dar maior atenção para o INSS e investir na qualificação da estrutura de atendimento aos beneficiários. Estamos vendo agências sendo fechados devido a falta de servidores. Quando será realizado concurso público para a contratação de pessoal? É urgente que isso aconteça, pois os servidores atuais não conta da demanda e isso não é culpa deles”.

Joel também denunciou o desconto mensal não autorizado de 2% que está sendo realizado nos benefícios previdenciários dos(as) agricultores(as) e pecuaristas familiares pela Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (CONAFER), entidade que, mesmo sem possuir registro sindical, firmou convênio com o INSS.

Como encaminhamento, será redigido um documento único, embasado pela denúncia da Fetag-RS, a ser encaminhado para a bancada gaúcha em Brasília, com o apoio da OAB e do Ministério Público do Estado. O deputado Elton Weber se comprometeu a levar o tema para o conhecimento do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdeci Oliveira, para que o parlamento possa aderir e reforçar os pleitos.

Também presentes a coordenadora estadual de mulheres da Fetag-RS, Maribel Moreira, representantes das regionais sindicais, do INSS, da Defensoria Pública do Estado, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Sindicato dos Servidores Públicos Federais.

 

 

AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE CRISE NA SUINOCULTURA GAÚCHA

Na manhã desta segunda-feira (25), a Fetag-RS participou de Audiência Pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa que discutiu a crise enfrentada pela suinocultura no estado do Rio Grande do Sul e as possíveis alternativas para viabilizar o setor.

Nos últimos seis anos, houve crescimento próximo a 40% no setor da suinocultura, porém, no início de 2022, uma profunda crise financeira em decorrência do excesso de produção e da elevação dos preços dos insumos que compõem a ração, ocasionaram uma queda drástica nos preços pagos aos produtores.

O momento ruim já está gerando consequências graves para os(as) produtores(as), sendo que alguns já desistiram da atividade e cerca de 15 mil matrizes podem ser descartadas. A situação exige atenção especial ao suinocultor independente, para os quais os prejuízos já ultrapassam os R$ 300,00 por animal vendido.

A Fetag-RS destacou que além dos problemas de mercado, alto custo de produção e dos crescentes prejuízos que os(as) agricultores(as) vêm enfrentando, pois mais uma vez ficaram sem possibilidade de acesso ao crédito para custeio e investimento, inclusive no âmbito do PRONAF. Também foi reforçado aos presentes a importância da aprovação do PLN1, que recompõe o orçamento do atual Plano Safra, além da criação políticas publicas de incentivo à produção de milho e a regularização de pequenas agroindústrias de beneficiamento da carne suína.

Participaram da audiência deputados estaduais, e entidades ligadas ao setor produtivo.

RS INICIA A SEMANA COM FORTES CHUVAS

O Rio Grande do Sul passou por um período um pouco mais prolongado de tempo seco, acelerando a colheita, que alcança quase 85% das áreas instaladas.

A chuva forte retorna à Metade Sul do Estado a partir de segunda-feira (25). O acumulado passa dos 100 milímetros em apenas 24 horas nas regiões da Campanha e da Zona Sul.

Posteriormente, embora o acumulado seja mais baixo, a chuva não irá parar completamente até o dia 1º de maio. A primeira semana de maio será fria, mas sem potencial para formação de geadas.

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.