INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.628

INFORMATIVO N° 1.628

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 17/5/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

 

Informativo desta terça-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

As últimas notícias sobre o meio rural você encontra aqui!

 

REUNIÃO COM MINISTÉRIO DA ECONOMIA GERA APREENSÃO PARA A FETAG-RS

Na quinta-feira (12), as entidades representativas da agricultura familiar da Região Sul (Fetag-RS, Fetaesc e Fetaep) estiveram reunidas com o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Economia, Rogério Boueri, em que foram tratados temas relativos à pauta da estiagem e do Plano Safra. A agenda foi marcada pelo deputado federal Heitor Schuh, presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar.

 

Na reunião, ficou claro para a Fetag-RS que o Governo Federal não pensou em outras medidas para a estiagem além do rebate dos 35% para o Pronaf. Os demais agricultores, ficarão reféns do Manual de Crédito Rural e não terão nenhuma medida de auxílio, nem sequer prorrogações.

 

De acordo com Boueri, a previsão da retomada dos financiamentos do atual Plano Safra não deve acontecer antes do dia 23 de maio. A previsão do subsecretário para o próximo Plano Safra também não é positiva para os produtores rurais, pois além da falta de recursos, há o problema dos juros, que deverão ter alta significativa, o que traz preocupação para o setor, pois ela é apenas um dos elementos, que somado ao seguro, ao Proagro e as taxas bancárias, eleva muito o custo da operação financeira para o plantio.

 

Para o presidente de Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, “estamos vivendo dias sombrios, em que se faz necessária uma pressão muito forte e articulação dos parlamentares que defendem a agricultura e a pecuária familiar para que sejam buscados recursos para atender as demandas do setor, principalmente em relação as pautas da estiagem, e evitar que os juros sejam muito elevados.”

 

Joel diz que é fundamental estender o desconto dos 35% para as operações que vão vencer a partir de 1 de agosto até 31 de dezembro e solucionar a questão dos produtores que financiaram através de cooperativas, que agora não tem como alongar suas dívidas.

 

A partir do dia 23 de maio, a Fetag-RS estará em Brasília para uma série de reuniões em que serão buscadas soluções para os problemas que afligem a agricultura e a pecuária familiar.

 

Participaram da reunião assessores das federações, representantes das regionais sindicais e o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti.

 

 

FETAG-RS COBRA AGILIDADE NAS ANÁLISES DO TERRA BRASIL

Na quinta-feira (12), a Fetag-RS esteve em reunião com representantes do Banco Central para tratar sobre o Programa Nacional de Crédito Fundiário, o Terra Brasil. Representando a Fetag-RS, participaram da agenda o vice-presidente, Eugênio Zanetti, e os assessores de política agrícola Kaliton Prestes e Adrik Richter.

A Federação cobrou agilidade na solução dos recorrentes erros que vem atrasando as contratações das propostas que já estão aprovadas pelo programa em nível estadual e federal. “O Terra Brasil deveria estar sendo mais ágil, mas segue travado há muito tempo. Para a agricultura e a pecuária familiar é fundamental que seu funcionamento seja prioridade para o governo”, afirma Zanetti.

Também participou da reunião o assessor do gabinete do deputado federal Heitor Schuch, Diego Kiefer.

 

 

CICLONE, FORTES VENTOS E POSSIBILIDADE DE NEVE: COMO SERÁ A TERÇA-FEIRA NO RS

Ao que tudo indica, a semana mais gelada do ano — até agora — chegou. Isso porque o avanço de um ciclone deve deixar a temperatura baixa e provocar vento de até 100 km/h, o que contribui ainda mais para a sensação de frio intenso na maior parte do território gaúcho nesta terça-feira (17).

Além do frio, o dia é de alerta para a possibilidade de estragos causados pela ventania. Na noite dessa segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento Regional convocou uma coletiva de imprensa para orientar a população sobre os cuidados necessários para enfrentar a tempestade, batizada pela Marinha de Yakecan – “o som do céu”, em tupi-guarani. O evento, que afeta principalmente o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, deve atingir o ápice na tarde desta terça.

Em diversas cidades gaúchas houve suspensão de aulas e há mobilização das autoridades, que se preparam para atender eventuais demandas geradas pela tempestade. As empresas responsáveis pelo abastecimento de energia elétrica e água no Estado também anunciaram reforço no atendimento nesta terça-feira.

Conforme o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Rogério Rezende, o ciclone deve afetar principalmente a faixa leste do Estado, incluindo todo o Litoral Norte, Litoral Sul e a Região Metropolitana.

 — Ele vai se formar e se deslocar mais a partir da noite de hoje (segunda-feira), entre a noite e a madrugada. O ápice da atuação desse sistema é para amanhã (terça-feira) e ainda pela manhã do dia 18. Depois, ele se desloca saindo para o mar e deve atingir mais a região costeira — explicou o profissional, em entrevista à Rádio Gaúcha nesta segunda-feira.

O meteorologista afirmou, ainda, que pode nevar principalmente na Serra:

—  A gente vai ter condição de vento, e como ele vem com precipitações, a possibilidade de chuva congelada e neve não está afastada. Dependemos, agora, do grau de queda das temperaturas. Quando se fala em neve, arrisca as áreas mais altas, porque as temperaturas são mais baixas. Mas não se pode descartar as áreas mais planas.

Temperaturas

A temperatura mais baixa do RS nesta terça, 0°C, deve ser registrada em São José dos Ausentes. Já a máxima, que não passa de 17°C, pode aparecer em Morrinhos do Sul, no Litoral Norte, e em Alto Feliz, no Vale do Caí. Os termômetros da Capital vão de 10°C a 14°C.

Ainda para esta terça-feira, há risco de chuva isolada em quase rodas as regiões. Turuçu, São José do Norte e Tavares, as três no sul gaúcho, marcam os maiores acumulados do Estado: 24mm (cerca de 15% do volume de chuva previsto para o mês nos municípios). O tempo fica firme, com sol entre nuvens, apenas na Fronteira Oeste.

Pouca coisa muda na quarta-feira (18). Chove de maneira isolada em todo o Rio Grande do Sul. As menores temperaturas do dia estão previstas para cidades da Serra — região onde ainda deve haver risco de neve — e seguem abaixo de 5°C. Veja a lista:

São José dos Ausentes: 0°C

Cambará do Sul: 2°C

Bom Jesus: 3°C

Bento Gonçalves: 4°C

Os termômetros de Camaquã, na Região Sul, marcam 20°C, a máxima do RS. A variação térmica na Capital fica entre 11°C e 16°C.

Veja como deve ficar o tempo na sua região nesta terça-feira (16):

Região Metropolitana: a terça-feira (16) terá tempo instável, com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia. Em Esteio, os termômetros variam de 10°C a 14°C.

Serra gaúcha: a terça-feira (16) terá tempo instável, com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia. À noite, há risco de neve. Em Vacaria, os termômetros variam de 4°C a 8°C.

Litoral Norte: a terça-feira (16) terá tempo instável, com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia. Em Torres, os termômetros variam de 10°C a 14°C.

Litoral Sul: a terça-feira (16) terá tempo instável, com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia. Em Rio Grande, os termômetros variam entre 10°C e 14°C.

Região Norte: a terça-feira (16) terá tempo instável, com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia. Em Passo Fundo, os termômetros variam de 5°C a 9°C.

Fonte: GZH

 

 

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.