INFORMATIVOS

INFORMATIVO N° 1.675

INFORMATIVO N° 1.674

REDACÃO: Hoana Talita Gehlen/Eduardo Oliveira

DATA: 24/11/2022

SITE: www.fetagrs.org.br

Informativo desta quinta-feira está no ar!

Notícias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul e dos 321 Sindicatos dos Trabalhadores Rurais filiados.  Disponível em todo o Estado com informações para o agricultor, agricultora e pecuarista familiar.

RETOMADA DO PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL É FUNDAMENTAL PARA O PRÓXIMO ANO

A Fetag-RS, através da sua Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar (Coohaf), esteve em Brasília nesta semana para discutir, juntamente com a Contag, a retomada do Programa de Habitação Rural com a equipe de transição do governo federal que assumirá em 1º de janeiro.

O presidente da Coohaf, Juarez da Rosa Cândido, que esteve em Brasília representando a Fetag-RS e Coohaf nas audiências, está otimista, pois, de acordo com a equipe de transição do próximo governo federal, o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) será retomado nos primeiros 100 dias de governo.

A Fetag-RS, através da Coohaf, e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, já estão se organizando para que, assim que o programa seja retomado, iniciar a seleção dos projetos a serem contemplados. Atualmente, mais de 5 mil solicitações de moradias estão represadas nos Sindicatos do Estado.

Para a Fetag-RS moradia significa qualidade de vida para homens e mulheres que vivem no meio rural.

BRASIL DEVE ALCANÇAR SUPERPRODUÇÃO DE MEL

Para o agronegócio, o clima é um dos fatores mais importantes e determinantes para uma boa safra. E na apicultura não é diferente. Segundo especialistas, esse ano o clima está muito favorável para produção, principalmente no Sul (chuva retornando dentro da média histórica de pluviometria), Nordeste (com menos seca) e Sudeste (com bastante chuva). De acordo com dados da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (ABEMEL), foram produzidas, no Brasil, 55 mil toneladas de mel, em 2021. O professor Armindo Vieira Junior, fundador da Cia da abelha e membro da Escola de Apicultura, estima que, no fim de 2022, o Brasil deverá produzir em entre 56 e 60 mil toneladas de mel. “Tudo indica que será um recorde de safra, a maior produção já atingida”, prevê o especialista.

Manoel do Nascimento, de Goiás, resolveu empreender na apicultura há três anos e prevê uma superprodução para o seu negócio, neste ano. Aluno de apicultura do professor Armindo, o goiano aprendeu os manejos essenciais para superprodução do mel orgânico e hoje colhe os frutos dessa dedicação. “Tudo que eu sei hoje sobre apicultura aprendi na Escola de Apicultura. Foi tudo ensinado passo a passo: como montar o apiário, escolha do local para obter os primeiros enxames, como vender no atacado e no varejo, como obter os selos, entre outros aprendizados. E colocando tudo isso em prática consegui a superprodução”, conta o apicultor Manoel.

Hoje, Manoel tem 70 colmeias e com isso produz mais de 2.500 litros de mel por ano. Cada litro, ele vende por R$ 60,00. “Depois de muito trabalho, consigo faturar cerca de 150 mil, ao final de um ano”, diz o Goiano.

Não à toa, o Brasil é o maior produtor de mel orgânico do mundo. “Nosso mel é o mais procurado, prova disso é que mais de 80% do mel produzido aqui vai para o E.U.A e para Alemanha. Nossas abelhas são miscigenadas, elas são muito resistentes a patologias e aos predadores, por isso não necessitam de remédios e antibióticos. Esse mel puro e orgânico é muito disputado no mercado, mas ainda não temos tantos produtores disponíveis assim no Brasil para atender essa demanda”, explica Armindo.

Segundo o especialista em apicultura, atingir a maior produção de mel da história está nas mãos do Sul do país, mesmo essa região representando apenas 20% do território nacional. “O Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão entre os cinco estados que mais produzem mel no país. De acordo com o calendário apícola, criado pela Cia da Abelha, no sul, no período de outubro a dezembro é quando acontece a maior produção de mel”.

Os dados foram divulgados pela ABEMEL.

Fonte: Portal Agrolink

BRASIL E PARAGUAI ASSINAM ACORDO PARA AÇÕES CONJUNTAS NA ÁREA DE SAÚDE ANIMAL

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) do Brasil e o Ministério da Agricultura e Pecuária do Paraguai firmaram um memorando de entendimento sobre cooperação em saúde animal. O objetivo é que os dois países possam cooperar no intercâmbio de informação sobre saúde animal, na ação conjunta de vigilância epidemiológica nos municípios localizados na linha de fronteira e na ação conjunta de vigilância sanitária nos pontos de ingresso na linha de fronteira.

O documento foi assinado nesta terça-feira (22) pelo ministro Marcos Montes e o ministro paraguaio Santiago Bertoni. “O Memorando será um relevante instrumento de cooperação na área de saúde animal, pois Brasil e Paraguai possuem desafios semelhantes, em especial, nas regiões fronteiriças”, disse o ministro brasileiro.

Os ministros também conversaram sobre os trâmites necessários para possibilitar o cultivo de tilápia no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu, que fica na fronteira entre so dois países. O potencial produtivo é estimado em 400 mil toneladas anuais de tilápia, com faturamento anual de R$ 2 bilhões e geração de 10 mil postos de trabalho diretos e 40 mil postos indiretos.

Para viabilizar a produção, é preciso uma alteração lei por parte do Paraguai e remodelação do Acordo para Conservação da Fauna Aquática nos Cursos dos Rios Limítrofes celebrado entre os respectivos governos em 1999 para autorizar o cultivo de espécies exóticas no reservatório.

Fonte: MAPA

SECRETARIA DA AGRICULTURA RECOMENDA REFORÇO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA INFLUENZA AVIÁRIA

Iniciativa privada, produtores e criadores devem reforçar medidas de biosseguridade das granjas avícolas após a recente confirmação de casos de Influenza Aviária Altamente Patogênica (IAAP – vírus H5N) em aves não comerciais na Colômbia e no Peru. O alerta foi feito pela Divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) por meio de nota técnica.

Conforme a médica veterinária e fiscal estadual agropecuário da Seapdr, Ananda Paula Kowalski, a influenza aviária é uma doença altamente contagiosa, causada por vírus que pode ser transmitido pelo ar, água, alimentos, materiais e veículos contaminados, bem como pelo contato com aves doentes. “Aves silvestres de vida livre representam a maior ameaça. A doença nunca foi detectada no Brasil, porém o aumento do número de casos em diversos países e sua ocorrência na América do Sul alerta para a atenção redobrada, especialmente devido à migração de aves do Hemisfério Norte para o Sul”, destaca Ananda. O Rio Grande do Sul abriga dois importantes sítios de aves migratórias: o Parque Nacional da Lagoa do Peixe e a Estação Ecológica do Taim.

A médica veterinária pontua quer o Serviço Veterinário Oficial (SVO) do Estado está atento e atua de forma contínua na orientação dos produtores quanto às medidas preventivas para evitar a entrada de doenças nas granjas. “Um amplo trabalho de vigilância em granjas avícolas com avaliação clínica de aves e colheita de amostras vem sendo realizado em todo território nacional”, explica Ananda. Ela conta que, até o momento, foram visitadas 328 granjas e coletadas 10.824 amostras no Rio Grande do Sul.

“Na sequência, o SVO iniciará uma vigilância em aves de subsistência (fundo de quintal) em propriedades localizadas em áreas de rota migratória, consideradas de maior risco para influenza aviária”, continua a fiscal. “Além da demonstração de ausência de circulação viral, a vigilância tem o objetivo de adoção de ações de contenção e mitigação o mais rápido possível caso a doença seja detectada no território nacional”, esclarece.

Segundo Ananda, caso sejam observados sinais respiratórios, nervosos, digestivos ou ainda mortalidade elevada de aves em curto espaço de tempo, sejam elas comerciais, de subsistência ou silvestres, o Serviço Veterinário Oficial deve ser notificado imediatamente. A notificação pode ser realizada diretamente às Inspetorias de Defesa Agropecuária (telefone, e-mail ou pessoalmente) ou ainda através do whatsapp (51) 98445-2033. “O Brasil é o maior exportador mundial de carne frango e manter a sanidade do plantel é um desafio que depende do esforço conjunto”.

Recomendações do Programa Estadual de Sanidade Avícola do RS

O Programa Estadual de Sanidade Avícola do Rio Grande do Sul recomenda aos avicultores que revisem o estado geral da estrutura física de suas granjas e intensifiquem os procedimentos de prevenção com especial atenção:

– telas dos galpões e passarinheiras íntegras para que evitem a entrada de pássaros;

– corrigir falhas de vedação nos galpões;

– remoção de ninhos de pássaros nos telhados e de entulhos no entorno dos galpões que possam servir de abrigo para roedores;

 – veículos devem ser desinfetados antes da entrada e na saída das granjas;

– controle rigoroso do trânsito de veículos e pessoas. Não permitir a entrada de pessoas que não fazem parte do processo de produção;

– manter registro de entrada de pessoas e veículos;

– utilização de roupas e calçados exclusivos dentro dos aviários;

– pessoas que trabalham nas granjas devem evitar ao máximo o contato com outras aves;

– controle permanente de roedores;

– proteger fontes de água e caixas d’água.

Fonte: SEAPDR

A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL MANTÉM O MOVIMENTO FORTE E ATUANTE

A Contribuição Sindical dos(as) Agricultores(as) Familiares é realizada para o Sistema Confederativo – CONTAG – Fetag e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Ela é devida por toda a categoria, trabalhadores(as) ou empregados(as). Ou seja, todos aqueles que são trabalhadores rurais e não possuem empregados e exercem a atividade rural, individualmente ou em regime de economia familiar, sendo proprietário, arrendatário, parceiro, meeiro ou comodatário.

Para o tesoureiro-geral da Fetag-RS, Agnaldo Barcelos, a Contribuição Sindical é uma das formas de manter o Movimento Sindical atuante, forte e em constante luta para assegurar o direito dos agricultores familiares. Agnaldo reitera que embora a Contribuição seja facultativa, é uma obrigação dos agricultores(as), pois quando da conquista de um benefício para a classe todos recebem as melhorias.

O valor da Contribuição Sindical da Agricultura Familiar referente ao exercício 2022 é de R$ 40,50 (quarenta reais e cinquenta centavos) por membro do grupo familiar.